sexta-feira, 8 de março de 2013

MULHERES, homens e as diferenças que as favorecem!

* Por Anfrízio Menezes

No Dia Internacional da Mulher, não poderíamos ocupar este espaço com outro tema.
 
Portanto, este cronistinha de pouca tinta que vos escreve, na condição de fã número um desse SER de mistérios ainda não plenamente desvendados,  se rende a ELAS... E a ELAS rende esta singela e arriscada homenagem.

            Singela, pela simplicidade da abordagem. Arriscada, pelo perigo de mexer com a velha macharada. Mas vamos lá...

            Houve um tempo em que se acreditou que homens e MULHERES eram iguais.  Em nome da igualdade de direitos, acreditou-se que seres tão diferentes em essência pudessem pensar e agir do mesmo modo.

            Hoje já sabemos, com as contribuições das ciências humanas (em especial a Psicologia), que homens e MULHERES são mesmo diferentes -- o que qualquer pessoa pouco observadora já sabia ora, ora!

            Isso, obviamente, não significa que devam ter direitos diferentes. Mas o fato é que ELAS vêem o mundo de forma diferente, se expressam de forma diferente, e agem de forma diferente. E não há nada de errado nisso. Aliás, a graça de tudo está exatamente nessas diferenças entre os sexos.

            Outro dia, conversando com uma amiga que acaba de passar por uma separação depois de duas décadas de casamento, ouvi DELA que gostaria de ser homem. 

- ”Se existirem mesmo outras vidas, na próxima me nego a nascer MULHER!”, bradou essa amiga, cheia de revolta.

Na sua visão, MULHER sofre mais por ser mais emotiva, se preocupa mais e ainda é mais vulnerável aos efeitos implacáveis do tempo.

            De nada adiantou argumentar que existem, sim, inúmeras vantagens em ser MULHER. Que a sensibilidade serve não só para sofrer, mas, também, e principalmente, como antena para o mundo e para o outro.

            Na humilde opinião deste cronistinha, nós homens somos todos MULHERES imperfeitas. E incapazes de realizar metade do que ELAS conseguem!
 
Não à toa, nós temos mais músculos e força física. É que a natureza sabiamente nos deu esses recursos para compensar a falta de outros como inteligência emocional, sensibilidade, vaidade, capacidade de se colocar no lugar do outro, habilidade para fazer várias coisas ao mesmo tempo, etc., etc., etc. (e nem estamos citando que ELAS conseguem banhar, se maquiar, se perfumar, se trocar, se olhar no espelho, cantarolar, falar ao celular ao mesmo tempo...). Brincadeirinha. Estamos generalizando!
 
            Muitos de nós homens assumimos que preferimos -- inúmeras vezes e por inúmeras razões -- ser MULHER. Se não vejamos: ninguém as olha torto por chorar ao assistir a filmes do tipo “drama dramático”, por exemplo. Agora, vai um marmanjo chorar, vai...

            ELAS têm inúmeras opções de modelitos para usar (e não apenas calças e camisas como nossos pobrezinhos guarda-roupas!), além de armários entupidos de saltos altos (conheço uma que se equilibra em cima de quase meio metro de salto!). E tudo isso sem contar as conquistas diversas que tiveram nos últimos anos, como não ter que se casar e mesmo assim ter filhos – se assim preferirem!

            As MULHERES que assistiram ao filme “E se Fosse Você” (estrelado por Tony Ramos e Glória Pires) agradecem, todos os dias, pelo fato de terem nascido MULHER, apesar de certas chateações típicas do seu universo, como as obrigações estéticas, as visitas mensais que recebem do seu lado mais animal, etc. e tal.

            Mesmo assim, o fato de abrir latas com facilidade, “tirar água do joelho” em pé ou qualquer outra vantagem que possa haver no sexo masculino não fascinam ELAS ao ponto de “terem inveja” de nós marmanjos.

Cá entre nós amigão... Com tantas diferenças e vantagens em favor DELAS, temos a sensação de que perdemos esse “jogo” de goleada!

Mas para aqueles que “suaram a camisa”, resta uma longínqua esperança de que muitas DELAS hão de nos agradecer por nossa existência e pelo fato de podermos completá-las.

 Feliz dia Internacional da Mulher, MULHERES!

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