sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Estrada de Ferro Carajás foi liberada por manifestantes, afirma Vale.

Empresa conseguiu, na Justiça, a reintegração de posse da ferrovia. Protesto exigia construção de um viaduto no local.

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A estrada de Ferro Carajás foi liberada na noite de ontem (7), segundo a assessoria de comunicação da Vale. A empresa conseguiu, na Justiça, a reintegração de posse da ferrovia que havia sido interditada por moradores do povoado de Outeiro dos Pires, localizado no município de Santa Rita, que fica a 70 km de São Luís.

Os manifestantes montaram acampamento às margens dos trilhos. Atearam fogo em pneus para impedir a passagens dos trens. O protesto foi organizado por moradores que querem a construção de um viaduto de um lado ao outro do trilho, para que as pessoas possam atravessar em segurança.

O protesto interrompeu o escoamento da produção de uma das maiores jazidas de minério de ferro do mundo. Há três dias, a companhia não consegue transportar o que extrai da jazida de Carajás, no Pará, em direção ao porto de Ponta da Madeira, em São Luís, de onde o minério sai para exportação. A Estrada de Ferro Carajás tem 892 km, e também transporta 1.300 passageiros por dia. A Vale pede um prazo de dois anos para construir o viaduto reivindicado pelos moradores.

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