terça-feira, 31 de maio de 2016

“Metralhadora”, Odebrecht promete entregar políticos em delação premiada


Empreiteira se comprometeu oficialmente a detalhar o financiamento de todas as campanhas majoritárias de anos recentes com as quais colaborou – como as de Dilma e Michel Temer e a de Aécio Neves a presidente, em 2014, informa Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

Considerada uma “metralhadora de (calibre) ponto 100” pelo ex-presidente José Sarney, a Odebrecht decidiu fazer um acordo de delação premiada e de leniência com o Ministério Público Federal no âmbito da Operação Lava Jato. O documento que formaliza a negociação foi assinado na quarta-feira passada, informa a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
“A empreiteira se comprometeu oficialmente a detalhar o financiamento de todas as campanhas majoritárias de anos recentes com as quais colaborou – como as de Dilma Rousseff, a presidente da República, e Michel Temer, vice, e a de Aécio Neves a presidente, em 2014. Ou seja, nenhum dos grandes partidos (PT, PSDB e PMDB) deve ser poupado”, diz a jornalista.
Segundo Mônica, integrantes do Ministério Público pretendem, com a formalização, convocar até mesmo Emílio Odebrecht, ex-presidente da empresa e pai de Marcelo Odebrecht, que está preso desde junho do ano passado em Curitiba, para dar informações. Marcelo resistia a fazer acordo com os investigadores. Em março, ele foi condenado a 19 anos e 4 meses de prisão pelo juiz federal Sérgio Moro, sob a acusação de ter cometido os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Ainda de acordo com a colunista, apesar dos rumores de que Marcelo pode envolver diretamente a presidente afastada Dilma Rousseff a respeito de um suposto pedido de doações feito por ela ao empreiteiro em encontro no Palácio da Alvorada, em 2014, o tema não foi abordado oficialmente com o Ministério Público.
Os procuradores negociaram para ter acesso a toda a contabilidade de caixa dois da empresa, o que pode envolver centenas de políticos e até mesmo autoridades de outros poderes. “Para se ter uma ideia do alcance dos dados que devem ser fornecidos, só numa das operações de busca e apreensão feitas na empreiteira foi encontrada uma lista com o nome de mais de 300 políticos”, lembra a jornalista (quem é quem na lista da Odebrecht).
Segundo Mônica, o termo assinado pelos procuradores não define o número de executivos da Odebrecht que devem delatar. Mas se estima que possa chegar a 50.
Em uma das conversas gravadas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, o ex-presidente José Sarney compara uma eventual delação premiada da Odebrecht a uma poderosa metralhadora. Já o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), concordou com a declaração de Machado de a empreiteira “vai tacar tiro no peito dela, não tem mais jeito”. Renan respondeu: “Tem não, porque vai mostrar as contas”.

Escutec: Ildon Marques e Assis Ramos lideram em Imperatriz

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Captura de Tela 2016-05-30 às 23.20.29Captura de Tela 2016-05-30 às 23.20.44Captura de Tela 2016-05-30 às 23.20.55Captura de Tela 2016-05-30 às 23.21.08O ex-prefeito de Imperatriz, Ildon Marques (PSB), e o delegado Assis Ramos (PMDB), lideram a mais recente pesquisa Escutec de intenções de votos realizada em Imperatriz.
O levantamento foi realizado entre os dias 20 e 22 de maio e ouviu 600 eleitores. O registro na Justiça Eleitoral foi feito sob o protocolo MA-00836/2016.
Na espontânea, Marques lidera com 18,8% das intenções de votos, contra 11,3% do delegado Assis Ramos; 11,2% de Rosangela Curado; 8,0% de Marco Aurélio; 3,3% de Davizinho; 1,3% do Pastor Porto e 0,3% de Daniel Souza.
Outros 44,7% do eleitorado não respondeu e 1,0% afirmou que não votará em nenhum dos pré-candidatos.
Estimulada
Nos cenários estimulados, Ildon também aparece sempre à frente. No primeiro deles, o peemedebista aparece com 26,2% das intenções de votos, contra 19,8% de Assis Ramos; 19,2% de Rosangela Curado; 18,2% de Marco Aurélio; 6,8% de Davizinho; 3,2% do Pastor Porto; 0,3% de Rosi Vicentine e 0,3% de Daniel Souza.
Outros 2,3% apontaram não votar em nenhum dos candidatos e 3,7% optaram por não responder.
No segundo cenário, onde Davizinho, Vicentine e Daniel Souza não aparecem, Ildon Marques lidera com 27,5% das intenções de votos. Na segunda colocação o delegado Assis Ramos apresenta 20,3% da preferência do eleitorado, contra 19,8% de Rosangela Curado; 19,2% de Marco Aurélio e 4,2% de pastor Porto. Ao todo, 2,5% do eleitorado afirmou que não votará em nenhum dos candidatos apresentados e 6,5% não quiseram responder.
No terceiro cenário, Ildon continua a frente com vantagem de mais de 6 pontos percentuais. Ele apresenta 26,7% das intenções de votos, contra 20,5% do delegado Assis Ramos; 19,8% de Rosangela Curado; 19,5% de Marco Aurélio e 7,8% de Davizinho. Outros 2,0% afirmaram que não vão votar em nenhum dos candidatos e 3,7% não quiseram responder.
No quarto e último cenário do quesito estimulada da pesquisa, quando Ildon Marques é retirado do quadro, Rosangela Curado lidera com 30,2% das intenções de votos, contra 25,3% de Marco Aurélio; 24,7% do delegado Assis Ramos e 5,7% do pastor Porto. Afirmaram que não votarão em nenhum dos candidatos, 7,8% dos eleitores e não quiseram responder ao questionário, outros 6,3% dos entrevistados.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Votar ou não votar, eis a questão...

