sexta-feira, 14 de março de 2014

Realocação de moradores de Pequiá de Baixo recebe novo apoio das indústrias siderúrgicas de Açailândia

Area onde sera contruido o bairro_thumb[6]

Área onde serão reassentadas as famílias de Pequiá de Baixo.

Açailândia - O processo de realocação de cerca de 320 famílias moradoras do Pequiá de Baixo, em Açailândia, no sul do Maranhão, coordenado pelo Ministério Público do Estado do Maranhão, recebeu novo apoio das siderúrgicas de ferro gusa na última sexta-feira (06.03). As siderúrgicas, que desde 2012 já contribuíram com despesas para o processo de desapropriação do terreno e elaboração do projeto urbanístico e habitacional, foram representadas pela diretoria do SIFEMA (Sindicato das Indústrias de Ferro Gusa do Estado do Maranhão) em reunião com a Associação de Moradores do Pequiá de Baixo e representantes da Prefeitura de Açailândia, onde concordaram em ampliar sua doação ao processo assumindo o custo complementar da desapropriação do terreno, que vinha sendo entrave no andamento do processo de realocação.

A reunião foi motivada por manifestação de moradores do Pequiá de Baixo, que desde a última quinta-feira (05) bloquearam temporariamente a BR 222 e permaneceram bloqueando até a última sexta-feira (06) as portarias de acesso às siderúrgicas Gusa Nordeste e Pindaré. “Sempre estivemos abertos ao diálogo e, desde o início do processo, nos mostramos dispostos a contribuir com a realocação dessas famílias para uma área adequada. As siderúrgicas cumpriram todos os compromissos assumidos voluntariamente junto ao Ministério Público”, ressalta o presidente do SIFEMA, Cláudio Azevedo.

O processo de realocação das famílias, conduzido pelo Ministério Público Estadual, prevê a parceria institucional do setor privado – siderúrgicas de ferro gusa e outras empresas com atuação na área e público, através da Prefeitura de Açailândia e dos governos do estado e federal. Cada parceiro assumiu, por meio de acordo, o compromisso de parte do programa de realocação e as demandas advindas de sua execução. Entretanto, até agora, apenas as siderúrgicas contribuíram financeiramente e cumpriram os acordos realizados. Em 2012, através do Sindicato das Indústrias de Ferro Gusa do Estado do Maranhão – SIFEMA, as empresas já haviam assumido e cumprido o compromisso de doar o valor necessário para bancar os custos com o processo de desapropriação do terreno que deverá abrigar os moradores. A área denominada de Sítio São João, de mais de 38 ha, foi escolhida  pelos próprios beneficiários e negociada pela Prefeitura do município. No ano passado, as  siderúrgicas concordaram em doar também os valores para elaboração do projeto urbanístico e habitacional, necessário para que o programa de construção de casas seja inserido em programas federais ou estaduais de construção de casas populares.

A nova doação das empresas à Prefeitura de Açailândia permitirá a complementação do valor da justa indenização ao proprietário do terreno escolhido para abrigar o conjunto habitacional. “As indústrias siderúrgicas nunca se furtaram de cumprir determinações legais ou executar ações de responsabilidade social, seja quando provocadas ou espontaneamente. Nesse caso, o governo  municipal nos procurou solicitando ajuda para dar andamento ao processo de realocação dessas famílias”, garantiu Cláudio Azevedo.  “Agora, esperamos que as outras partes envolvidas cumpram seus compromissos para que o processo de realocação seja concluído definitivamente”, completou.

Raquel Araújo Jornalista / Assessora de Comunicação Telefone: (98) 8156 1361 (Claro)  MSN:  raquelferna@gmail.com Skype: raquel.araujo_slz Twitter: @medeirosraquel Facebook: http://www.facebook.com/home.php?#!/profile.php?id=100001829136184

Nenhum comentário: