sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Recursos do megaleilão de petróleo do pré-sal pode ajudar situação financeira de Estados e municípios. Açailândia pode receber mais de 4 milhões de reais.




O governo federal tem anunciado que pretende realizar, em outubro, um megaleilão para vender o direito de exploração do petróleo da camada pré-sal na Bacia de Campos, no estado do Rio de Janeiro. Já há estimativas de que esse leilão pode render cerca de R$ 100 bilhões de bônus de assinatura para o governo, que receberia o montante até o final deste ano. A repartição desses recursos com estados e municípios tem sido defendido há meses pelos senadores, que tentaram em vão, no ano passado, aprovar regras para essa divisão por meio do PLC 78/2018, cujo objetivo principal é alterar a legislação vigente para dar permissão à Petrobras para repassar parte de seus direitos de exploração do pré-sal à iniciativa privada.

Até o fim de 2018, o projeto estava aguardando análise em regime de urgência no Plenário, mas não houve acordo para votação entre os parlamentares porque não se encontrou um mecanismo que assegure a estados e municípios o compartilhamento de parte do dinheiro arrecadado.

A proposta que veio da Câmara não tem, por exemplo, o percentual de rateio com estados e municípios. Mas os senadores já apresentaram várias emendas sugerindo como repartir os recursos. Há emendas que sugerem que 20% seja destinado a estados e municípios, outras sugerem 30%, 47%, 49%, 50% e até 75%.

Com a mudança da legislatura, encerrou-se a urgência para votação e o PLC 78/2018 voltou para a análise da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde o relator é o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).

Entretanto, esta semana o governo federal fechou acordo com a Petrobras relativo ao contrato da cessão onerosa sobre o petróleo excedente do pré-sal, o que fará o governo devolver à estatal cerca de R$ 35 bilhões. Esse dinheiro será pago quando o governo receber os estimados R$ 100 bilhões do megaleilão.


A cessão onerosa (Lei 12.276, de 2010) é um contrato em que o governo cedeu uma parte da área do pré-sal para a Petrobras, que obteve o direito de explorar até 5 bilhões de barris de petróleo por contratação direta por 40 anos. Em troca, a empresa antecipou o pagamento de R$ 74,8 bilhões ao governo. No entanto, descobriu-se posteriormente um volume maior do combustível fóssil na região, o que fez a Petrobras pedir ajuste no contrato por conta da desvalorização do preço do barril de petróleo.

A revisão do contrato e o ressarcimento à Petrobras constam do texto do PLC 78/2018, mas agora esses dispositivos perdem significância, pois o governo federal decidiu agir sem esperar a aprovação final do texto e fez a negociação com base na atual legislação. Mas a forma de repartição do bônus de assinatura do megaleilão ainda não está definida e poderá ser feita pelos parlamentares: ou por meio da aprovação de emenda ao PLC ou por meio de uma nova proposição.

O próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, já garantiu em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) que o governo pretende destinar 70% dos recursos da venda do petróleo do pré-sal para estados e municípios para atender os pleitos não só de senadores e deputados, mas principalmente de governadores e prefeitos cujos estados e municípios estão em dificuldades financeiras.

De acordo com o consultor do Senado Luiz Bustamante, a legislação atual determina que o dinheiro do megaleilão é devido apenas à União, ou seja, é provável que o Parlamento aprove nova lei nos próximos meses para definir como será feita a divisão. Mas, para o consultor, o valor de R$ 100 bilhões pode estar superestimado e o montante a ser dividido tende a ser menor, inclusive porque o governo descontará os R$ 35 bilhões que precisa devolver à Petrobras.

— O excedente da cessão onerosa vai ser leiloado no modelo de partilha, segundo o qual o bônus de assinatura é devido à União pelo contratado, a ser pago no ato da celebração do contrato. A lei não diz nada se vai dividir com estados e municípios, para isso precisa de o Congresso aprovar nova lei — disse o consultor.