... Diminui no país o número de eleitores jovens


Adiando a decisão

Mensalão, petrolão, máfia da merenda, Lava Jato, cartel do metrô, réu no comando da Câmara. Em meio a um cenário político recheado de crises e denúncias, os adolescentes estão evitando tirar o título de eleitor para votar enquanto ainda não são obrigados a exercer esse direito.

A quantidade de eleitores com idades entre 16 ou 17 anos está caindo desde os pleitos municipais de 2012, último ano eleitoral antes do começo da onda de protestos pelo país, iniciada em junho de 2013, a partir do aumento das tarifas do transporte público na Grande São Paulo.
Há quatro anos, 2,9 milhões de adolescentes possuíam título de eleitor. Esse grupo representava 2% do eleitorado brasileiro e 42% da população com 16 ou 17 anos de idade. Por questões de confidencialidade do voto, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) não informa quantos desses garotos e garotas efetivamente votaram.
Os dados mais recentes do tribunal referem-se a abril de 2016 e mostram uma queda de 55% em relação ao pleito de quatros anos atrás. Se a eleição fosse hoje, estariam aptos a votar 1,3 milhão de adolescentes, o equivalente a 0,9% da população eleitoral. Se confrontados com os números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), esse grupo representa 19% dos brasileiros com 16 ou 17 anos de idade.
Ainda que a população esteja envelhecendo, uma queda nessas proporções mostra que há uma grande descrença na política. Os jovens brasileiros acham que nenhum político presta e que eles não fazem diferença nenhuma na vida deles .
A polarização política é um dos fatores para a queda desse número. Lucca Sokabe, por exemplo, completou 17 anos e não pretende tirar o título de eleitor para votar nesta eleição. “Eu acho que esse é o problema que a gente tem hoje em dia: as pessoas não conseguem escolher uma posição e defendê-la. Então, para evitar esse constrangimento da minha parte, eu prefiro ter mais tempo para me informar, pesquisar sobre ideologias, sobre o que o candidato quer.”
Enzo Snitovsky, 16, já tirou seu título de eleitor para votar na eleição municipal de outubro. Ele, porém, separa o processo de escolha de uma candidatura da tentativa de entender o que está acontecendo no país hoje. “É bem confusa essa situação política do Brasil. Tenho até um pouco de medo de me posicionar”, comenta. “Na sociedade, cada um é um ser político e a atuação de todos leva a uma transformação da sociedade. Independentemente de pensar que meu voto sozinho vai levar a alguma coisa, a minha responsabilidade é votar, expor as minhas ideias e esperar que eu consiga auxiliar com o futuro do país.”
Francisco Braga, 17, diz que votar pela primeira vez não é o mais importante para se fazer ouvir na sociedade. “Acho que é importante ir votar por mais que eu ache que as mudanças não vão vir por aí. Acho que as mudanças vão vir das ruas, das manifestações populares. Mas já que dão a oportunidade de a gente votar, a gente aproveita e vota para escolher.”

