O presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, colocado por Bolsonaro no comando da estatal, tostou o presidente para não levar a companhia à fogueira pela segunda vez. A análise é docolunista Josias de Souza.
Discursando na celebração dos mil dias de governo, Bolsonaro disse que não é por "maldade" que o dólar e os combustíveis ficam mais caros. Revelou que discutia com o Ministério de Minas e Energia formas de baratear a gasolina.
No mesmo dia, o presidente cometeu um sincericídio: "Não há nada tão ruim que não possa piorar." Com o mercado assustado, Silva e Luna convocou os repórteres para informar que nada mudou na política de preços da estatal. Hoje (28), veio o aviso de que o preço do diesel subirá quase 9%.
"Ocorre na Petrobras um fenômeno que se repete em todas as áreas do governo Bolsonaro. O presidente gasta mais tempo e energia falando dos problemas do que enfrentando-os", afirmou Josias.
Hoje, diesel e a gasolina nas alturas atiçam a inflação. O valor não incomoda apenas os caminhoneiros, mas todos os que precisam encher a geladeira. Para Josias, a carestia intoxica o humor dos brasileiros, roendo a popularidade do presidente.
No Brasil, os combustíveis variam conforme a cotação internacional do barril do petróleo. Uma alternativa para atenuar o problema seria criar um fundo para capaz de amaciar os reajustes sem prejudicar o caixa da Petrobras. Mas Bolsonaro prefere transferir suas culpas para os governadores. Acusa-os de cobrar muito imposto sobre os combustíveis.
O problema é que o percentual mordido pelos fiscos estaduais permanece igual. O que sobe é o combustível.
Com uma forte base
eleitoral no município, alcançando mais de mil votos nas eleições de 2018, o
deputado terá como um dos anfitriões da sua visita, o vereador Xanddy Sampaio,
com o qual deverá fazer dobradinha nas eleições do ano que vem.
Vereador Xanddy Sampaio em visita ao gabinete do deputado federal Edilázio Júnior, em Brasília.
Como forma de justificar e
agradecer a boa votação alcançada nas eleições de 2018, quando obteve 1.025
votos, elegendo-se a deputado federal, Edilázio Júnior volta a visitar
Açailândia, para além de fortalecer suas bases eleitorais, verificar a forma da
aplicação das emendas destinadas a cidade, bem como anunciar novos
investimentos.
Entre os novos investimentos
estão incluídos escavações de poços artesianos e a construção de uma praça
inclusiva às pessoas portadoras de deficiências, a ser instalada em frente à
sede da OAB de Açailândia – esta é uma solicitação do vereador Xanddy Sampaio
já protocolada no gabinete do deputado, em Brasília.
Só de emendas individuais e
emendas bancada, o deputado federal Edilázio Júnior já destinou mais de 4
milhões e meio de reais para a cidade de Açailândia – isso é mais do que
suficiente para justificar a expressiva votação que sempre teve na cidade de
Açailândia (veja abaixo planilha de emendas) – o total de emendas para
Açailândia já alcança a casa de mais de 6 milhões de reais.
Edilázio ao longo do seu mandato
construiu e fortaleceu a sua base eleitoral na cidade de Açailândia e hoje
conta com o apoio de inúmeras lideranças políticas de toda a região, o que o
habilita ainda mais para concorrer a sua reeleição, tendo como uma das suas bases
a “cidade do ferro”.
Dobradinha
Em Açailândia o deputado
federal Edilázio Júnior deverá fazer uma dobradinha com o vereador Xanddy
Sampaio que tem construído uma forte musculatura, em torno de sua possível
candidatura a deputado estadual nas eleições que se avizinham.
Recepção
Nesta quinta-feira, dia 30 de
setembro, na ocasião da visita do deputado federal Edilázio Júnior, será
servido um almoço no “Clube Campestre”, localizado atrás do Antigo Posto Bambú,
hoje Posto Cruzeiro do Sul.
O evento que será aberto ao público em geral, servirá também para
uma rodada de conversas e discussões em torno do processo eleitoral de 2020.
* atualizado as 10:41hs para inserção de planilha.
O volume de débitos representa 81% de todas as dívidas de 9.230 instituições evangélicas, católicas, espíritas e islâmicas devedoras em todo o país.