Fonte: Agência Senado

Abaixo, por ordem alfabética, a relação completa dos municípios maranhenses com respectiva previsão de repasse:

1. Açailândia R$ 4.322.703,79
2. Afonso Cunha R$ 810.505,79
3. Água Doce do Maranhão R$ 1.080.676,89
4. Alcântara R$ 1.621.015,33
5. Aldeias Altas R$ 1.891.182,67
6. Altamira do Maranhão R$ 810.505,79
7. Alto Alegre do Maranhão R$ 1.891.182,67
8. Alto Alegre do Pindaré R$ 2.161.353,77
9. Alto Parnaíba R$ 1.080.676,89
10. Amapá do Maranhão R$ 810.505,79
11. Amarante do Maranhão R$ 2.431.521,12
12. Anajatuba R$ 1.891.182,67
13. Anapurus R$ 1.350.844,23
14. Apicum-Açu R$ 1.621.015,33
15. Araguanã R$ 1.350.844,23
16. Araioses R$ 2.701.688,46
17. Arame R$ 2.161.353,77
18. Arari R$ 1.891.182,67
19. Axixá R$ 1.080.676,89
20. Bacabal R$ 4.322.703,79
21. Bacabeira (NÃO DISPONIBILIZADO)
22. Bacuri R$ 1.621.015,33
23. Bacurituba R$ 810.505,79
24. Balsas R$ 4.052.528,94
25. Barão de Grajaú R$ 1.621.015,33
26. Barra do Corda R$ 3.782.365,35
27. Barreirinhas R$ 3.242.026,90
28. Bela Vista do Maranhão R$ 1.080.676,89
29. Belágua R$ 810.505,79
30. Benedito Leite R$ 810.505,79
31. Bequimão R$ 1.621.015,33
32. Bernardo do Mearim R$ 810.505,79
33. Boa Vista do Gurupi R$ 810.505,79
34. Bom Jardim R$ 2.431.521,12
35. Bom Jesus das Selvas R$ 2.161.353,77
36. Bom Lugar R$ 1.350.844,23
37. Brejo R$ 2.161.353,77
38. Brejo de Areia R$ 810.505,79
39. Buriti R$ 1.891.182,67
40. Buriti Bravo R$ 1.891.182,67
41. Buriticupu R$ 3.512.198,00
42. Buritirana R$ 1.350.844,23
43.Cachoeira Grande R$ 810.505,79
44. Cajapió R$ 1.080.676,89
45. Cajari R$ 1.621.015,33
46. Campestre do Maranhão R$ 1.350.844,23
47. Cândido Mendes R$ 1.621.015,33
48. Cantanhede R$ 1.621.015,33
49. Capinzal do Norte R$ 1.080.676,89
50. Carolina R$ 1.891.182,67
51. Carutapera R$ 1.621.015,33
52. Caxias R$ 10.492.368,40
53. Cedral R$ 1.080.676,89
54. Central do Maranhão R$ 810.505,79
55. Centro do Guilherme R$ 1.080.676,89
56. Centro Novo do Maranhão R$ 1.621.015,33
57. Chapadinha R$ 3.512.198,00
58. Cidelândia R$ 1.350.844,23
59. Codó R$ 4.592.867,38
60. Coelho Neto R$ 2.701.688,46
61. Colinas R$ 2.431.521,12
62. Conceição do Lago-Açu R$ 1.350.844,23
63. Coroatá R$ 3.242.026,90
64. Cururupu R$ 2.161.353,77
65. Davinópolis R$ 1.080.676,89
66. Dom Pedro R$ 1.621.015,33
67. Duque Bacelar R$ 1.080.676,89
68. Esperantinópolis R$ 1.621.015,33
69. Estreito R$ 2.431.521,12
70. Feira Nova do Maranhão R$ 810.505,79
71. Fernando Falcão R$ 1.080.676,89
72. Formosa da Serra Negra R$ 1.621.015,33
73. Fortaleza dos Nogueiras R$ 1.080.676,89
74. Fortuna R$ 1.350.844,23