Mais do que o voto

A primeira vez que os adolescentes puderam votar foi também a primeira vez que os brasileiros puderam escolher um presidente depois de 29 anos, intervalo que engloba a eleição de Jânio Quadros, em 1960, sua renúncia, em 1962, o golpe civil-militar que tirou João Goulart da Presidência, em 1964, os 21 anos de ditadura militar e o período de redemocratização até a eleição presidencial de 1989, já com voto direto.
Mas o voto não representa todas as possibilidades que os adolescentes têm de atuação na política. Sophia de Castro, 16, vai votar, mas ressalta que “não necessariamente o jovem politizado precisa votar ou tirar título”. “Porque política é muito maior do que eleição. Na verdade, eu acho que eleição não é nada perto do que a gente pode fazer.” Sokabe, 17, tem uma visão parecida: “Acho que a população acredita que o exercício democrático é pautado só no voto e outros fatores da democracia são deixados de lado”.
Perceber outras formas de fazer política reflete-se na diferença entre o número de quem tem título já aos 16 anos e o de quem o tira aos 17 anos. Em 2012, três em cada cinco dos adolescentes aptos a votar (60,2%) possuíam 17 anos. Em 2016, essa relação passou a ser de quatro entre cinco (81,8%).
A visão de o voto não ser a única “arma política” agrada à Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas). A entidade foi uma das principais articuladoras da inclusão do direito ao voto facultativo de adolescentes de 16 ou 17 anos na Constituição de 1988.
O voto é parte de um processo importante, mas não pode só depositar o seu destino. O voto não é o fim
Camila Lanes, 19, presidente da Ubes
Em 1989, na primeira vez em que os adolescentes puderam participar pelas urnas, eram 3,1 milhões de pessoas com 16 anos ou 17 anos aptas a votar, cerca 2,9% do eleitorado. O número de jovens com título de eleitor ainda aumentou para a eleição municipal de 1990, com 3,2 milhões de adolescentes, representando 3,5% dos eleitores brasileiros na época.
A partir de então, considerando os anos eleitorais, a proporção de adolescentes no eleitorado sempre esteve próximo dos 2%, com exceção de 1996 (1,02%) e 2000 (0,82%), patamares semelhantes aos vistos em 2016 até o momento.
"A gente observa, agora, que existe um movimento diverso do que havia nos anos 1980 e 1990. Naquela época, havia uma grande politização dos jovens, mas com um viés de esperança e de atuação partidária”, diz Cláudio Couto, cientista político da FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Agora, a gente até vive um momento de ebulição e muita discussão política, mas o momento é de descrença em relação aos políticos e aos partidos. Especialmente entre os mais jovens.
Cláudio Couto, cientista político da FGV
Giovana Rezende, 16, concorda. “Conheço amigos meus que escolhem não ler sobre política, não opinar. Eu acho isso muito errado porque o mundo, o mundo corporativo, seu trabalho, seus amigos vão exigir isso de você, uma opinião. Porque você é um cidadão que precisa falar o que acha.”

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Dilma resistiu até ‘última bala’, diz Sarney em grampo de Sérgio Machado


O ex-presidente José Sarney
O ex-senador José Sarney (PMDB-AP), em foto de 2015
 
Trecho inédito de conversa entre o delator Sérgio Machado e o o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado mostra os dois debatendo acerca do destino de Dilma Rousseff, então na Presidência.
Ambos reclamam do fato de Dilma permanecer no cargo mesmo em forte crise política, e dizem que a petista vai resistir “até a última bala”.
“Ela não sai (…) Resiste… Diz que até a última bala”, diz o ex-senador maranhense. Segundo Machado, os escândalos com o governo acabaram com “o ‘Lula presidente'”. Sarney concorda, dizendo que o petista estaria em depressão.
“Acabou o ‘Lula presidente'”, diz o ex-presidente da Transpetro. “O Lula acabou. O Lula, coitado, ele está numa depressão tão grande”, afirma Sarney. “O Lula. E não houve nenhuma solidariedade da parte dela [Dilma].”, completa Machado.
Em outro trecho da conversa, gravada em março de 2016 e revelada nesta quinta-feira (26) pelo “Jornal Nacional”, em que Sarney reclama das decisões do juiz Sergio Moro e afirma que há uma “ditadura da Justiça” em vigor no Brasil.
“Não teve um jurista que se manifestasse. E a mídia tá parcial assim. Eu nunca vi uma coisa tão parcial. Gente, eu vivi a revolução […]. Não tinha esse terror que tem hoje, não. A ditatura da toga tá f*“, diz Machado. “A ditadura da Justiça tá implantada, é a pior de todas!”, concorda Sarney.
“E eles vão querer tomar o poder. Pra poder acabar o trabalho.”, conclui o ex-presidente da Transpetro.
EDUARDO CUNHA
Há ainda, no trecho revelado, especulações a respeito do destino do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Sarney afirma que o Supremo Tribunal Federal não poderia afastar Cunha da presidência da Câmara.
“E quem é que assume a Presidência [no caso da saída de Michel Temer] se não tem ninguém?” pergunta Machado. “O Eduardo Cunha”, responde Sarney. “E ele não vai abrir mão de assumir”, rebate o ex-presidente da Transpetro.
“Não… No Supremo [Tribunal Federal] não tem. Não tem ninguém que tenha competência pra tirá-lo. Só se cassarem o mandato dele. Fora daí, não tem. Como é que o Supremo vai tirar o presidente da Casa?”, diz o ex-senador maranhense.
Os dois debatiam quem seria presidente caso Michel Temer, então vice de Dilma Rousseff, também fosse afastado do cargo.
Sarney diz que haveria eleições. Ele e Machado mencionam nomes como o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa ou o juiz Sergio Moro. Depois, concordam que o vencedor não seria o senador Aécio Neves (PSDB-SP), adversário de Dilma em 2014.”Não, não vai ser ele [Aécio] de jeito nenhum!”, diz o ex-senador.
A aposta de Sarney acerca do destino de Cunha, no entanto, provou-se incorreta. O áudio foi gravado em março de 2016, dois meses antes do afastamento do deputado não só da presidência da Câmara, como de seu mandato pelo STF.
GRAMPOS
Em outro momento, Machado, que grampeava ele mesmo a conversa com Sarney para obter um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República, pede que o maranhense marque conversa entre ele e Renan Calheiros em local sem grampos.
“Faz uma ponte que eu possa, que é melhor porque tá tudo grampeado. Tudo, essas coisas. Isso é ruim”, diz Machado.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Sérgio Machado implica todos os governadores na operação Lava Jato…

