quinta-feira, 12 de junho de 2014

De como Joaquim Barbosa se perdeu no próprio recalque e no autoritarismo…

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Barbosa, de capa preta: recalque

A expulsão do advogado Luiz Fernando Pacheco da sessão plenária do Supremo Tribunal Federal marcou o ápice do ocaso do presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa.

E ele se perdeu nas próprias pernas.

Festejado como primeiro negro a chegar à Suprema Corte – por indicação do governo Luís Ignácio Lula da Silva – o ministro pareceu, desde o início, ter uma necessidade de provar algo à população brasileira.

E daí parece ter vindo a sua postura – decibéis acima do equilíbrio – contra o PT e contra os petistas.

Recalcado, Barbosa se deixou levar pela arrogância e se perdeu nos próprios conceitos, transformando a imagem de um jurista rigoroso e justo em uma caricatura de si mesmo – arrogante, prepotente, autoritário e intransigente.

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O bate-boca entre Barbosa e Pacheco: espetáculo deprimente de autoritarismo

Por mais que a patuléia influenciável pela mídia-quatrocentona-falida-serrista-e-antinordestina bata palmas para os atos do presidente do STF, o próprio presidente do STF reconhece em seu íntimo que passou do ponto.

Por isso pediu para sair.

Desgastado na Corte e nos meios jurídicos; com a pecha de político alinhado ao tucanato nacional e anti-petista, o ministro jogou a toalha e quer sair de cena.

E o ato contra o advogado foi apenas mais um exemplo do seu recalque.

Que ele levará, agora, para a vida pós-poder…

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