75. Godofredo Viana R$ 1.080.676,89 
76. Gonçalves Dias R$ 1.621.015,33
77. Governador Archer R$ 1.080.676,89
78. Governador Edison Lobão R$ 1.621.015,33
79. Governador Eugênio Barros R$ 1.350.844,23
80. Governador Luiz Rocha R$ 810.505,79
81. Governador Newton Bello R$ 1.080.676,89
82. Governador Nunes Freire R$ 1.891.182,67
83. Graça Aranha R$ 810.505,79
84. Grajaú R$ 3.242.026,90
85. Guimarães R$ 1.080.676,89
86. Humberto de Campos R$ 1.891.182,67
87. Icatu R$ 1.891.182,67
88. Igarapé do Meio R$ 1.350.844,23
89. Igarapé Grande R$ 1.080.676,89
90. Imperatriz R$ 10.492.368,40
91. Itaipava do Grajaú R$ 1.350.844,23
92. Itapecuru Mirim R$ 3.242.026,90
93. Itinga do Maranhão R$ 1.891.182,67
94. Jatobá (NÃO DISPONIBILIZADO)
95. Jenipapo dos Vieiras R$ 1.350.844,23
96. João Lisboa R$ 1.621.015,33
97. Joselândia R$ 1.350.844,23
98. Junco do Maranhão R$ 810.505,79
99. Lago da Pedra R$ 2.701.688,46
100. Lago do Junco R$ 1.080.676,89
101. Lago dos Rodrigues R$ 810.505,79
102. Lago Verde R$ 1.350.844,23
103. Lagoa do Mato R$ 1.080.676,89
104. Lagoa Grande do Maranhão R$ 1.080.676,89
105. Lajeado Novo R$ 810.505,79
106. Lima Campos R$ 1.080.676,89
107. Loreto R$ 1.080.676,89
108. Luís Domingues R$ 810.505,79
109. Magalhães de Almeida R$ 1.621.015,33
110. Maracaçumé R$ 1.621.015,33
111. Marajá do Sena R$ 810.505,79
112. Maranhãozinho R$ 1.350.844,23
113. Mata Roma R$ 1.350.844,23
114. Matinha R$ 1.621.015,33
115. Matões R$ 2.161.353,77
116. Matões do Norte R$ 1.350.844,23
117. Milagres do Maranhão R$ 810.505,79
118. Mirador R$ 1.621.015,33
119. Miranda do Norte R$ 1.891.182,67
120. Mirinzal R$ 1.350.844,23
121. Monção R$ 2.161.353,77
122. Montes Altos R$ 810.505,79
123. Morros R$ 1.621.015,33
124. Nina Rodrigues R$ 1.350.844,23
125. Nova Colinas R$ 810.505,79
126. Nova Iorque R$ 810.505,79
127. Nova Olinda do Maranhão R$ 1.621.015,33
128. Olho d’Água das Cunhãs R$ 1.621.015,33
129. Olinda Nova do Maranhão R$ 1.350.844,23
130. Paço do Lumiar R$ 10.492.368,40
131. Palmeirândia R$ 1.621.015,33
132. Paraibano R$ 1.621.015,33
133. Parnarama R$ 2.161.353,77
134. Passagem Franca R$ 1.621.015,33
135. Pastos Bons R$ 1.621.015,33
136. Paulino Neves R$ 1.350.844,23
137. Paulo Ramos R$ 1.621.015,33
138. Pedreiras R$ 2.431.521,12
139. Pedro do Rosário R$ 1.891.182,67
140. Penalva R$ 2.431.521,12
141. Peri Mirim R$ 1.350.844,23
142. Peritoró R$ 1.621.015,33
143 Pindaré-Mirim (NÃO DISPONIBILIZADO)
144. Pinheiro R$ 3.782.365,35
145. Pio XII R$ 1.621.015,33
146. Pirapemas R$ 1.621.015,33
147. Poção de Pedras R$ 1.621.015,33
148. Porto Franco R$ 1.621.015,33
