sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Veja como saber se você está entre os eleitores que tiveram o título cancelado por faltar à biometria


É possível consultar a situação do título no site do TSE. Situação dos eleitores com títulos cancelados foi revelada em reportagem do G1.


Mais de 3 milhões de brasileiros não poderão votar nas eleições de 2018 porque não fizeram o cadastramento biométrico e tiveram seus títulos eleitorais cancelados.
É possível consultar a situação do seu título de eleitor no site do TSE. Nesta quinta (27), a plataforma passa por momentos de instabilidade, segundo o órgão.


A situação dos eleitores com títulos cancelados por conta da biometria foi revelada em uma reportagem publicada pelo G1 no dia 15 de setembro. O levantamento apontou que mais de 3 milhões de eleitores tiveram os títulos cancelados durante o ciclo 2017-2018 por terem faltado ao cadastramento biométrico em cidades em que o processo era obrigatório.

Após a reportagem, em 19 de setembro, o PSB entrou com um pedido no Supremo Tribunal Federal para que estes eleitores fossem liberados para votar. Na quarta (26), por 7 votos a 2, o STF manteve a proibição alegando medida não fere a Constituição.

Segundo consta em peça do processo com informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a revisão eleitoral no período compreendido entre as eleições 2016 e 2018 resultou no cancelamento de 3.368.447 de títulos por não comparecimento.

De acordo com o tribunal, o total de cancelamentos originário atingiu o número de 4.690.489 em um primeiro momento. Ainda houve, porém, um período de regularização posterior, em que os eleitores puderam comparecer à Justiça Eleitoral para regularizar os títulos. Isso que fez com o que número baixasse para os aproximadamente 3,4 milhões de cancelamentos. O levantamento do G1 havia identificado 3,6 milhões de cancelamentos.

Ainda segundo dados do TSE, 2.751 cidades do país têm 99% ou mais do cadastramento biométrico realizado. De acordo com o tribunal, estados e cidades com o percentual em torno de 99% são considerados completamente recadastrados.

Títulos cancelados entre eleições de 2016 e 2018

AC
13.564
BA
586.333
CE
234.487
ES
48.807
GO
219.426
MA
216.576
MG
213.172
MS
61.502
MT
18.074
PA
204.914
PB
123.885
PE
150.260
PI
100.260
PR
257.941
RJ
71.598
RN
92.663
RO
33.611
RR
12.614
RS
167.116
SC
125.585
SP
375.169
TO
40.890
Fonte: TSE

Cancelamento de títulos por não atualização da biometria eletrônica vale apenas para 92 municípios maranhenses

Os 216 mil 576 títulos eleitorais cancelados no Maranhão são de apenas 92 municípios, onde a biometria está 100% implantada, segundo informação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA). Nesses municípios, a revisão era obrigatória e se estendeu até maio, ou seja, nos demais 125 municípios não houve cancelamento por conta da revisão, porém há casos em que o eleitor está com o título suspenso porque não justificou ausência em eleições anteriores.

Nesta quarta-feira (26), por 7 votos a 2, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu rejeitar pedido de liminar feito pelo PSB para evitar o cancelamento desses títulos. Leia reportagem em MARANHÃO HOJE.

Saiba quais são os municípios em que a biometria está implantada e a quantidade de eleitores em cada um deles:

  • Açailândia - 68.728 
  • Anajatuba - 15.176 3 
  • Axixá - 10.193 
  • Bacabal - 57.106 
  • Bacabeira - 12.181 
  • Bacurituba - 4.832 
  • Balsas - 55.442 
  • Barra do Corda - 55.014 
  • Barreirinhas - 35.059 
  • Belágua - 5.594 
  • Benedito Leite - 3.837 
  • Bom Lugar - 7.915 
  • Brejo - 19.650 
  • Bacurituba - 43.404 
  • Cajapió - 8.901 
  • Caxias - 94.038 
  • Chapadinha - 44.053 
  • Codó - 68.634 
  • Coelho Neto - 27.190 
  • Colinas - 28.473 
  • Coroatá - 39.709 
  • Esperantinópolis - 12.403 
  • Estreito - 19.108 
  • Feira Nova do Maranhão - 5.514 
  • Fernando Falcão - 7.109 
  • Formosa da Serra Negra - 10.687 
  • Fortaleza dos Nogueira - 8.789 
  • Grajaú - 36.917 
  • Guimarães - 8.675 
  • Icatu - 21.717 
  • Igarapé Grande - 6.930 
  • Imperatriz -158.902 
  • Itaipava do Grajaú - 7.485 
  • Itapecuru-Mirim - 38.131 
  • Jenipapo dos Vieira - 10.471 
  • João Lisboa - 16.014 
  • Joselândia - 9.159 
  • Junco do Maranhão - 4.444 
  • Lago da Pedra - 25.181 
  • Lajeado Novo - 5.220 
  • Maracaçumé - 12.416 
  • Mata Roma - 12.144 
  • Matinha - 16.342 
  • Matões - 21.647 4
  • Matões do Norte - 6.978 
  • Mirador - 13.231 
  • Mirinzal - 11.642 
  • Monção - 17.465 
  • Montes Altos - 7.627 
  • Nova Colina -  3.993 
  • Nova Iorque - 3.545 
  • Paço do Lumiar - 61.066 
  •  Paraibano - 12.847 
  • Passagem Franca - 11.796 
  • Pastos Bons - 12.558 
  • Paulo Ramos - 13.545 
  • Peritoró - 13.574 
  • Pindaré-Mirim - 22.072 
  • Pinheiro - 49.116 
  • Pirapemas - 10.957 
  • Poção de Pedras - 13.240 
  • Porto Franco - 18.861 
  • Presidente Dutra - 23.578 
  • Raposa - 17.816 
  • Riachão - 13.980 
  • Rosário - 31.950 
  • Santa Filomena do Maranhão - 4.514 
  • Santa Helena - 25.115 
  • Santa Inês - 49.927 
  • Santa Luzia - 48.813 
  • Santa Rita - 21.327 
  • São Benedito do Rio Preto - 14.359 
  • São Bento - 25.159 
  • São Domingos do Azeitão - 5.321 
  • São João Batista - 18.462 
  • São João do Sóter - 11.001 
  • São José de Ribamar - 96.825 
  • São José dos Basílio -  4.873 
  • São Luís - 674.869 
  • São Luiz Gonzaga -15.324 
  • São Mateus do Maranhão - 30.891 
  • São Vicente Ferrer - 15.217 
  • Sítio Novo - 13.364 
  • Timbiras - 18.312 
  • Timon - 102.734 
  • Tufilândia - 5.540 
  • Tuntum - 28.542 
  • Tutóia - 40.275 
  • Urbano Santos - 19.340 
  • Vargem Grande - 24.930 
  • Viana - 33.322 
  • Zé Doca - 26.766 

O HOMEM VAI FALAR...


Lula dará entrevista para o jornal Folha de São Paulo; Lewandowski cassou decisão da Juíza Federal da 12ª Vara Federal de Curitiba, que havia negado o pedido

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski autorizou na manhã desta sexta-feira (28) que o ex-presidente Lula dê uma entrevista ao jornal Folha de São Paulo de dentro da prisão, em Curitiba.

Lewandoski já pediu para que seja expedido o ofício ao Superintendente da Polícia Federal no Paraná, informando-o sobre a decisão e determinando que seja marcada, em comum acordo com o jornal, o dia e a hora para a realização da entrevista.

A informação foi confirmada pelo gabinete do ministro Lewandowski, em Brasília.

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Há um elemento que as pesquisas de intenção de voto não captam: a abstenção


O desencanto popular com a política e as dúvidas sobre o futuro são efeito das inúmeras crises vividas pelo Brasil nos últimos anos. A incerteza conjuntural sobre o processo eleitoral e um elemento estrutural, a reforma que alterou significativamente as regras do jogo, também são explicações.

Em particular, o encurtamento do tempo de campanha e uma maior flexibilidade para mudanças partidárias às vésperas do período eleitoral, aumentaram sobremaneira a imprevisibilidade.