Nas conversas que teve com as lideranças do Senado Federal – gravadas por ele próprio – o ex-senador e ex-presidente da Transpetro revela que praticamente toda a classe política brasileira cairia se as investigações avançassem


Em gravações que ele mesmo fez, Machado entrega deus e o mundo na República
Em gravações que ele mesmo fez, Machado aponta o dedo para deus-e-o-mundo na República
Em um dos trechos das gravações clandestinas que fez de conversas com lideranças do Congresso Nacional, o ex-senador e ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, fez uma revelação bombástica.
Se as investigações avançarem, não escapa ninguém de nenhum partido. Do Congresso, se sobrar cinco ou seis, é muito. Governador, nenhum”, garantiu Machado.
Não é a primeira vez que surgem implicações contra governadores no bojo da operação Lava Jato.
Mas Machado amplia esta questão para todos os governadores do Brasil.
E todos, são todos os 27 chefes dos estados.
Como ele mesmo diz, não sobraria nenhum…

terça-feira, 24 de maio de 2016

Faculdade Vale do Aço lança o seu primeiro vestibular para curso superior em Açailândia


Com cursos aprovados pelo MEC, através da Portaria nº 287, de 12 de abril de 2016 a FAVALE – Faculdade Vale do Aço, instalada na cidade de Açailândia, lança o seu primeiro vestibular para curso superior em várias áreas acadêmicas.

As inscrições estão abertas desde ontem, dia 23, e, segundo o vice presidente da FAVALE, Roberto Said Mulky, a procura, só no primeiro dia, faz crescer a expectativa do preenchimento de todas as vagas nos cursos de Agronegócio, Administração, Engenharia Civil, Medicina Veterinária e Engenharia de Produção.

A FAVALE é a primeira faculdade particular a funcionar no Município de Açailândia e a oferecer essas diferentes modalidades de curso superior – uma inovação que deve atrair muita gente interessada em uma graduação superior para competir no mercado de trabalho.

Alguns dos cursos oferecidos pela FAVALE atende diretamente a necessidade exigida pelo mercado de indústrias instaladas em Açailândia e região – empresas estas, carente de mão de obra qualificada e que não hora de contratar é obrigada a exportar mão de obra, na sua maioria de Minas Gerais.

As inscrições poderão ser feitas até o dia 14 de junho e as provas do vestibular acontecerão no dia 19/06.

A Importância do ensino superior no Mercado de Trabalho
Quando pensamos em desenvolvimento social e econômico, devemos considerar o nível de escolaridade que está sendo empregado. A criação de políticas governamentais que incentivam o ingresso no ensino superior funciona como uma ferramenta para a satisfação das necessidades atuais do mercado de trabalho, o que está diretamente relacionado com a promoção do desenvolvimento econômico e social.

O ensino médio já não é tido como suficiente para a qualificação do trabalhador, logo o ensino médio vem a ser apenas um passo inicial. A busca por uma total qualificação do indivíduo que almeja as melhores colocações no mercado de trabalho passa obrigatoriamente pelo ensino superior.