149. Porto Rico do Maranhão R$ 810.505,79
150. Presidente Dutra R$ 2.701.688,46
151. Presidente Juscelino R$ 1.080.676,89
152. Presidente Médici R$ 810.505,79
153. Presidente Sarney R$ 1.621.015,33
154. Presidente Vargas R$ 1.080.676,89
155. Primeira Cruz R$ 1.350.844,23
156. Raposa (NÃO ENCONTRADO)
157. Riachão R$ 1.621.015,33
158. Ribamar Fiquene R$ 810.505,79
159. Rosário R$ 2.431.521,12
160. Sambaíba R$ 810.505,79
161. Santa Filomena do Maranhão R$ 810.505,79
162. Santa Helena R$ 2.431.521,12
163. Santa Inês R$ 3.782.365,35
164. Santa Luzia R$ 3.512.198,00
165. Santa Luzia do Paruá R$ 1.891.182,67
166. Santa Quitéria do Maranhão R$ 1.891.182,67
167. Santa Rita R$ 2.431.521,12
168. Santana do Maranhão R$ 1.080.676,89
169. Santo Amaro do Maranhão R$ 1.350.844,23
170. Santo Antônio dos Lopes R$ 1.350.844,23
171. São Benedito do Rio Preto R$ 1.621.015,33
172. São Bento R$ 2.701.688,46
173. São Bernardo R$ 1.891.182,67
174. São Domingos do Azeitão R$ 810.505,79
175. São Domingos do Maranhão R$ 2.161.353,77
176. São Félix de Balsas R$ 810.505,79
177. São Francisco do Brejão R$ 1.080.676,89
178. São Francisco do Maranhão R$ 1.080.676,89
179. São João Batista R$ 1.621.015,33
180. São João do Carú R$ 1.350.844,23
181. São João do Paraíso R$ 1.080.676,89
182. São João do Soter R$ 1.621.015,33
183. São João dos Patos R$ 1.891.182,67
184. São José de Ribamar R$ 10.492.368,40
185. São José dos Basílios R$ 810.505,79
186. São Luís R$ 58.487.332,44
187. São Luís Gonzaga do Maranhão R$ 1.621.015,33
188. São Mateus do Maranhão R$ 2.431.521,12
189. São Pedro da Água Branca R$ 1.080.676,89
190. São Pedro dos Crentes R$ 810.505,79
191. São Raimundo das Mangabeiras R$ 1.621.015,33
192. São Raimundo do Doca Bezerra R$ 810.505,79
193. São Roberto R$ 810.505,79
194. São Vicente Ferrer R$ 1.621.015,33
195. Satubinha R$ 1.350.844,23
196. Senador Alexandre Costa R$ 1.080.676,89
197. Senador La Rocque R$ 1.350.844,23
198. Serrano do Maranhão R$ 1.080.676,89
199. Sítio Novo R$ 1.621.015,33
200. Sucupira do Norte R$ 1.080.676,89
201. Sucupira do Riachão R$ 810.505,79
202. Tasso Fragoso R$ 810.505,79
203. Timbiras R$ 1.891.182,67
204. Timon R$ 10.492.368,40
205. Trizidela do Vale R$ 1.621.015,33
206. Tufilândia R$ 810.505,79
207. Tuntum R$ 2.431.521,12
208. Turiaçu R$ 2.161.353,77
209. Turilândia R$ 1.891.182,67
210. Tutoia R$ 2.971.859,56
211. Urbano Santos R$ 2.161.353,77
212. Vargem Grande R$ 2.971.859,56
213. Viana R$ 2.971.859,56
214. Vila Nova dos Martírios R$ 1.080.676,89
215. Vitória do Mearim R$ 2.161.353,77
216. Vitorino Freire R$ 2.161.353,77
217. Zé Doca R$ 2.971.859,56