Como identificar esse desencanto e incerteza nas pesquisas eleitorais? Uma forma é analisar a declaração de votos brancos e nulos e os que se dizem indecisos. Neste ano, ambos estavam altos até o início da propaganda eleitoral no rádio e na televisão e acima do registrado em eleições anteriores, mas vêm despencando.

Há um elemento nessa equação que as pesquisas não captam: a abstenção. Raramente perguntamos se as pessoas pretendem ir às urnas. Adicionalmente, essa é uma questão que sofre viés de aceitabilidade social. As pessoas tendem a declarar que votarão quando de fato não pretendem fazê-lo, por entenderem que é moralmente repreensível deixar de participar da eleição. Nos Estados Unidos, e outros locais onde o voto é facultativo, esse tipo de pergunta é comum em pesquisas eleitorais.

Os índices de abstenção têm sido altos no Brasil e aumentaram na eleição de 2014. O ápice ocorreu em 1994, quando 29,3% não compareceram e 4% votaram branco e nulo, totalizando 33,3% de votos não computados.

 Em 2014, esses valores eram 19,4% de abstenção e 9,6% de votos brancos e nulos, somando 29%, superiores aos de 2010, que atingiram 26,7%, e de todas as eleições anteriores até 1998.

Qual o impacto da abstenção nas eleições presidenciais? Até hoje, não há evidências de prejuízo a um partido ou outro. Entretanto, onde o voto é facultativo, a preocupação das campanhas eleitorais com o comparecimento é significativa.

As únicas eleições vencidas no primeiro turno, ambas por Fernando Henrique Cardoso, tiveram os índices mais elevados de votos não considerados válidos: 33,3% em 1994 e 40,2% em 1998.

É possível que, em 2018, a questão da abstenção passe a ser mais importante para o resultado eleitoral brasileiro. Com base nos dados de 2014 podemos perceber alguns padrões. A diferenciação de preferência político-partidária cada vez mais profunda com base em região e renda associa-se aos padrões de abstenção, algo que não transparece nas pesquisas eleitorais e pode levar a surpresas.

A correlação entre voto no PT e votos brancos e nulos e a abstenção nas unidades da Federação é bastante alta. Ou seja, o PT tem melhor desempenho em estados onde a abstenção e votos branco e nulo são mais altos. Isso está relacionado com a renda familiar mensal média nos estados. Quanto maior a renda, menor o número de votos brancos e nulos e de abstenção. Além disso, quando maior a renda média, menor o voto no PT e maior o voto no PSDB.
Portanto, os padrões de abstenção eleitoral no Brasil mostram uma desvantagem para o PT. O partido tem melhor desempenho em estados com renda mais baixa onde os votos válidos são em menor número. Em uma eleição na qual o PT parte em desvantagem considerando um voto mais conservador, a abstenção pode ter efeito. O voto dos mais ricos está hoje com Jair Bolsonaro e uma plêiade de candidatos de centro-direita.

Em um cenário de 70% de votos válidos, o que tem sido próximo da realidade brasileira nas últimas eleições, 35% dos votos totais podem ser suficientes para se ganhar a eleição em primeiro turno.

FHC ganhou no primeiro turno com votações que equivaliam a 37% dos votos totais em 1994 e 34% em 1998 e uma porcentagem de abstenção, nulos e brancos de 33% e 40%, respectivamente.

Ademais, em um segundo turno muito competitivo, a abstenção pode definir o resultado. Assim, é importante atentar para esse fator, até agora, esquecido do debate eleitoral brasileiro.


Lucio Rennó é presidente da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) e professor associado do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília.

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Cola eleitoral: imprima e preencha com os dados de seus candidatos


Justiça eleitoral permite que eleitor leve papel para a cabine de votação. Celulares estão proibidos. Votação do 1º turno será domingo, dia 7 de outubro, das 8h às 17h.

No primeiro turno das eleições de outubro, o eleitor terá que digitar os números de seis candidatos na urna eletrônica: deputado federal, deputado estadual ou distrital, dois senadores, governador e presidente. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recomenda que os eleitores levem para a cabine de votação uma cola em papel preenchida com os dados dos candidatos escolhidos.



