Xi Jinping defendeu hoje em Pequim uma aproximação maior entre a China e a América Latina, em resposta ao que chamou de "confronto geopolítico". "Confrontada com a corrente de confronto geopolítico e de blocos, o auge do unilateralismo e do protecionismo, a China deseja unir suas mãos à América Latina." A declaração foi feita hoje em Pequim durante o Fórum China-Celac, ao lado de Lula e outros líderes da região, um dia após o anúncio de uma trégua na guerra comercial com os EUA. O presidente chinês também propôs iniciativas para "construir uma comunidade sino-latino-americana com um futuro compartilhado" e a criação de um fundo com US$ 9,2 bilhões (cerca de R$ 50 bilhões) em créditos para projetos de desenvolvimento da região. Depois de dizer que a relação entre o Brasil e a China é indestrutível, o presidente Lula afirmou ontem que a América Latina " não deseja ser palco de disputas hegemônicas". "Não queremos encenar uma nova Guerra Fria". |
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