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Mais de 180 pessoas visitaram a Vale em Açailândia entre abril e junho


Alunos do SENAI em visita à Vale em Açailândia
Além do número de visitantes, informações como o total de empregos diretos, imposto recolhido e compras locais fazem parte do balanço do segundo trimestre divulgado pela empresa.


Mais de 180 visitantes conheceram de perto o funcionamento da Vale em Açailândia no segundo trimestre deste ano. Além de comunidades vizinhas, a empresa recebeu alunos e professores de escolas e faculdades da região. Em Açailândia, a Vale mantém uma base de manutenção estratégica para a operação da Estrada de Ferro Carajás, além de um entreposto de minério que comercializa o produto para siderúrgicas da cidade. As visitas à Vale acontecem regularmente de segunda a quinta-feira e são agendadas por e-mail. Além de visitas, outro destaque do segundo trimestre foi o número de empregos diretos mantidos no município, que chegou a 621.

"A visita à Vale permite ampliar a visão dos estudantes sobre o lado prático dos cursos e ainda sobre o mercado de trabalho. Eles saem de lá inspirados porque veem aplicabilidade para o que estudam em sala de aula. Outro lado bom é reencontrar ex-alunos do SENAI atuando na Vale, mostrando que o mercado está aberto para os estudantes de cursos técnicos", afirmou o supervisor técnico Elielton Queiroz, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), de Açailândia.

As visitas podem ter diferentes objetivos e a programação é montada para atender às expectativas dos visitantes. O roteiro pode contemplar uma ida à nova oficina eletromecânica, à estação de tratamento de água, bate-papo com profissionais da Vale sobre mercado de trabalho, visita ao simulador de locomotiva ou mesmo um curto passeio no Trem de Passageiros, dentro do vagão social.

O agendamento de visita ocorre por e-mail e as solicitações devem ser enviadas para visitas.ma@vale.com. Os interessados devem formar grupos de até 45 pessoas e informar na solicitação o objetivo da visita e ainda uma expectativa de data.

Influência positiva da Vale na economia de Açailândia no segundo trimestre

A presença da Vale em Açailândia contribui para movimentar a economia e apoiar o desenvolvimento do município. De abril a junho, foram mantidos 621 empregos diretos e mais de  R$ 700 mil reais foram recolhidos à Prefeitura Municipal, na forma de Imposto sobre Serviço (ISS) próprio e retido. O valor acumulado de ISS, recolhido de janeiro a junho ao município, foi de R$ 1,7 milhão.

O investimento em compras com empresas baseadas em Açailândia foi de R$ 47 milhões, beneficiando os segmentos de produtos e serviços. Além disso, 4.653 pessoas utilizaram o Trem de Passageiros da Vale a partir da estação instalada na cidade.

Royalties da Mineração

Desde agosto de 2017, parte da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) devida pela Vale passou a ser destinada também aos municípios vizinhos à ferrovias e portos. O recurso é repassado pela Vale à Agência Nacional de Mineração (ANM), que é a responsável pela distribuição aos municípios beneficiados. Para saber mais, acesse: www.anm.gov.br/assuntos/cfem-municipios-afetados.

Fonte: Comunicação Vale.

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Jair Bolsonaro frita Sérgio Moro, que deve deixar o governo…

Presidente tem desautorizado publicamente o ministro da Justiça, ameaçando, inclusive, trocar peças da estrutura do ministério, mostrando que o auxiliar já é “carta fora do baralho”


DIAS CONTADOS: É CADA VEZ MAIS CLARO O CONFLITO DE OPINIÕES DE BOLSONARO E SÉRGIO MORO, fritado publicamente
São cada vez mais evidentes os conflitos pessoais entre o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o seu ministro da Justiça, ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro.
Os dois já não circulam mais juntos publicamente – como era praxe até bem pouco tempo atrás – e já não se entendem quanto a procedimentos dos órgãos vinculados ao Ministério da Justiça, entre eles a Polícia Federal.
A fritura de Moro começou quando Bolsonaro tentou mudar o superintendente da PF no Rio, mas foi rechaçado pelo diretor geral da corporação, indicado diretamente por Moro.
Ao declarar que, no lugar do superintendente, poderia trocar o próprio diretor geral, Bolsonaro expôs a crise entre ele e seu ministro.
Em outras palavras, o presidente tirou do ministro a carta branca que deu no início do governo
E o clima só tende a piorar à medida que a crise no governo cria dificuldades para o presidente.
Sérgio Moro, portanto, prepara-se para ir embora…