Neste grupo, nenhuma entidade deve menos de R$ 20 milhões. Fazem parte da lista entidades comandadas por figurões evangélicos aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que atuou pelo perdão a dívidas tributárias de igrejas.
As igrejas não pagam impostos no Brasil. No entanto, quando a Receita Federal descobre que atuaram com fraude, como se fossem empresas, elas são taxadas com imposto de renda e CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido).
Quem lidera o ranking é o Instituto Geral Evangélico, que deve R$ 526 milhões em Fundo de Garantia, imposto de renda, contribuições ao INSS e Cofins. A instituição aparece com endereço no Rio de Janeiro, mas seu presidente, o publicitário José Augusto Cavalcanti Wanderley, vive em Petrópolis.
Em segundo lugar está a igreja Ação e Distribuição. Oficialmente, a instituição foi registrada em 2004 em nome de um funileiro aposentado de 58 anos de Cotia (SP). Ele faleceu oito meses depois. Mas, segundo a Polícia Federal, a entidade nem sequer existiu. Uma academia de ginástica funciona no local registrado como sua sede.
Em terceiro no ranking de devedoras vem a Igreja Mundial do Poder de Deus, do apóstolo Valdemiro Santiago. A instituição possui 42 inscrições de débitos, como multas trabalhistas, Fundo de Garantia, imposto de renda, PIS e débitos previdenciários. A igreja do pregador que gosta de usar chapéus de boiadeiro deve R$ 153 milhões, segundo a PGFN.
Especialistas dizem que atual cenário da covid-19 no país é positivo, mas que é preciso acompanhar de perto o que vai acontecer no final deste mês para ver como curva de casos e óbitos seguirá até o final do ano.
O final de setembro é marcado pelo fim do inverno e o início da primavera no Hemisfério Sul. Mas, em 2021, esse período também pode estar relacionado a outra mudança significativa, ao menos no Brasil: especialistas indicam que os próximos dias serão decisivos para entender o futuro da pandemia de covid-19 por aqui.
E isso tem a ver com uma série de fatores que ocorreram nas últimas semanas e que podem ter influência direta no número de casos, hospitalizações e mortes pela doença provocada pelo coronavírus.
Falamos aqui de aglomerações registradas em protestos, eventos e viagens, o menor impacto da variante Delta no Brasil, o avanço da vacinação e até o alívio em algumas medidas restritivas que foram mantidas por cidades e Estados nos últimos meses.
Por ora, as estatísticas trazem certa esperança: desde junho, as médias móveis de casos e óbitos por covid-19 caem constantemente. Mesmo assim, os últimos dias foram marcados por ligeiros aumentos nesses índices.
"De uma maneira geral, podemos dizer que o cenário está cada vez melhor, após aquele período de caos na saúde que vivemos entre março e maio", destaca o epidemiologista Paulo Petry, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Mas será que os gráficos seguirão nessa trajetória de queda daqui para frente? E o que cidadãos e gestores públicos deveriam fazer agora para manter essa onda de boas notícias?
Onde estamos?
O primeiro semestre de 2021 foi marcado por uma segunda onda altíssima de infecções e óbitos por covid-19 no Brasil. Os sistemas de saúde de várias cidades entraram em colapso e não existiam vagas suficientes para suprir a demanda de novos pacientes.
No auge da crise, o país chegou a registrar médias móveis de 77 mil novos casos e 3 mil mortes pela doença todos os dias. Não à toa, o país foi classificado como o epicentro da pandemia naquele momento.
Na virada para o segundo semestre, essas curvas começaram a cair, embora tenham se mantido em patamares muito elevados durante os meses de julho e agosto.
Mais recentemente, ao longo do mês de setembro, as médias móveis estavam na casa dos 14 mil novos casos e 500 óbitos por covid-19 — números que chegam a ser seis vezes menores do que o registrado lá no pico da segunda onda.
O que explica essa queda tão grande? O pesquisador em saúde pública Leonardo Bastos, da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), destaca o papel das vacinas.
"O que aconteceu nesse meio tempo foi a vacinação, que teve um efeito muito claro e impressionante. Vimos uma redução consistente nos casos e nos óbitos", analisa.
