quinta-feira, 13 de novembro de 2025

PL Antifacção; Derrite recua, debate segue. Segurança tirou pontos de Lula?

 

Combate a facções como o PCC e o CV é pivô de briga do governo Lula e da oposição de direita já com vistas a 2026

Combate a facções como o PCC e o CV é pivô de briga do governo Lula e da oposição de direita já com vistas a 2026

Divulgação/PF


Roger Modkovski

A segurança pública, os temores que ela desperta na população e as ações para reagir (ou não) ao crime organizado seguem pautando a política e antecipando a campanha eleitoral de 2026.

 

Na noite de ontem, o deputado federal Guilherme Derrite (PP-SP) recuou e retirou do chamado PL Antifacção as emendas que equiparavam as condutas das facções criminosas a grupos terroristas e que retiravam atribuições da Polícia Federal —mas a briga entre governo Lula, que quer mais ajustes no texto, e oposição prossegue e deve adiar a votação.

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, disse à colunista Daniela Lima que o recuo do relator Derrite -ex-secretário de Segurança Pública de Tarcísio de Freitas em São Paulo— é uma vitória, não apenas do governo, mas da sociedade.

 

Já Josias de Souza afirma que Lula reagiu mal após a operação policial do governador do Rio, Cláudio Castro, no Alemão e na Penha, perdendo assim com esse tropeço parte da popularidade que vinha recuperando nas últimas semanas.

Leonardo Sakamoto, ao contrário, acredita que o banho de sangue no Rio não derrubou o prestígio de Lula como queria a direita: freou a melhora na avaliação, mas os números apenas variaram dentro da margem de erro.

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