Acusado em morte de ex-prefeito vai a júri popular
João Rodrigues/Imirante
IMPERATRIZ - Está marcada para a manhã desta segunda-feira (30), no Salão do Júri João Batista Lopes, do Fórum de Justiça de Imperatriz, a sessão do Júri Popular que vai julgar o ex-prefeito do município Salvador Rodrigues de Almeida. Ele responderá pela acusação de ser um dos mandantes do assassinato do então prefeito Renato Cortez Moreira, no dia 6 de outubro de 1993.
João Rodrigues/Imirante
IMPERATRIZ - Está marcada para a manhã desta segunda-feira (30), no Salão do Júri João Batista Lopes, do Fórum de Justiça de Imperatriz, a sessão do Júri Popular que vai julgar o ex-prefeito do município Salvador Rodrigues de Almeida. Ele responderá pela acusação de ser um dos mandantes do assassinato do então prefeito Renato Cortez Moreira, no dia 6 de outubro de 1993.
O crime teve grande repercussão em todo o Estado e abalou a população de Imperatriz.
Com a morte de Renato Moreira, Salvador Rodrigues chegou a assumir o comando do município. Na época do crime ele também chegou a ser preso pela morte do prefeito, mas atualmente vinha respondendo em liberdade. Seus advogados recorreram pela impronúncia do processo ao tribunal do Júri Popular, mas o Tribunal de Justiça do Estado manteve no ano passado a pronúncia, razão pela qual o julgamento foi marcado para esta segunda-feira.
Com a morte de Renato Moreira, Salvador Rodrigues chegou a assumir o comando do município. Na época do crime ele também chegou a ser preso pela morte do prefeito, mas atualmente vinha respondendo em liberdade. Seus advogados recorreram pela impronúncia do processo ao tribunal do Júri Popular, mas o Tribunal de Justiça do Estado manteve no ano passado a pronúncia, razão pela qual o julgamento foi marcado para esta segunda-feira.
Conforme os autos do processo, dez pessoas participaram da trama que matou o prefeito Renato Moreira. Destas, apenas Antonio Sousa da Silva, o Sousão, que contratou o pistoleiro e Arnaldo Chaves Barbosa (atuou na intermediação)
foram condenados e cumpriram pena.
Outros três, acusados de participaram diretamente no crime, nunca foram julgados. É o caso de Geraldo João da Silva que é tido como o homem que mostrou Renato Moreira ao pistoleiro (foragido);Edmilson Alves Brandão, que teria alugado o veículo usado na fuga do pistoleiro e o próprio executor do assassinato, Antonio Conceição da Silva que nunca foi preso ou prestou depoimento. O destino dele é ignorado.
Nos autos do processo sobre os mandantes do crime estão arrolados Ronaldo Machado Arantes, Damião Benicio dos Santos e Saulo Antônio Gomes. Eles entraram com recurso contra a pronúncia do processo deles à Júri Popular. O empresário Geraldo Hipólito da Silva, que na época do crime tinha 70 anos,está em liberdade porque o processo prescreveu para ele em razão da idade.
Salvador Rodrigues, o quinto dessa lista, também ingressou com ação pela impronuncia do júri, mas isso foi negado pelo TJ-MA.
Com isso, o processo foi colocado na pauta do Mutirão do Tribunal do Júri que começa nesta segunda-feira, mas uma etapa. Conforme alterações no Código de Processo Penal sobre o tribunal do Júri, mesmo que não compareça, Salvador Rodrigues poderá ser julgado. O julgamento só não poderá ocorrer se os advogados dele não comparecerem.