A campanha de imunização contra a covid-19 começou em janeiro e fevereiro de 2021, mas os primeiros meses foram marcados pela escassez de doses, que serviram para proteger apenas a camada mais vulnerável da população, como os idosos e os profissionais da saúde.
No meio do ano, a chegada de milhões de unidades de imunizantes permitiu incluir praticamente toda a população adulta brasileira na campanha — no início de setembro, muitos prefeitos e governadores comemoraram o fato de que praticamente 100% dos cidadãos acima de 18 anos já haviam recebido ao menos a primeira dose que protege contra o coronavírus.
No momento, cerca de 70% de todos os brasileiros já tomaram a primeira dose e 40% completaram o esquema vacinal (com a segunda dose ou com a vacina da Janssen, que exige apenas uma aplicação).
E aqui pesou bastante o fato de o Brasil ser um dos locais do mundo onde há grande aceitação dos imunizantes. Em partes dos Estados Unidos e da Europa, a campanha de vacinação até começou bem, mas esbarra atualmente numa parcela da população que se recusa a tomar as doses.
Uma nova subida?
Apesar da queda sustentada nos números durante os últimos meses, algumas estatísticas mais recentes, colhidas nos últimas dias, mostram um ligeiro aumento nos casos e nas mortes por covid-19.
Na segunda quinzena de setembro, a média móvel de mortes voltou a ficar acima de 500 por dia no Brasil — no início do mês, essa taxa estava na casa dos 400.
Outra coisa que chamou a atenção foi a inclusão repentina de dados que estavam represados em alguns Estados. São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, incluíram 150 mil casos de covid-19 "atrasados" no sistema de vigilância.
Isso fez com que a média móvel de casos explodisse de um dia para outro: segundo o site do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), essa taxa estava em 14 mil no dia 17 de setembro e pulou para 34 mil em 18/9.
De acordo com informações divulgadas pelas próprias Secretarias Estaduais de Saúde, o e-SUS Notifica, a plataforma onde esses números são registrados, passou por atualizações e ajustes.
Com isso, as equipes responsáveis por realizar a notificação encontraram algumas dificuldades nos últimos dias. A expectativa é que as curvas voltem a se normalizar em breve, mas é preciso acompanhar se isso realmente acontecerá ou teremos efetivamente um novo aumento entre o finalzinho de setembro e o início de outubro.
7 de setembro
Ainda entre as possíveis ameaças com potencial de quebrar essa sequência de boas notícias, os especialistas chamam a atenção para o que ocorreu no feriado do dia 7 de setembro.
"Nesta data, tivemos manifestações em várias cidades do país e muitas pessoas também aproveitaram para viajar", destaca o virologista José Eduardo Levi, coordenador de pesquisa e desenvolvimento da Dasa.
Em locais como Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, centenas de milhares de brasileiros se reuniram para demonstrar apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Em setembro, também ocorreram manifestações contra o presidente.
"E nós vimos pelas imagens que as pessoas estavam aglomeradas e muitas não usavam máscara" complementa o cientista, que também faz pesquisas no Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (USP).
A janela entre o contato com o coronavírus e o desenvolvimento da covid-19 costuma demorar até 15 dias. Ou seja: se alguns indivíduos que estiveram aglomerados no dia 7 de setembro se infectaram e criaram novas cadeiras de transmissão a partir dali, os efeitos práticos disso só serão sentidos do dia 22/9 em diante.
"O último feriado foi a prova dos noves. Os eventos ocorreram em plena circulação da variante Delta e precisamos ver como isso repercutirá na pandemia a partir de agora", completa Levi.
A Delta triunfou ou refugou?
Falando em variantes, um terceiro aspecto que ajuda a explicar os números recentes tem justamente a ver com a Delta, que surgiu no final de 2020 e causou (e ainda causa) um enorme estrago em várias partes do mundo, como Índia, Indonésia, Reino Unido, Israel e Estados Unidos.
As novas ondas de casos e mortes relacionadas a essa nova linhagem viral no mundo deixaram os pesquisadores brasileiros de cabelo em pé: o que impediria a Delta de provocar o mesmo problema em nosso país?
Alguns grupos de pesquisa que fazem a vigilância dos coronavírus que estão em circulação mostraram que essa variante se tornou dominante em algumas cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, a partir de agosto.