Cola eleitoral para o primeiro turno das eleições 2018 — Foto: Roberta Jaworski/G1

O TSE avisa que é proibida a utilização de telefone celular, tablets, rádio comunicadores, câmeras e quaisquer outros aparelhos eletrônicos dentro da cabine de votação.

Após digitar o número, é importante conferir se o nome e a foto do candidato escolhido aparecem na urna eletrônica. Se estiver errado, basta apertar a tecla "corrige" e digitar o número certo. Ao apertar "confirma", o eleitor computa o voto para aquele candidato e não será mais possível alterar.


Se o eleitor não quiser dar seu voto para nenhum candidato, ele pode apertar a tecla "branco" e, em seguida, "confirma". Segundo o TSE, o voto em branco não é computado como voto válido, sendo registrado apenas para estatísticas.
A votação do primeiro turno acontece no dia 7 de outubro, das 8h às 17 horas, respeitando o horário local da região.

O TSE informa que, para votar, e obrigatória apresentação de documento oficial com foto, como:

CNH
Carteira de categoria profissional reconhecida por lei
Carteira de identidade
Carteira de trabalho
Carteira nacional de habilitação
Certificado de reservista
Documento Nacional de Identidade (DNI)
e-Título (título de eleitor em meio digital)
Passaporte

É recomendável, porém não obrigatório, levar o título de eleitor, já que nele está o número da seção eleitoral.

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Data M: Flávio Dino vence no 1º turno; Weverton e Eliziane lideram para o Senado

Pesquisa do Instituto Data M, contratada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Maranhão (Sinduscon), confirma vitória do governador Flávio Dino em primeiro turno e eleição dos dois candidatos ao Senado apoiados por ele, Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PPS).
De acordo com o levantamento do Data M, se a eleição fosse hoje, Flávio Dino teria 59,5% dos votos válidos, Roseana Sarney 33,8%, Maura Jorge 4,1%, Roberto Rocha 1,9%, Ramon Zapata 0,6% e Odívio Neto 0,1%.
Senado
Para o Senado Federal, o instituto Data M aponta a liderança de Weverton e Eliziane Gama. Os dois se descolaram dos seus adversárias e já apresentam uma boa vantagem, segundo a consulta.
A pesquisa do instituto Data M, contratada pelo Sinduscon-MA, foi realizada entre 19 e 21 de setembro, ouvindo 1500 pessoas e está registrada no TRE com o número MA-07468/2018. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Ibope mostra vitória de Flávio Dino no 1º turno


A pesquisa Ibope divulgada pela TV Mirante nesta quarta-feira (19) mostra que o governador Flávio Dino vence a eleição no primeiro turno com ampla vantagem. O levantamento foi pago pela emissora, que tem Roseana Sarney como uma das proprietárias.

Segundo o Ibope, Flávio tem 57% dos votos válidos. É um número abaixo do que outras sucessivas pesquisas vêm mostrando. Nos outros levantamentos, inclusive o da Exata, que tem um histórico de acerto no Maranhão, Flávio tem mais de 61% dos votos válidos.

Mesmo com um número diferente do que mostram outras pesquisas, o Ibope também aponta vitória do governador no primeiro turno, com folga. Roseana Sarney aparece na pesquisa com 36% dos votos válidos. Maura Jorge tem 5%; e Roberto Rocha, 2%.

Ao admitir que Flávio Dino vence no primeiro turno, o Ibope parece tentar evitar um novo vexame no Maranhão. O instituto tem um histórico de erros no Estado, mostrando os candidatos do Sarney com mais votos do que conseguem na urna.


Leia mais:http://jornalpequeno.blog.br/johncutrim/ate-o-ibope-pago-pela-tv-de-roseana-sarney-mostra-vitoria-de-flavio-dino-no-1o-turno/#ixzz5ReKWJPez


