No sentido de auxiliar a gestão e o gerenciamento dos resíduos urbanos municipais, estão sendo adotados os PEVs e os LEVs, em vários Municípios para cumprimento de determinação prevista na Lei 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
A cidade de Açailândia deu um passo muito importante nesse projeto
que vai transformar o município em uma cidade mais limpa, consciente e
sustentável; através de uma reunião estratégica realizada no sentido de
implantar 41 ecopontos em locais estratégicos do centro da cidade.
Esses equipamentos contribuem para melhorar o gerenciamento
dos resíduos, pois auxiliam a execução da responsabilidade compartilhada pelo
ciclo de vida dos produtos.
Compartilhada porque envolve não só os governos, mas todos os
cidadãos. Pela PNRS, somos todos responsáveis pela não geração, redução,
reutilização, auxiliar na coleta seletiva e na reciclagem de resíduos sólidos.
O poder público deve atentar-se para a destinação e a disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos.
O município de Açailândia também teve nesse encontro a
preocupação em debater a valorização dos catadores de materiais recicláveis,
com a criação de uma Cooperativa, que vai garantir mais dignidade, geração de
renda e melhores condições de trabalho para esses profissionais que são
essenciais para o sucesso desse projeto.
PEV ou Ecoponto são locais, determinados pelas prefeituras,
com equipamentos destinados para a acumulação temporária de resíduos da
construção e demolição, de resíduos volumosos, da coleta seletiva e resíduos
com logística reversa. Esses locais são amplos e com espaços bem definidos para
cada tipo de resíduo a ser depositado no local.
A instalação dos Ecopontos exige planejamento, projetos de
arquitetura e de engenharia para viabilizar a melhor instalação diante da
logística para o acondicionamento e recolhimento dos materiais recicláveis
depositados no local.
Os LEVs são locais de Entrega Voluntária de Resíduos
Recicláveis, que nada mais são que contêineres, sacos ou outros dispositivos
instalados em espaços públicos ou privados monitorados, para recebimento de
recicláveis.
A diferença básica entre um e outro é que os PEVs recebem
resíduos volumosos e que fazem parte da logística reversa. Os LEVs são
equipamentos menores, mas também aptos a armazenarem resíduos da coleta
seletiva.
O gestor municipal, ao optar pela instalação de um PEV ou um
LEV, incentiva a adesão da população à coleta seletiva e ao descarte correto
dos resíduos. Assim, minimiza ao máximo a perda da qualidade dos resíduos
recicláveis ou reutilizáveis que deverão, prioritariamente, ser destinados às
cooperativas de catadores de materiais recicláveis do Município.
Segundo a Confederação Nacional dos Municípios que vem dando
suporte aos municípios para implantação desse projeto, a chave do sucesso está
na separação correta dos resíduos na fonte geradora, pois é dessa maneira que
se evita a perda da qualidade dos recicláveis. Porém, para que isso ocorra, a
população precisa tomar consciência de mudar os hábitos no instante de descartar
os resíduos.
Outra dica da CNM É: é preciso o olhar atento dos gestores
municipais para o escoamento dos resíduos depositados diariamente nesses
locais, pois se não houver uma logística de retirada dos resíduos
constantemente, esses locais ficam propícios a se tornarem verdadeiros mini lixões
em meio aos centros urbanos municipais. A responsabilidade da coleta e
destinação desses resíduos é do Município e pode ser compartilhada, se houver a
possibilidade, com as cooperativas de catadores de materiais recicláveis.
Estas são iniciativas cada dia mais populares nos Municípios
brasileiros, mas para que a sociedade faça um bom uso desses locais é preciso
de sensibilização, mobilização, instrução e educação de como esses lugares
devem ser utilizados pelos moradores locais ou visitantes e turistas.
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