Mas, felizmente, a realidade contraria essas expectativas e não houve um aumento das internações e mortes por covid-19 no Brasil, pelo menos até agora.
"Em locais como Londres, Nova York e Israel, passaram-se cerca de dois meses entre a chegada da Delta e um grande aumento no número de casos de covid-19", calcula Levi.
"As projeções matemáticas indicavam um cenário catastrófico para o Brasil também. Mas essa variante foi detectada aqui no começo de junho, então a explosão de casos deveria ocorrer em agosto. Já estamos no final de setembro e os números não subiram", conclui.
Mas como explicar isso? Por que essa variante não foi um bicho de sete cabeças até agora no Brasil, como se esperava?
De acordo com os especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, há algumas teorias que podem ajudar a entender esse fenômeno.
O primeiro deles é novamente o avanço da vacinação: apesar de as doses disponíveis perderem um pouco da efetividade contra a Delta, elas continuam a funcionar relativamente bem, especialmente contra as formas mais graves da covid-19, que exigem hospitalização e intubação.
O segundo motivo está relacionado àquela segunda onda de casos que acometeu o país entre março e maio.
"Tivemos muitas pessoas infectadas, então ainda há uma resposta imune natural relacionada à variante Gama, que foi responsável pelo pico registrado no primeiro semestre", contextualiza Levi.
Juntos, esses dois ingredientes podem ter feito com que uma parcela considerável da população brasileira ainda tenha um bom nível de anticorpos, seja pela vacinação ou pela infecção natural (que, aliás, nunca é desejável, pois isso está relacionado ao aumento de mortes). E, por sua vez, essa soma de fatores poderia ter sido capaz de barrar uma nova onda de infecções pela Delta.
Vale reforçar aqui que essas são apenas suspeitas e ainda não existem evidências científicas sólidas para confirmar a ligação entre essas duas coisas.
Para onde vamos?
Num cenário positivo, mas com algumas incertezas importantes, os especialistas entendem que é preciso observar o que acontecerá nas próximas semanas antes de ter a certeza de que o pior já passou.
A epidemiologista Ethel Maciel, professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), pondera que a pandemia no Brasil parece estar sempre atrasada em relação ao que ocorre em algumas partes do Hemisfério Norte.
"Até o momento, as curvas epidemiológicas da covid-19 nos Estados Unidos e na Europa se repetiram algumas semanas depois em nosso país", lembra.
E a situação de momento nesses locais não é das melhores: com o avanço da Delta e as dificuldades em convencer parte da população a tomar as vacinas, o número de casos e mortes voltou a subir de forma considerável por lá. Em terras americanas, por exemplo, já são registrados mais de 2 mil óbitos por covid-19 todos os dias, de acordo com os últimos boletins.
Será que o mesmo cenário vai acontecer no Brasil? Ninguém sabe. "Dada nossa cobertura vacinal, a tendência é que a gente mantenha essa queda nos dados ou a situação se estabilize num certo patamar de casos e mortes", projeta Bastos, da FioCruz.
"Agora, não temos certeza se esse patamar será 'aceitável' ou ainda estaremos com muitas hospitalizações e mortes por infecções respiratórias todos os dias", completa.
Falamos aqui de probabilidades. E é preciso ter em mente outras coisas que podem aparecer pelo caminho, como o surgimento de uma nova variante ainda mais potente que a Gama ou a Delta e com capacidade de driblar completamente as vacinas.
"Uma coisa que aprendemos durante essa pandemia é o quanto o coronavírus é imprevisível, portanto não podemos cantar vitória ainda", concorda Levi.
O efetivo controle da pandemia depende do engajamento da população, que precisa ir aos postos de saúde para tomar a primeira, a segunda ou, se for o caso, a terceira dose dos imunizantes.
"Também devemos tomar muito cuidado com as medidas não farmacológicas, como usar máscaras de qualidade e evitar aglomerações", diz Maciel.
"Não podemos cometer o mesmo erro dos Estados Unidos, que retirou a obrigatoriedade das máscaras e precisou voltar atrás logo depois. Retomar essas políticas é sempre muito difícil", diz a epidemiologista.
Petry entende que as reaberturas anunciadas por Estados e municípios do Brasil também precisam ser feitas aos poucos e com muito cuidado. "A flexibilização precisa ser gradual, e não aquele oba-oba que vimos na Europa", conta.