A exigência do mercado de trabalho está crescendo continuamente, o que pode ser explicado dentre outros fatores, pela inserção de novas tecnologias que exigem do profissional conhecimento sólido. A competitividade requer maior preparo do profissional que terá de demonstrar as suas competências e habilidades. Há uma relação direta entre colocação no mercado de trabalho e aprimoramento acadêmico, quanto maior for a dedicação dispensada maior será o número de possibilidades profissionais que se apresentarão ao indivíduo.

No Brasil, temos observado o aumento do ingresso no nível superior o que representa um investimento tanto governamental, como também pessoal, a população começa a observar que o fator educação representa um investimento. Índices mostram que para cada ano investido em escolaridade há um aumento médio de 14% no nível salarial do trabalhador. Para cada nível de formação (nível técnico, graduação, extensão, pós-graduação) o profissional recebe em média um aumento de 40% no salário.

Desemprego estrutural

A oferta de vagas no mercado de trabalho é representativa, em contrapartida a qualificação dos profissionais não suprem com excelência as necessidades presentes. É crescente o número de vagas que exigem uma maior qualificação do profissional.

A importância da educação continuada

A formação continuada do indivíduo é primordial para o aproveitamento das possibilidades que surgirão no campo profissional. Mesmo estando inserido no mercado, o trabalhador deve ser incansável na busca por novos conhecimentos que lhe proporcionarão o domínio de novas técnicas como também o alcance de melhores cargos nas organizações. O trabalhador deve aliar conhecimento e competência com dedicação e entrega profissional o que indica a geração de uma carreira sólida.

A formação continuada garante:

  - Atualização profissional;
  - Aumento da empregabilidade;
  - Aumento salarial (satisfação das urgências materiais);
  - Ampliação dos contatos profissionais (network).

Níveis da formação acadêmica

Graduaçãoformação inicial, a graduação define a área de atuação do acadêmico, promove a realização de atividades extracurriculares.
Extensão: formação complementar promove a expansão dos conhecimentos e oportunidades de aprofundamento.
Pós-graduação: o ensino de pós-graduação é voltado aos indivíduos que possuem diploma universitário (bacharelado, licenciatura, tecnólogo).
Lato sensu (Especialização e MBA): promove a qualificação dentro de um campo de atuação mais específico.
Ex: docência no ensino superior.
Stricto sensu (Mestrado e Doutorado): cursos voltados à formação científica e acadêmica e também ligados à pesquisa. Existem nos níveis de mestrado e doutorado.
O investimento na formação acadêmica se faz necessário. As grandes possibilidades profissionais serão melhores aproveitadas por aqueles que estiverem devidamente preparados por meio de uma sólida formação educacional.

Com informações da FAVALE.

Telefones: (99) 98802- 8830 e 3538-2162

Especialização em Nefrologia Multidisciplinar abre inscrições para segunda turma


A Universidade Aberta do SUS da Universidade Federal do Maranhão (UNA-SUS/UFMA) em parceria com o Serviço de Nefrologia do Hospital Universitário da UFMA (HU-UFMA), Secretaria de Atenção à Saúde – Ministério da Saúde (SAS/MS), Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde - Ministério da Saúde (SGETS) e com o apoio da Sociedade Brasileira de Nefrologia – SBN, por meio do Departamento de Prevenção de Doenças Renais abrem inscrições para a segunda turma do Curso de Especialização em Nefrologia Multidisciplinar.
O curso e as matrículas são gratuitos, assim como as inscrições que podem ser realizadas no período de 20/05/2016 a 13/06/2016 na Internet. Os interessados deverão acessar o endereço eletrônico www.unasus.ufma.br/inscricao.
O processo seletivo será realizado por uma comissão designada pela coordenação geral do curso, e constará da avaliação curricular do candidato.
O curso oferecerá 500 vagas para profissionais da área da saúde de nível superior, com atuação em serviços de atenção especializada em nefrologia (clínicas habilitadas junto ao SUS), ambulatórios em nefrologia vinculados ao SUS e outros programas e serviços do Sistema Único de Saúde de todo o Brasil, que buscam qualificação nessa área.
O Curso de Especialização em Nefrologia Multidisciplinar da UNA-SUS/UFMA é uma iniciativa de formação em larga escala, que irá funcionar em rede, com outras universidades do país, sob a coordenação da UNA-SUS/UFMA. Terá duração de 16 meses e carga-horária de 360h.
A especialização contará também com os seguintes polos:
  • São Luís
  • Caxias
  • Imperatriz
  • Palmas
  • Rio de Janeiro
  • Porto Alegre
  • Fortaleza
  • São Paulo
O Edital completo, com todas as informações, pode ser acessado clicando aqui!
Clique aqui para acessar o site do curso com mais informações.

Será que pegaram Sarney? Conversas com ex-senador chegaram na Lava Jato, afirma jornalista.


