
Palácio dos Leões: Circo ou hospício
O dono do Palácio
Se Jackson Lago montasse bilheteria e cobrasse ingresso, o Palácio dos Leões, sede do governo do Maranhão, seria um circo a partir da madrugada da sexta-feira 17. Se Jackson Lago mandasse cercá-lo, o palácio seria hospício. Na noite da quinta-feira o TSE confirmou a cassação do governador Jackson Lago (PDT) e determinou que se empossasse imediatamente a senadora Roseana Sarney (PMDB), segunda colocada na eleição de 2006 - ele foi cassado por “abuso de poder político e econômico” na campanha. A partir daí, com a dramaticidade de uma comédia, Lago não decidiu “deixar a vida para entrar na história”, mas assumiu o risco de não deixar o Palácio dos Leões para entrar no anedotário da vida republicana.
Enquanto Roseana era empossada na Assembleia Legislativa (licencia-se daqui a 15 dias para operar um aneurisma cerebral), o governador cassado bradava que só deixaria a sede se fosse “arrastado com violência” ou “morto”. Ao Leões chegavam sanduíches e salgados doados por correligionários de fora para os correligionários de dentro, que entoavam músicas de protesto (havia muita gente do MST e “balaios” da Via Campesina). Desembarcava a notícia de que água e luz poderiam ser cortadas para forçar a saída de todo mundo. A essa altura, Lago já havia recorrido ao STF, que no final da tarde da sexta-feira manteve a sua cassação. Ele continuava a repetir a palavra “força” - resta saber se referia-se à da polícia ou à da camisa.
O dono do Palácio
Se Jackson Lago montasse bilheteria e cobrasse ingresso, o Palácio dos Leões, sede do governo do Maranhão, seria um circo a partir da madrugada da sexta-feira 17. Se Jackson Lago mandasse cercá-lo, o palácio seria hospício. Na noite da quinta-feira o TSE confirmou a cassação do governador Jackson Lago (PDT) e determinou que se empossasse imediatamente a senadora Roseana Sarney (PMDB), segunda colocada na eleição de 2006 - ele foi cassado por “abuso de poder político e econômico” na campanha. A partir daí, com a dramaticidade de uma comédia, Lago não decidiu “deixar a vida para entrar na história”, mas assumiu o risco de não deixar o Palácio dos Leões para entrar no anedotário da vida republicana.
Enquanto Roseana era empossada na Assembleia Legislativa (licencia-se daqui a 15 dias para operar um aneurisma cerebral), o governador cassado bradava que só deixaria a sede se fosse “arrastado com violência” ou “morto”. Ao Leões chegavam sanduíches e salgados doados por correligionários de fora para os correligionários de dentro, que entoavam músicas de protesto (havia muita gente do MST e “balaios” da Via Campesina). Desembarcava a notícia de que água e luz poderiam ser cortadas para forçar a saída de todo mundo. A essa altura, Lago já havia recorrido ao STF, que no final da tarde da sexta-feira manteve a sua cassação. Ele continuava a repetir a palavra “força” - resta saber se referia-se à da polícia ou à da camisa.
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