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Bolsonaristas voltam às ruas na contramão do “Mito”…

Por Josias de Souza, do UOL
Ao retornar ao asfalto neste domingo, apologistas e simpatizantes de Jair Bolsonaro vivem uma experiência inédita: pela primeira vez, trafegam na contramão do “mito”.
Exposta na vitrine das redes sociais, a pauta da manifestação transforma o presidente numa espécie de conto do vigário no qual seus admiradores caíram. A rua volta a ronronar para Sergio Moro num instante em que Bolsonaro rosna para o seu ministro da Justiça, carbonizando-o.
O meio-fio faz coro pela ascensão de Deltan Dallagnol ao posto de procurador-geral da República. Mas o capitão agora avaliza no Twitter a tese segundo a qual o chefe da força-tarefa de Curitiba é “um esquerdista estilo PSOL”.
Os manifestantes exigem o impeachment de ministros do Supremo. Entre eles o presidente da Corte, Dias Toffoli. Que virou amigo de infância de Bolsonaro desde que suspendeu inquérito contra o filho 01 do presidente.
Antes, os bolsonaristas jogavam pedras nos telhados de vidro dos outros. Agora, se arriscam a atingir Bolsonaro, que tem não só o telhado, mas o paletó, a camisa, a gravata e a família de vidro.
Na campanha eleitoral, Bolsonaro surfou a onda da Lava Jato, camuflando os vícios que adquirira em 28 anos de exercício patrimonialista do mandato de deputado.
Decorridos apenas oito meses de sua Presidência, o capitão age para neutralizar as engrenagens que potencializaram o esforço anticorrupção: Receita, PF, Coaf…
Em manifestações anteriores, os devotos de Bolsonaro pegaram em lanças pela transferência do Coaf do Ministério da Economia para a pasta de Moro.
Agora, Bolsonaro esconde o Coaf nos fundões do Banco Central.
E rasga a carta branca que dera a Moro, afastou do comando do órgão Roberto Leonel, um auditor que o ex-juiz trouxera da Lava Jato. Nas outras incursões ao asfalto, a tropa bolsonarista recebera estímulos do capitão para espancar o centrão, acusando-o de travar as reformas.
Isso mudou.
No momento, a intenção de Bolsonaro de indicar o filho 03 para a embaixada do Brasil em Washington virou uma oportunidade que o centrão aproveita. O centrão mistura sobre o mesmo balcão a votação do nome de Eduardo Bolsonaro no Senado e a sanção do presidente ao projeto de lei sobre abuso de autoridade.
Enquanto Bolsonaro exerce o privilégio de escolher seu próprio caminho para o inferno, os bolsonaristas retornam ao asfalto examinando suas consciências.
Para verificar se não confundiram um certo político com o político certo.

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Com graves problemas de saúde prefeito de Açailândia renuncia ao cargo


Depois de muitas lutas e vencer um câncer, Juscelino Oliveira foi vencido por deficiências no coração.


O prefeito de Açailândia Juscelino Oliveira (PCdoB) renunciou ontem, quinta-feira (22) ao cargo de prefeito da cidade de Açailândia e alegou o seu afastamento em virtude de a problemas de saúde. Ele entregou a sua carta de renúncia ao presidente da Câmara Municipal de Açailândia.

A decisão de Juscelino Oliveira foi anunciada aos secretários durante uma reunião de emergência na tarde ontem em Açailândia, após o prefeito tomar conhecimento da gravidade da sua saúde. Á noite ele entregou a sua carta à Câmara Municipal de Açailândia que imediatamente deu posse ao vice-prefeito Aluísio Sousa.