terça-feira, 18 de setembro de 2018

Piquiá de Baixo comemora mais um passo rumo ao reassentamento

Na tarde da segunda-feira (17), a Associação Comunitária de Moradores de Piquiá (ACMP) esteve na Caixa Econômica Federal de Açailândia (MA), para a assinatura do contrato para liberação do financiamento do projeto de reassentamento da comunidade de Piquiá de Baixo.
A verba destinada ao projeto de reassentamento é do programa Minha Casa Minha Vida e prevê a construção de 312 unidades habitacionais e infraestrutura básica do novo bairro. O financiamento será somado ao recurso do selo de qualidade urbana da Fundação Vale, conquistado pelo projeto. Deste modo, a associação de moradores terá o dinheiro para iniciar a obras e construir o novo bairro, longe da poluição provocada pelo polo siderúrgico.
Agora com o contrato em mãos aguarda que o dinheiro fique disponível para que enfim possa iniciar as obras. São mais de 10 anos lutando para garantir uma vida digna a todas e todos moradores da comunidade e essa realidade está cada vez mais próxima. O novo bairro receberá o nome de Piquiá da Conquista, nome escolhido em votação popular realizada na comunidade pela Associação de Moradores.
“Assinamos o contrato para dar início nas obras, é um momento que a gente fica muito feliz, não só eu como todos da comunidade e aqueles que estão acompanhando nosso projeto. É um momento de felicidade hoje de estarmos assinando esse contrato para realizar as obras e ver esse projeto concluído”. Fala o presidente da ACMP, Edvard Dantas, erguendo com as mãos o contrato que acabará de assinar.
A ACMP ressalta que apesar da importância da assinatura deste contrato, alguns pontos ainda precisam ser observados. O orçamento se baseia em preços levantados em abril de 2017, como estamos em setembro de 2018, alguns produtos já sofreram aumento no seu custo, o que faz com que o financiamento que chegará para construção do reassentamento esteja defasado, deste modo, a associação assume o risco de tocar o projeto com esse porém, mas alerta que o poder público e as empresas são corresponsáveis e caso haja falta de recurso durante a execução das obras serão chamados a complementar de acordo com a necessidade.
Outro ponto é que os equipamentos públicos (escola, creche e posto de saúde) não estão contemplados dentro deste financiamento e cabe ao poder público municipal e estadual assegurar que eles sejam construídos. A ACMP já informou o poder público e apontado essa necessidade. “O governo municipal e estadual já tem conhecimento dessas demandas, já foi informado, nós agora iremos aguardar a ação desses governos para poder fazer que realmente aconteça a construção desses equipamentos públicos também”, ressaltou a tesoureira da ACMP, Joselma Alves.
A comunidade de Piquiá de Baixo segue avançando na realização do seu reassentamento, muito chão já foi percorrido e ainda faltam alguns a percorrer, como os apontados a cima, mas a certeza é que Piquiá de Baixo já um exemplo claro que a organização popular pode transformar a realidade construindo seu próprio futuro.
Piquiá de Baixo, reassentamento Já!
Piquiá da Conquista, construção Já!
Fonte: Justiça nos Trilhos http://justicanostrilhos.org/2018/09/18/piquia-de-baixo-comemora-mais-um-passo-rumo-ao-reassentamento/

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Pedalada pela prevenção às drogas, em Açailândia, bateu recorde de público

Mais de 900 ciclistas participaram da ação...

No último sábado, 15, o Ministério Público do Maranhão realizou a II Pedalada na Prevenção às Drogas em Açailândia, que foi coordenada pelos promotores de justiça Gleudson Malheiros e Sandra Fagundes Garcia, titulares da 4ª e 6ª Promotoria de Justiça de Açailândia, respectivamente. A ação, que faz parte do projeto "Quem escolhe o seu caminho: você ou as drogas", registrou a participação de mais 900 inscritos e contou com a presença do procurador-geral de justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho, que esteve na cidade especialmente para participar do evento.
Membros, servidores e parceiros participaram da atividade
Membros, servidores e parceiros participaram da atividade
Pedalada Foto 2
Fórum da cidade foi o ponto de saída da pedalada
Pedalada Foto 1
Ação faz parte da campanha
Pedalada Foto 4
Atividade concilia esporte, saúde e a prevenção às drogasNo último sábado, 15, o Ministério Público do Maranhão realizou a II Pedalada na Prevenção às Drogas em Açailândia, que foi coordenada pelos promotores de justiça Gleudson Malheiros e Sandra Fagundes Garcia, titulares da 4ª e 6ª Promotoria de Justiça de Açailândia, respectivamente. A ação, que faz parte do projeto "Quem escolhe o seu caminho: você ou as drogas", registrou a participação de mais 900 inscritos e contou com a presença do procurador-geral de justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho, que esteve na cidade especialmente para participar do evento.



