Em boa parte do país, governo determinou que para ter direito ao benefício, o brasileiro precisa antes tentar encontrar um trabalho em pelo menos três empresas.
Jornal Hoje
Sem saber que estava sendo filmado, um homem confessa que até poderia voltar a trabalhar, mas vai esperar o fim do seguro. “Quando estiver na última parcela daí eu pego (o emprego)”.
O Ministério do Trabalho paga de três a cinco parcelas, de acordo com o tempo de registro em carteira. O valor mensal vai de R$ 717,12 a R$ 1.019,70. O benefício deve ser suspenso assim quer o trabalhador é registrado, mas é difícil impedir as fraudes.
No Paraná, de janeiro a julho deste ano, 300 mil pessoas pediram o seguro-desemprego. Foram pagos mais de 800 milhões de reais. Com emprego sobrando, quem recusar três vagas, sem justificativa, vai ficar sem o benefício.
A intenção é oferecer, para quem veio pedir o seguro-desemprego, uma nova oportunidade de trabalho na hora. Dessa forma, em vez do dinheiro do seguro, que tem prazo para acabar, o trabalhador sai com uma proposta de salário.
Se estiver em tratamento de saúde, ou num curso de qualificação profissional, o candidato pode recusar as vagas, mas nesses casos o processo vai ser examinado pelo Ministério do Trabalho, em Brasília.
Em Campo Grande, quem pede o seguro numa das agências públicas de emprego recebe as três ofertas, mas quem vai direto ao Ministério do Trabalho consegue o benefício sem nenhum problema. Por isso as filas no ministério começam de madrugada. “Lá eles vão querer dar emprego para a gente e a gente já está cansado de trabalhar”, diz César Pereira, porteiro desempregado.
A boa noticia é que a maioria dos desempregados que ouvimos em Curitiba, prefere trabalhar a depender do dinheiro do governo. “Eu prefiro uma vaga de emprego, porque o seguro em cinco meses acaba e o emprego é garantia”, afirma Marlene Vieira, auxiliar de produção.
Mais do que certo, hoje em dia "Neguim" ta pedindo pra sair do emprego pra ficar em casa de perna pra cima recebendo do governo.
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