De acordo com a carta de renúncia, ele disse que tomou essa decisão porque ele precisava cuidar de sua saúde e essa decisão foi acordada com a família dele. Ele disse também que descarta qualquer possibilidade de comentários a respeito dessa decisão que tenha sido por outros motivos.

Entenda o caso

Em 2017 o prefeito Juscelino Oliveira foi levado às pressas para um hospital em São Paulo para tratar de um problema de saúde no pulmão.

Na ocasião, ele passou por intervenções cirúrgicas para a retirada da parte de um pulmão. Na ocasião também foi detectado que havia comprometimento de uma das artérias do coração e que havia necessidade de um tratamento de urgência, mas que não poderia ser feito paralelo à cirurgia para tratamento de um câncer no pulmão.

O prefeito Juscelino não obedeceu às ordens de urgências médicas para o tratamento do coração e a situação se agravou obrigando-o a renunciar ao cargo, e, agora longe dos problemas da administração pública irá cuidar da sua saúde.

Com a renúncia, quem assumiu o comando do Município é o vice-prefeito Aluísio Sousa, do partido Solidariedade. Na eleição em que os dois vitoriosos eles obtiveram 33.652 votos e essa foi considerada a maior votação obtida em Açailândia.


quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Estado “ocupa” 25% dos leitos e inviabiliza atendimentos em Imperatriz

A paralisação, por parte do estado, de serviços vitais no sistema de saúde pública, está sufocando o Hospital Municipal de Imperatriz, o Socorrão. Na última segunda-feira, 19, eram quase 25% dos leitos das enfermarias do único centro regional de urgência e emergência ocupados por pacientes que não deveriam estar ali.
Por falta de funcionamento de etapas que são da conta do Governo do Maranhão, dezenas de doentes formam uma espécie de dolorosa fila do desespero e ainda impossibilitam o acolhimento de outros pacientes.
Na segunda-feira, nove leitos do HMI estavam ocupados por pacientes já indicados para o TFD, Tratamento Fora de Domicílio, que nas regras da pactuação do SUS, Serviço Único de Saúde, dependem de especializações que não existem em Imperatriz, e já eram para estar em São Luís. Isso não ocorre porque a secretaria de Saúde do Estado não providencia o deslocamento e nem abre vagas das unidades da capital.
Tem paciente em leito do HMI há cinco meses, esperando transferência.
A direção do Socorrão não pode precisar quantos doentes, em condições menos emergenciais estão em casa, vítimas da mesma situação, e que vez por outra precisam ser acolhidos pelo HMI, ainda que temporariamente. Estima-se que pelo menos 50 pacientes aguardam o TFD do Estado, em suas residências.
Conta maior gerada pelo Estado para o Município se dá pela suspensão do atendimento, por parte do Hospital São Rafael, que reclama atrasos de até sete meses para receber pelos serviços prestados ao Governo do Maranhão. São procedimentos da hemodinâmica, indispensáveis para o tratamento de pacientes cardíacos graves. Ontem, eram 23 os doentes dessa categoria perdendo tempo e vendo agravar-se o estado de saúde.
Outra fatura pesada para o Socorrão (com desdobramentos na ocupação de leitos que poderiam acolher outros doentes) é a redução de ofertas das UTI’s. Do município, funcionam integralmente os 20 leitos de adultos e os 10 de crianças, mas, dos contratados pelo Estado, com recursos que são de Imperatriz, dos 15 leitos do Hospital da Unimed, nem todos acolhem pacientes dos SUS (a média dos últimos meses é de dez ocupações por mês).
Antes, esse 15 leitos eram 20, mas 5 deles, que permanecem na conta de Imperatriz, foram transferidos pelo Governo para a capital, São Luís.
Situação na manhã do dia 20/08:
01
Pacientes à espera do Tratamento Fora do Domicílio (TDF)
9
02
Pacientes à espera de exames e procedimentos da HEMODINÂMICA
23
03
Pacientes GRAVES, MUITO GRAVES e GRAVÍSSIMOS, na fila da UTI
23