O ex-presidente da república e ex-senador José Sarney teve seu nome estacionado na operação Lava Jato. As conversas entre o diretor da Transpetro, Sérgio Machado, e o senador Romero Jucá, afastado agora no final da tarde do Ministério do Planejamento do governo interino de Michel Temer, é um ovo perto das que ele teve com o maranhense.
Segundo revelou o jornalista Lauro Jardim, de O Globo, Machado foi gravado em conversas diferentes com Sarney, Renan Calheiros e Romero Jucá, separadamente.
O jornalista informou na sua coluna que os áudios contém revelações  bombásticas e que as de Sarney são mais comprometedoras. Lobão foi também gravado nas conversas.
Todo material encontra-se na mesa do Ministro Teori Zavascki, relator da operação Lava Jato.

Rumores de que novos grampos atingem Sarney e Renan causam temor no Congresso

O ex-presidente da Transpetro Sergio Machado teria gravado também conversas que manteve com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e com o ex-presidente da República José Sarney.
De acordo com um parlamentar que tem acesso à cúpula do governo e que esteve hoje com Renan, Romero Jucá e com o próprio Temer, a informação está causando temor no Congresso e também no governo, pelo potencial de desestabilização que pode causar no parlamento.
“A gente olha e não sabe onde tudo isso vai parar”, afirma o parlamentar à coluna.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

SERÁ QUE SAI NO JN? Em diálogos gravados, Jucá fala em pacto para deter avanço da Lava Jato

Em conversas ocorridas em março passado, o ministro do Planejamento, senador licenciado Romero Jucá (PMDB-RR), sugeriu ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que uma "mudança" no governo federal resultaria em um pacto para "estancar a sangria" representada pela Operação Lava Jato, que investiga ambos.

Gravados de forma oculta, os diálogos entre Machado e Jucá ocorreram semanas antes da votação na Câmara que desencadeou o impeachment da presidente Dilma Rousseff. As conversas somam 1h15min e estão em poder da PGR (Procuradoria-Geral da República).

O advogado do ministro do Planejamento, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, afirmou que seu cliente "jamais pensaria em fazer qualquer interferência" na Lava Jato e que as conversas não contêm ilegalidades.
Renata Mello/Transpetro
Presidente Sergio Machado em discurso durante cerimônia da viagem inaugural do Navio José Alencar. Foto: Renata Mello / Transpetro ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, durante cerimônia de viagem inaugural de navio
Machado passou a procurar líderes do PMDB porque temia que as apurações contra ele fossem enviadas de Brasília, onde tramitam no STF (Supremo Tribunal Federal), para a vara do juiz Sergio Moro, em Curitiba (PR).

Em um dos trechos, Machado disse a Jucá: "O Janot está a fim de pegar vocês. E acha que eu sou o caminho. [...] Ele acha que eu sou o caixa de vocês".

Na visão de Machado, o envio do seu caso para Curitiba seria uma estratégia para que ele fizesse uma delação e incriminasse líderes do PMDB.

Machado fez uma ameaça velada e pediu que fosse montada uma "estrutura" para protegê-lo: "Aí fodeu. Aí fodeu para todo mundo. Como montar uma estrutura para evitar que eu 'desça'? Se eu 'descer'...".

Mais adiante, ele voltou a dizer: "Então eu estou preocupado com o quê? Comigo e com vocês. A gente tem que encontrar uma saída".

Machado disse que novas delações na Lava Jato não deixariam "pedra sobre pedra". Jucá concordou que o caso de Machado "não pode ficar na mão desse [Moro]".

O atual ministro afirmou que seria necessária uma resposta política para evitar que o caso caísse nas mãos de Moro. "Se é político, como é a política? Tem que resolver essa porra. Tem que mudar o governo para estancar essa sangria", diz Jucá, um dos articuladores do impeachment de Dilma. Machado respondeu que era necessária "uma coisa política e rápida".
Pedro Ladeira - 5.abr.16/Folhapress
BRASILIA, DF, BRASIL, 05-04-2016, 16h00: O senador Romero Jucá (PMDB-RR) fala na tribuna do senado federal. Ele anunciou que está assumindo a presidência do PMDB nacional, pois o presidente Michel Temer está se licenciando para não se envolver nas discussões e troca de acusações sobre o impeachment. O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) preside a sessão. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)
Romero Jucá (PMDB-RR), senador licenciado e ministro do Planejamento, em fala no Senado Federal
"Eu acho que a gente precisa articular uma ação política", concordou Jucá, que orientou Machado a se reunir com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e com o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP).


Machado quis saber se não poderia ser feita reunião conjunta. "Não pode", disse Jucá, acrescentando que a ideia poderia ser mal interpretada.


