segunda-feira, 21 de março de 2011

Polícia Civil prende mais um acusado de envolvimento no assassinato de lavradores em Açailândia

Em uma ação conjunta da Superintendência de Polícia Civil do Interior, (SPCI), juntamente com investigadores da Delegacia do município de Governador Nunes Freire, coordenada pelo Delegado Ricardo Pinto, localizado um dos homens envolvidos no assassinato de dois lavradores, ocorrido em Açailândia. O comerciante João Cardoso da Silva, de 54 anos, foi preso na tarde desta sexta-feira, (18), em sua residência localizada no Centro da cidade de Tucumã, no estado do Pará.

Ele é um dos suspeitos de queimar e ocultar os corpos de Gilberto Ribeiro Lima, 22, e Vanderlei Ferreira de Meireles, 24. As vítimas eram moradoras do assentamento Guarantã do Norte, próximo a Açailândia.

Após vários levantamentos, a equipe de investigação da Polícia Civil identificou a localização do suspeito no estado do Pará.  De acordo com o Delegado Ricardo, o suspeito não resistiu à prisão e confessou sua participação no assassinato.

O suspeito segue neste sábado, (19), para a capital maranhense, onde será apresentado na SPCI, e em seguida encaminhado ao Centro de Triagem de Pedrinhas. 

O Crime

Segundo informações, Gilberto Ribeiro Lima, prestava serviços de roçado na fazenda de Adelson Araújo, acusado de ter mandado executar a vítima e seu amigo Vanderlei para não pagar uma dívida referente a um serviço contratado no valor de aproximadamente 700 reais.

Gilberto foi morto com um tiro na cabeça enquanto que Vanderlei com sete tiros e um pancada de enxada, também na região superior da cabeça. A arma utilizada no crime teria sido uma espingarda calibre 20.

A Polícia Civil já havia prendido, em fevereiro, o acusado de ser o mandante do crime, o fazendeiro Adelson Araújo, e seus dois filhos, Marciel Silva Araújo, 29 anos, e Marceone Silva Araújo, 30, suspeitos de queimar e ocultar os corpos das vítimas, além de Raimundo do Nascimento Santos, de 34 anos, que seria um dos autores do duplo homicídio. Os três primeiros já foram soltos através de Habeas Corpus e respondem ao processo em liberdade.

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