sexta-feira, 25 de julho de 2014

Vereadora Diomar acusa presidente do PRTB, João Câncio, de coação e ameaças

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Açailândia - Ao declarar na Tribuna da câmara de Açailândia que recebeu ameaças do presidente do PRTB, apesar de não ter citado nome, conclui-se tratar-se de João Câncio que é o presidente regional do partido, a vereadora Diomar da Silva Freire (PRTB) eleita em 2012 com o aval e escolha convencional da sigla, teria acusado o seu presidente de crime de coação, crime passível de pena de prisão.

Nos últimos dias os vereadores Bento Camarão (PMDB) e Professor Pedro (PDT), rasgaram as leis eleitorais e declararam em alto e bom som que os mandatos dados pelo voto do povo são seus e não do partido, desrespeitando textualmente as orientações dos presidentes dos diretórios dos dois partidos, claro, por pura falta de conhecimento (explico em outro post). O que nos leva a crer que esse pode ter sido o estopim para que a vereadora Diomar também pensasse da mesma forma e resolvesse na forma da lei, já que estava no uso da inviolável Tribuna da câmara, fazer severas acusações ao presidente da sua sigla.

O Blog tomou conhecimento que houve sim, a visita de um membro do partido, inclusive que seria Delegado Nacional da sigla, à vereadora Diomar, mas que a visita teria sido para cobranças de cumprimento do estatuto partidário que inclusive prevê o pagamento mensal de taxas; e que a vereadora como tem o controle do partido no município teria que cumprir com tais obrigações.

Enfim, as acusações aconteceram e constam em ata aprovada por unanimidade na câmara legislativa municipal, e precisa ser apurada pelo Ministério Público Eleitoral ou até mesmo pelas câmaras criminais cíveis.

Diomar disse textualmente: “Recebi ameaças do presidente do meu partido, na minha residência, para que votasse em um candidato que sequer sabe de onde é, e, que caso não o fizesse, seria expulsa do partido”.

Com a palavra o senhor João Câncio, presidente regional do PRTB no Maranhão que, ou se defende das acusações, ou assume o crime cometido.

O leitor desse humilde blog deve estar se perguntando, como tomo conhecimento de tudo que acontece nas sessões ordinárias da câmara de Açailândia se sou proíbido de adentrar na sala de trabalho da impresa para exercer a minha função de jornalista? Mato a sua curiosidade usando o velho ditado: “Mato a cobra e mostro o pau que matou a cobra”.

Como cidadão cumpridor dos meus deveres eleitorais e jurídicos, residente há mais de 20 anos no município de Açailândia e pagador dos meus impostos, a Constituição Federal me garante o acesso a tudo que é público. Como disse o Minstro Ayres Brito: “Tudo aquilo que é público, tem que se tornar público”. Partido desse princípio, uso dos meus direitos constitucionais e solicito de forma documental todas as Atas e atos praticados naquela casa de leis que um dia foi chamada de “”Casa do Povo”.

simples assim!

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