No ato da inscrição, cada participante doou 2 kg de alimentos não perecíveis, gerando uma arrecadação de quase duas toneladas. Em princípio, as instituições a receberem os alimentos doados serão a Comunidade Terapêutica Bom Samaritano e a Comunidade Filhos da Luz, que tratam de dependentes químicos. No entanto, como o número de inscrições superou as expectativas, a promotora de justiça Sandra Fagundes acredita que os alimentos possam ser doados a outras instituições.



Com largada às 16h, em frente ao Fórum de Açailândia, o percurso de 8km teve a chegada na Praça da Bíblia, às margens da BR, com o oferecimento de apoio médico e pontos de hidratação. Ao final da pedalada, houve aula de zumba, distribuição de lanches e sorteio de brindes.



Para o procurador-geral de justiça, a pedalada de Açailândia é um diferencial que vai além da campanha nas escolas. Ele considera um momento de consagração da campanha realizada pelo Ministério Público de prevenção às drogas, lançada em mais de 90 municípios do Estado. “Nós estamos mostrando que o esporte é o caminho a ser trilhado. Um trabalho de prevenção e de reflexão para que as famílias, os jovens não entrem no caminho das drogas, que só leva à infelicidade e à frustração de sonhos e de vidas”, enfatizou Luiz Gonzaga Martins Coelho.



O diretor da Secretaria para Assuntos Institucionais da PGJ, Marco Antonio Amorim, parabenizou todos os organizadores e parceiros pela atividade. “Acho uma grande iniciativa das Promotorias de Justiça de Açailândia em que tantos jovens participam. Porque nós sabemos que a droga é algo que, uma vez que se ingressa, é muito difícil sair. Estão todos de parabéns”, ressaltou.



A coordenadora da campanha na Região Sul do Estado, Sandra Fagundes, considerou o evento um sucesso, já que as inscrições realizadas foram o triplo do esperado. “Ano passado foram realizadas 300 inscrições, este ano foram mais de 900. Muita gente colaborou. Já virou tradição. Ano que vem tem mais, porque vale a pena mandar a mensagem, e porque nós acreditamos que com a prática do esporte, a criança e o adolescente ficam longe das drogas”, reafirma a promotora Sandra Fagundes.



Para o promotor de justiça e também coordenador da pedalada, Gleudson Malheiros, o mais importante de um evento como este é a mobilização, o envolvimento das pessoas em um momento que concilia esporte, saúde e a prevenção às drogas. “Nos alegra ver a grande aceitação do público, a participação de vários jovens, de famílias. Muitos vieram nos agradecer ao final pela realização da pedalada. Tudo isso aproxima o Ministério Público das pessoas”, avaliou.



O advogado Leandro Chaves agradece ao MPMA por ter assumido o projeto. “Nós sabemos que não só o ciclismo, mas todo e qualquer esporte ajuda na prevenção às drogas. Porque o esporte é saúde, o esporte faz com que as pessoas não fiquem ociosas, a ponto de não usarem drogas ou até mesmo praticarem crimes”, ressaltou.



Morador do Jardim Glória II, Arthur, que faz o 7º ano no Colégio Sara Kubistchek, ganhou uma bicicleta, o prêmio mais cobiçado dentre os sorteados. Ele revela que já havia pedido uma bicicleta nova para a mãe, porque a que possuía já está pequena. “Eu não esperava ganhar uma bicicleta hoje. Que bom que eu vim participar da campanha e de quebra fui sorteado”, revelou.



PROJETO



O projeto "Quem escolhe o seu caminho: você ou as drogas" é desenvolvido, desde 2013, em escolas públicas das redes municipal e estadual de ensino, em municípios do Maranhão e tem por objetivo prevenir o consumo de drogas, por meio de palestras e atividades artísticas (concursos de poesia e desenho), entre outras ações.



Redação e fotos: Iane Carolina (CCOM-MPMA)