"E os gestores precisam sempre acompanhar os números e ter pulso para agir a tempo caso percebam uma piora", sugere o epidemiologista da UFRGS.
No reino das incertezas, será necessário aguardar as próximas semanas de setembro e outubro para entender se o futuro da pandemia no Brasil será marcado por frustração ou esperança.
O empresário Luciano Hang sempre foi um fanático defensor do que o presidenteJair Bolsonaro, de quem é aliado, chama de "tratamento precoce" contra a Covid-19.
A mãe de Hang, Regina Hang, contraiu a doença no final do ano passado, foi internada num hospital da rede Prevent Senior em janeiro e morreu no dia 3 fevereiro. Três dias depois, Hang postou um vídeo em suas redes sociais lamentando não ter "feito o (tratamento) preventivo" em sua mãe.
O prontuário médico de Regina Hang, no entanto, segundo revelaram os jornais Folha e Estadão, mostra que ela utilizou o kit do tratamento precoce —antes e durante a internação. E que seu filho Luciano Hang tinha ciência disso.
Segundo a colunista Thaís Oyama, os fanáticos têm ídolos e seus ídolos estão sempre certos no final — se acaso dão a impressão de estarem errados, é porque ainda não chegaram ao final, diz a bolha.
Sabe-se que quanto mais o fanático se compromete com a sua causa (gastando tempo nas redes sociais para propagandeá-la, por exemplo, ou mesmo despendendo dinheiro em seu favor) mais ele se mistura a ela. E quanto mais se mistura a ela, mais esperneará para defendê-la, mesmo diante de provas cabais de que sua crença está errada.
Dar o braço a torcer, afinal, desmoralizaria não só a causa, mas ele próprio.
Assim, a fim de evitar o ridículo, o fanático faz qualquer coisa para provar que estava certo. Qualquer coisa mesmo"Thaís Oyama
Marcello Rubioli, da 1ª Vara Criminal Especializada do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio), já havia liberado a quebra de sigilos fiscal e bancária do vereador.
Rubioli disse identificar "indícios rotundos de atividade criminosa em regime organizado" e que Carlos é "citado diretamente como o chefe da organização".
A 3ª PIP (Promotoria de Investigação Penal) investiga a existência da prática de rachadinha, a entrega ilegal de salários dos assessores, e da nomeação de pessoas que eram "funcionários fantasmas".
Com a decisão, os investigadores terão acesso a histórico de chamadas telefônicas efetuadas e recebidas, dados cadastrais, de conexão com Wi-Fi, de localização e das antenas que tenham sido utilizadas pelos investigados enquanto trabalharam na Câmara do Rio, em períodos entre 2005 e 2019.
Procurada pela coluna, a defesa de Carlos Bolsonaro não se manifestou. Em declarações anteriores, Carlos Bolsonaro escreveu, em seu perfil no Twitter: "Na falta de fatos novos, requentam os velhos que obviamente não chegaram a lugar nenhum e trocam a embalagem para empurrar adiante a narrativa".
Sétima versão do relatório do deputado Arthur Maia (DEM-BA) foi aprovada pela comissão especial que analisava o tema. Texto abre espaço para a contratação de temporários e a terceirização no serviço público.
Por 28 votos contra 18, a comissão especial que analisa a reforma administrativa aprovou o parecer do deputado Arthur Maia (DEM-BA), na tarde de ontem, após quase seis horas de debates. O texto-base será apreciado pelo Plenário da Câmara, mas ainda não tem data marcada. Sob críticas e tentativas de obstrução de parlamentares da oposição e de representantes dos servidores públicos, o texto ainda pode ser alterado por emendas, antes de seguir para o Senado.
Essa é a sétima versão da reforma administrativa. A primeira foi apresentada pela equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro, em 2020. Depois disso, Maia já fez seis mudanças. Por se tratar de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), para ser aprovada, precisa receber ao menos 308 votos favoráveis em dois turnos de votação. Mas o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), já admitiu que a base de apoio do Executivo não conta ainda com a quantidade de votos necessária.