Total de leitos “interditados”, no Socorrão
55

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Bolsomínions sequer sabem o que falam sobre Lula…


Adepta do bolsonarismo maniqueísta, patuleia “ordem unida” primeiro reclamou da decisão da juíza que tentou transferir Lula –  achando ser este um pedido da defesa – depois, reclamou do STF porque queria o ex-presidente em Tremembé


COMO GADO, A MASSA BOLSOMÍNIA VAI SENDO GUIADO PELOS MANIPULADORES DAS FAKE NEWS construidas pelos aliados do presidente

Editorial

O titular do blog Marco Aurélio D’Eça sempre aponta em grupo de troca de mensagens que há um elã entre o perfil dos eleitores mais fanáticos do bolsonarismo e o perfil do próprio presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Geralmente são evangélicos radicais, riquinhos recalcados com o avanço das classes menos favorecidas, militares autoritários, machistas inveterados e homofóbicos de toda sorte.
Gente que estava numa espécie de armário durante os governos progressistas de Fernando Henrique Cardoso a Dilma Roussef, passando pelos oito anos de Lula.
Este perfil bolsomínion já foi, inclusive, analisado no post “Os amantes da ditadura sempre andaram por aí..”
Essa turba viu no avanço da extrema direita pós-golpe de 2016 uma forma de sair do armário e gritar a plenos pulmões, expor o ódio que engoliram nesses anos todos e construir um Brasil só deles: machista, ultraconservador, de extrema direita, onde as liberdades individuais só serviriam para a própria manada bolsomínia.
A decisão desta quarta-feira, 7, da juíza Carolina Lebbos – de transferir, de uma hora para outra, o ex-presidente Lula, da prisão em Curitiba para o presídio de Tremembé, em São Paulo – expôs de forma indubitável a consciência política dessa massa “ordem unida”.
Os bolsomínions primeiro passaram a xingar a juíza, a proferir todos os impropérios típicos da “nação bolsonarista”, achando que a transferência era um pedido da defesa.
Depois, ao perceber tratar-se de mais uma arbitrariedade contra Lula, passaram a comemorar a decisão como uma espécie de sentença de morte do ex-presidente.
Mais tade passaram a odiar os ministros do Supremo Tribunal Federal, que corrigiram a agressão da juíza.
Mas se perguntar aos que gritam em prol de Bolsonaro – e contra tudo o que é diferente dele – essa massa não saberá sequer dizer o que, de fato, ocorreu nesta fatídica quarta-feira, 7 de agosto.
Este é o perfil da manada bolsomínia que vem seguindo o rebanho.
É simples assim…
Fonte: Marco Aurélio D'Éça.

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Bolsonaro perde na guerra contra Flávio Dino…

Despreparado, grosseiro e autoritário presidente mostra-se menor a cada tentativa de se impor contra o governador maranhense que, pelo menos nesta comparação, tem apenas o autoritarismo no perfil


FLÁVIO DINO E BOLSONARO: AMBOS SÃO AUTORITÁRIOS, porém, o presidente se perde também na boçalidade e na grosseria
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem diminuído o seu perfil político a cada tentativa de se impor ao governador maranhense Flávio Dino (PCdoB).
Na ânsia de contrapor ao comunista – sabe-se lá porque ele resolveu partir para cima – Bolsonaro apenas expõe seu despreparo, o destrato com as palavras e a incapacidade de dialogar em nível acima da grosseria.
E fica evidente em seu discurso o desrespeito, o deboche e a ironia contra nordestinos e contra o Nordeste.
O presidente que ora comanda a República é incapaz de formular um pensamento; e exacerba o autoritarismo a cada movimento como chefe da nação.
Em todos esses aspectos, pelo menos, acaba perdendo para Flávio Dino.
O comunista maranhense, pelo menos é culto e mostra-se inteligente no trato do debate político.
Apenas o autoritarismo compõe o seu perfil. (Não entendeu? Entenda aqui, aquie aqui)
Mas diante da boçalidade de Bolsonaro…