O atual ministro concordou que o envio do processo para o juiz Moro não seria uma boa opção. "Não é um desastre porque não tem nada a ver. Mas é um desgaste, porque você, pô, vai ficar exposto de uma forma sem necessidade."

E chamou Moro de "uma 'Torre de Londres'", em referência ao castelo da Inglaterra em que ocorreram torturas e execuções entre os séculos 15 e 16.

Segundo ele, os suspeitos eram enviados para lá "para o cara confessar".

Jucá acrescentou que um eventual governo Michel Temer deveria construir um pacto nacional "com o Supremo, com tudo". Machado disse: "aí parava tudo". "É. Delimitava onde está, pronto", respondeu Jucá, a respeito das investigações.
O senador relatou ainda que havia mantido conversas com "ministros do Supremo", os quais não nominou. Na versão de Jucá ao aliado, eles teriam relacionado a saída de Dilma ao fim das pressões da imprensa e de outros setores pela continuidade das investigações da Lava Jato.

Jucá afirmou que tem "poucos caras ali [no STF]" ao quais não tem acesso e um deles seria o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no tribunal, a quem classificou de "um cara fechado".

Machado presidiu a Transpetro, subsidiária da Petrobras, por mais de dez anos (2003-2014), e foi indicado "pelo PMDB nacional", como admitiu em depoimento à Polícia Federal. No STF, é alvo de inquérito ao lado de Renan Calheiros.

Dois delatores relacionaram Machado a um esquema de pagamentos que teria Renan "remotamente, como destinatário" dos valores, segundo a PF. Um dos colaboradores, Paulo Roberto Costa disse que recebeu R$ 500 mil das mãos de Machado.

Jucá é alvo de um inquérito no STF derivado da Lava Jato por suposto recebimento de propina. O dono da UTC, Ricardo Pessoa, afirmou em delação que o peemedebista o procurou para ajudar na campanha de seu filho, candidato a vice-governador de Roraima, e que por isso doou R$ 1,5 milhão.

O valor foi considerado contrapartida à obtenção da obra de Angra 3. Jucá diz que os repasses foram legais.
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LEIA TRECHOS DOS DIÁLOGOS