A confusão entre parlamentares favoráveis e contrários à reforma foi grande, porque somente às 10h46min de ontem, o relator divulgou o novo documento. De acordo com o Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis), “esse voto complementar é ainda mais pernicioso à estrutura e funcionamento do Estado e à prestação de serviços públicos à população brasileira”. “Um verdadeiro retrocesso às conquistas da sociedade.”
O presidente do Sindilegis, Alison Souza, conta que, nos destaques, estão pontos que tratam da retirada do texto da contratação temporária, da redução de jornada e salário de servidores de 25% e do item que permite terceirização e acordo de cooperação entre o serviço público e a iniciativa privada. “A dúvida é se Arthur Lira vai ou não pautar a PEC para votação nesta sexta, no Plenário. Acreditamos que não”, assinala Alison Souza.
Na análise de Luiz Alberto dos Santos, consultor legislativo e diretor da Diálogo Institucional, Assessoria e Análise de Políticas Públicas, “em relação à versão de quarta-feira, 22 de setembro, o texto tem importantes retrocessos e quase nenhum avanço”. “Promove concessões ao interesse do governo e torna a PEC ainda pior.” Entre os efeitos nefastos, aponta, estão o retorno amplo de pessoal da iniciativa privada para prestação de serviços públicos, a contratação de temporários por 10 anos (na versão anterior eram seis anos) e a redução de 25% de jornada e salário de servidores em casos de crise econômica.
Proporcionalidade
Para conseguir a aprovação na comissão especial, a base governista usou de muita criatividade. “Uma coisa absurda. A proporcionalidade dos partidos foi rasgada”, destacou Vladimir Nepomuceno, diretor da Insight Assessoria Parlamentar. Isso porque Arthur Lira, na última hora, trocou os membros da comissão especial que poderiam votar contra o texto. “Pediu a vaga e colocou seis parlamentares do Partido Novo, que só tem oito deputados do total de 513. Somente por isso ele aprovou a pauta”, reclamou Nepomuceno.
Ele chamou a atenção para o artigo 22 do substitutivo que “foi pouco comentado”. É o que diz que a “União tem competência para editar normas gerais, ou seja, concursos, criação, extinção de cargos e salários”. Só que, agora, o relator permite que tudo isso, para os demais entes, seja feito por meio de MP do Executivo federal. “Tira a prerrogativa de governadores e prefeitos para organizar e administrar o quadro de pessoal. Vai gerar muita judicialização”, alertou Santos.
O Movimento a Serviço do Brasil, por meio de nota, também repudiou a iniciativa do governo. “O comportamento da bancada governista com a apresentação de inúmeros relatórios, troca de parlamentares na comissão e atropelos ao regimento da Câmara indica que não há consenso para a reforma. O texto aprovado apenas entrega todo o setor público para o domínio de políticos e não representa modernização. Após quase um ano de discussão, está evidente que o foco da PEC 32 é o domínio da máquina pública por políticos, com nível elevado de interferência, com livre nomeação de cargos comissionados”, afirmou.
Segundo a prefeitura de São João do Sul, familiares que também tinham negado a imunização procuraram o posto de saúde após as mortes.
Três irmãos agricultores morreram por Covid-19 em um intervalo de oito dias em São João do Sul, no Sul catarinense. Eles não estavam imunizados contra a doença, segundo a prefeitura da cidade. Uma mulher de 53 anos, que era a mais velha, e um homem de 48, o mais novo do trio, morreram no dia 13 de setembro. Nesta terça-feira (21), a outra irmã, uma mulher de 51 anos faleceu. Os três foram sepultados no cemitério do município.
Segundo a secretária de saúde de São João do Sul, Rejane Elíbio de Borba, Valdir, Deneci e Denilde Carboni Pedro, de 48, 51 e 53 anos foram procurados pelas equipes de saúde diversas vezes para serem imunizados contra a doença.
A última vítima ficou hospitalizada por 21 dias. Ela teve problemas renais e chegou a ser submetida a traqueostomia.
Na cidade, 17 pessoas morreram por complicações da doença até esta quarta-feira (22). Os dados são da Secretaria de Estado de Saúde (SES).
Segundo o cronograma estadual de vacinação, no momento das mortes os irmãos poderiam estar completamente imunizado quando contraíram a doença.
De acordo com a prefeitura, familiares que também tinham negado a imunização, procuraram o posto de saúde após as mortes. Conforme a secretária de saúde, o caso é considerado atípico no município.
Por enquanto o horizonte eleitoral continua sendo de Lula e Bolsonaro
O nome do chamado candidato da "terceira via" ainda depende de dois eventos cruciais e do calendário eleitoral, na análise dacolunista Thaís Oyama.
O primeiro evento, as prévias do PSDB, terá seu desfecho revelado no dia 21 de novembro.
Os quatro pré-candidatos do partido à Presidência da República, a serem confirmados na tarde de hoje, são o governador de São Paulo, João Doria; o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; o senador Tasso Jereissati e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio — sendo os dois primeiros favoritos, com Doria na frente.
O projeto de fusão do DEM com o PSL, se bem sucedido, criará o maior partido da Câmara, terá o condão de alterar o xadrez eleitoral inclusive nos estados e municípios e fará com que adentre na arena nacional uma nova força com três potenciais candidatos à presidência: da parte do DEM, além de Mandetta, Rodrigo Pacheco, o presidente do Senado hoje cortejado pelo PSD de Gilberto Kassab; e da parte do PSL, o apresentador José Luiz Datena, recém-filiado à sigla.
Iniciado o novo ano, entra em ação o calendário eleitoral propriamente dito. Entre janeiro e março, a abertura da janela partidária dará início a uma frenética dança das cadeiras, com políticos entrando e saindo de partidos conforme suas conveniências eleitorais. O processo se encerra no dia 3 de abril.
Só a partir daí é que o cenário de 2022 começará a clarear. Até lá, o horizonte será de Lula e de Bolsonaro.
Como manda a tradição, ele será o primeiro chefe de Estado a falar no evento e deve tratar do avanço da vacinação no Brasil —ele afirma não ter se vacinado, um dos poucos líderes mundiais a adotar essa atitude.
Apesar da lentidão no primeiro trimestre, o Brasil se tornou um dos países que mais têm vacinado contra a covid atualmente. Bolsonaro quer destacar a atuação do Ministério da Saúde no processo.
Também vai anunciar uma doação de vacinas à América Latina, segundo adianta o colunista Jamil Chade, como forma de tentar reduzir a pressão internacional.
Além disso, quer defender as práticas de seu governo em relação ao meio ambiente, um dos temas pelos quais mais recebe críticas internacionais, e abordar a polarização política.
O que deve ficar de fora? O investimento prolongado em cloroquina, inclusive contrariando orientações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), as investigações de desvios feitas pela CPI da Covid e suas insistentes piadas sobre a vacinação.
Há 16 dias, a Agência Nacional de Energia Elétrica criou um novo patamar de bandeira tarifária para as contas de luz que deve encarecer 6,78% as faturas dos consumidores. Com esse aumento, a ALSHOP (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping)diz que a conta vai influir nos aluguéis e o preço dos produtos do varejo podem ficar mais caros ao consumidor.
Segundo a ALSHOP, a energia elétrica representa cerca de 30 a 40% dos custos condominiais, sendo que o ar condicionado chega a 60% desse valor. A preocupação maior para os lojistas é ter que repassar os novos valores para o consumidor final.
“Com a crise hídrica e a alta nos preços da energia com certeza irá impactar no varejo, uma vez que os produtos comercializados podem ficar mais caros, por conta da inflação, da elevação do dólar e dos combustíveis encarecendo os custos, e os lojistas terão que repassar esse aumento para os clientes. Estamos ainda caminhando lentamente para recuperar a economia, e de alguma forma, isso pode contribuir para uma retomada um pouco mais lenta”, comenta Luis Augusto Ildefonso, diretor institucional da ALSHOP.
Mesmo antes do novo patamar de bandeira tarifária, os shoppings e centros de compra implantavam equipamentos e até ações com foco na sustentabilidade, e agora, muitos estão buscando alternativas. “Tanto shoppings como lojistas estão procurando melhorar a eficiência dos equipamentos, assim sendo a automação de escadas rolantes, elevadores inteligentes, uso de geradores na hora de pico, equipamentos de ar condicionado inteligentes, iluminação de leds, uso de iluminação e ventilação natural é uma preocupação constante dos administradores”, finaliza, Ildefonso.