Data das conversas não foi especificada
SÉRGIO MACHADO - Mas viu, Romero, então eu acho a situação gravíssima.
ROMERO JUCÁ - Eu ontem fui muito claro. [...] Eu só acho o seguinte: com Dilma não dá, com a situação que está. Não adianta esse projeto de mandar o Lula para cá ser ministro, para tocar um gabinete, isso termina por jogar no chão a expectativa da economia. Porque se o Lula entrar, ele vai falar para a CUT, para o MST, é só quem ouve ele mais, quem dá algum crédito, o resto ninguém dá mais credito a ele para porra nenhuma. Concorda comigo? O Lula vai reunir ali com os setores empresariais?
MACHADO - Agora, ele acordou a militância do PT.
JUCÁ - Sim.
MACHADO - Aquele pessoal que resistiu acordou e vai dar merda.
JUCÁ - Eu acho que...
MACHADO - Tem que ter um impeachment.
JUCÁ - Tem que ter impeachment. Não tem saída.
MACHADO - E quem segurar, segura.
JUCÁ - Foi boa a conversa mas vamos ter outras pela frente.
MACHADO - Acontece o seguinte, objetivamente falando, com o negócio que o Supremo fez [autorizou prisões logo após decisões de segunda instância], vai todo mundo delatar.
JUCÁ - Exatamente, e vai sobrar muito. O Marcelo e a Odebrecht vão fazer.
MACHADO - Odebrecht vai fazer.
JUCÁ - Seletiva, mas vai fazer.
MACHADO - Queiroz [Galvão] não sei se vai fazer ou não. A Camargo [Corrêa] vai fazer ou não. Eu estou muito preocupado porque eu acho que... O Janot [procurador-geral da República] está a fim de pegar vocês. E acha que eu sou o caminho.
[...]
JUCÁ - Você tem que ver com seu advogado como é que a gente pode ajudar. [...] Tem que ser política, advogado não encontra [inaudível]. Se é político, como é a política? Tem que resolver essa porra... Tem que mudar o governo pra poder estancar essa sangria.
[...]
MACHADO - Rapaz, a solução mais fácil era botar o Michel [Temer].
JUCÁ - Só o Renan [Calheiros] que está contra essa porra. 'Porque não gosta do Michel, porque o Michel é Eduardo Cunha'. Gente, esquece o Eduardo Cunha, o Eduardo Cunha está morto, porra.
MACHADO - É um acordo, botar o Michel, num grande acordo nacional.
JUCÁ - Com o Supremo, com tudo.
MACHADO - Com tudo, aí parava tudo.
JUCÁ - É. Delimitava onde está, pronto.
[...]
MACHADO - O Renan [Calheiros] é totalmente 'voador'. Ele ainda não compreendeu que a saída dele é o Michel e o Eduardo. Na hora que cassar o Eduardo, que ele tem ódio, o próximo alvo, principal, é ele. Então quanto mais vida, sobrevida, tiver o Eduardo, melhor pra ele. Ele não compreendeu isso não.
JUCÁ - Tem que ser um boi de piranha, pegar um cara, e a gente passar e resolver, chegar do outro lado da margem.
*
MACHADO - A situação é grave. Porque, Romero, eles querem pegar todos os políticos. É que aquele documento que foi dado...
JUCÁ - Acabar com a classe política para ressurgir, construir uma nova casta, pura, que não tem a ver com...
MACHADO - Isso, e pegar todo mundo. E o PSDB, não sei se caiu a ficha já.
JUCÁ - Caiu. Todos eles. Aloysio [Nunes, senador], [o hoje ministro José] Serra, Aécio [Neves, senador].
MACHADO - Caiu a ficha. Tasso [Jereissati] também caiu?
JUCÁ - Também. Todo mundo na bandeja para ser comido.
[...]
MACHADO - O primeiro a ser comido vai ser o Aécio.
JUCÁ - Todos, porra. E vão pegando e vão...
MACHADO - [Sussurrando] O que que a gente fez junto, Romero, naquela eleição, para eleger os deputados, para ele ser presidente da Câmara? [Mudando de assunto] Amigo, eu preciso da sua inteligência.
JUCÁ - Não, veja, eu estou a disposição, você sabe disso. Veja a hora que você quer falar.
MACHADO - Porque se a gente não tiver saída... Porque não tem muito tempo.
JUCÁ - Não, o tempo é emergencial.
MACHADO - É emergencial, então preciso ter uma conversa emergencial com vocês.
JUCÁ - Vá atrás. Eu acho que a gente não pode juntar todo mundo para conversar, viu? [...] Eu acho que você deve procurar o [ex-senador do PMDB José] Sarney, deve falar com o Renan, depois que você falar com os dois, colhe as coisas todas, e aí vamos falar nós dois do que você achou e o que eles ponderaram pra gente conversar.
MACHADO - Acha que não pode ter reunião a três?
JUCÁ - Não pode. Isso de ficar juntando para combinar coisa que não tem nada a ver. Os caras já enxergam outra coisa que não é... Depois a gente conversa os três sem você.
MACHADO - Eu acho o seguinte: se não houver uma solução a curto prazo, o nosso risco é grande.
*
MACHADO - É aquilo que você diz, o Aécio não ganha porra nenhuma...
JUCÁ - Não, esquece. Nenhum político desse tradicional ganha eleição, não.
MACHADO - O Aécio, rapaz... O Aécio não tem condição, a gente sabe disso. Quem que não sabe? Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei de campanha do PSDB...
JUCÁ - É, a gente viveu tudo.
*
JUCÁ - [Em voz baixa] Conversei ontem com alguns ministros do Supremo. Os caras dizem 'ó, só tem condições de [inaudível] sem ela [Dilma]. Enquanto ela estiver ali, a imprensa, os caras querem tirar ela, essa porra não vai parar nunca'. Entendeu? Então... Estou conversando com os generais, comandantes militares. Está tudo tranquilo, os caras dizem que vão garantir. Estão monitorando o MST, não sei o quê, para não perturbar.
MACHADO - Eu acho o seguinte, a saída [para Dilma] é ou licença ou renúncia. A licença é mais suave. O Michel forma um governo de união nacional, faz um grande acordo, protege o Lula, protege todo mundo. Esse país volta à calma, ninguém aguenta mais. Essa cagada desses procuradores de São Paulo ajudou muito. [referência possível ao pedido de prisão de Lula pelo Ministério Público de SP e à condução coercitiva ele para depor no caso da Lava jato]
JUCÁ - Os caras fizeram para poder inviabilizar ele de ir para um ministério. Agora vira obstrução da Justiça, não está deixando o cara, entendeu? Foi um ato violento...
MACHADO -...E burro [...] Tem que ter uma paz, um...
JUCÁ - Eu acho que tem que ter um pacto.
[...]
MACHADO - Um caminho é buscar alguém que tem ligação com o Teori [Zavascki, relator da Lava Jato], mas parece que não tem ninguém.
JUCÁ - Não tem. É um cara fechado, foi ela [Dilma] que botou, um cara... Burocrata da... Ex-ministro do STJ [Superior Tribunal de Justiça].