terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Com Chapa única registrada Feliberg Mello será reconduzido para novo mandato de presidente da Câmara de Açailândia

A Eleição para escolha da mesa diretora para o biênio 2025/2026 acontece as 10h do dia 1º de janeiro de 2025.


A Câmara Municipal de Açailândia, na manhã desta segunda-feira (30) recebeu para protocolo a solicitação de registRO de Chapa 01 para eleição da mesa diretora para o biênio 2025/2026.

A solicitação de registo protocolada é composta pelos seguintes candidatos: 

Presidente: Feliberg Melo; Primeiro vice-presidente: Epifânio Andrade; Segundo vice-presidente: Cesar Nildo Costa; Primeiro secretário: Erivelton Trindade e Segundo secretário: Odacy Miranda.

https://www.instagram.com/reel/DENVhlexfyJ/?igsh=MWltMTVjYXpycnc5Mg==

segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Empresa contratada para manutenção da Ponte que desabou afirma não ser responsável por reparos estruturais

 Em nota, a empreiteira afirmou que a última intervenção na estrutura foi realizada há mais de um ano, em novembro de 2023



A empresa Matera Engenharia, contratada pelo governo federal para serviços de manutenção na Ponte Juscelino Kubitscheck, que desabou no último domingo (22), resultando na morte de 11 pessoas e no desaparecimento de outras seis, declarou não ter responsabilidade sobre a tragédia. Em nota, a empreiteira afirmou que a última intervenção na estrutura foi realizada há mais de um ano, em novembro de 2023, sob a aprovação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), vinculado ao Ministério dos Transportes.

Segundo a Matera, o contrato previa a realização de pequenos reparos em 36 pontes no Tocantins, incluindo a Ponte JK, localizada na divisa entre o Maranhão e o Tocantins. O valor total do contrato, concluído em novembro de 2023, foi de R$ 3,6 milhões, dos quais R$ 804 mil foram destinados especificamente à Ponte JK. A companhia destacou que não atuava na estrutura há mais de um ano e que não realizava obras de reabilitação ou reforço estrutural.

“A empresa esclarece que seu contrato com o governo federal previa apenas serviços de manutenção. Não recebemos qualquer punição relacionada ao contrato em questão, que foi completamente concluído e aprovado pelo Dnit sem ressalvas”, informou a Matera em comunicado.

Dnit esclarece execução do contrato


O Dnit, por sua vez, emitiu nota detalhando que o contrato com a Matera, firmado entre 2021 e 2023, tinha como objetivo a manutenção de vigas, lajes, passeios e pilares de diversas estruturas no Tocantins, incluindo a Ponte JK. O órgão confirmou o valor de R$ 804 mil destinados à manutenção da ponte e esclareceu que, durante a execução de outro contrato, constatou o descumprimento de cláusulas contratuais pela Matera, o que resultou na sanção administrativa à empresa.

Atualmente, a empreiteira possui 30 contratos ativos com o Dnit, distribuídos em estados como Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo, totalizando cerca de R$ 191 milhões em contratações.



Prefeito eleito de Açailândia Benjamim não anuncia seu secretariado e provoca muitas especulações

Nos últimos dias muitos “donos da verdade” (leia-se: pseudo imprensa) nomearam, exoneraram e até reconduziram praticamente todo o “Staff” do prefeito eleito de Açailândia, que prefere até o momento se emudecer com relação a um fator tão importante do processo eleitoral que finaliza com a posse dos eleitos.

 

Prefeito eleito de Açailândia Benjamim de Oliveira sendo diplomado pela juíza eleitoral Drª Selecina Lucatelli.

Apesar de destoar de alguma ou outra relação também tivemos acesso a uma fonte que corrobora alguns nomes que deverão ser anunciados, finalmente, até a virada de 2024 para 2025.

Aqui não afirmo, nem nomeio nenhum secretário, mas na omissão do prefeito eleito também entro nesse momento no “MODO ESPECULAÇÃO” – bem que a fonte que passou a informação ao Blog é de extrema confiança – não é da cozinha do prefeito não, mas é um bom entendedor da mexida do xadrez político e também deverá fazer parte do “Staff” de Benjamim.

Vamos então:

Para Secretaria de Educação deverá ser reconduzida Karla Janes, essa aparece em todas as listas especulativas e foi previamente anunciada na reinauguração da Escola em Tempo Integral Tânia Leite, na última quinta-feira – para um bom entendedor poucas palavras bastam – no evento presentes o atual prefeito Aluísio, o prefeito eleito Benjamim e o vice Dr. Roberto.

Para Secretaria de Finanças, outra unanimidade em todas as listas especulativas é o médico cardiologista Dr. Rogério Poncionato – a experiência desse blogueiro não permite bater o martelo, dificilmente o bem sucedido médico ocupará um cargo nesse primeiro momento, no entanto deverá ocupar uma figura de primeiro ministro do governo Benjamim.

Richardson Richeli é prego batido e ponta virada na composição do secretariado do “doutor”, tudo indica que comporá a Secretaria de Administração, muito embora acreditamos que poderá ir para a finanças numa possível recusa de Dr. Rogério.

Outra importante secretaria do novo governo, a saúde, e essa destoa totalmente das listas especulativas é a possível nomeação do médico anestesista Dr. Bandeira – esse participou ativamente da campanha do “doutor” e deverá ser lembrado.

A secretaria de indústria e comércio também destoamos, mas nem tanto, pois será indicação de Jardel Bom Jardim que ao invés de ocupar o cargo indicará o irmão James Bonjardim.

Uma secretaria será criada para abrigar o ainda vereador Marcelo que não obteve êxito nas urnas, mas que sempre esteve ao lado do prefeito eleito Benjamim e deverá ocupar a Secretaria de Turismo.

Patrícia Giroto, esposa do vice Dr. Roberto será remanejada para a Secretaria do Meio Ambiente, deixando a Ação Social para Zetinha Sampaio.

Para a Secretaria de Esportes já teria sido convido o Azeitona, mas que estaria relutante, pois almeja outro cargo mais importante.

Ah, ia esquecendo, na Cultura deverá ser nomeada Arleílde Aníbal como uma espécie de compensação “MEA CULPA” do prefeito eleito pela derrota da candidata a vereador nas urnas.

As superintendências já estão sendo também especuladas como o caso do Tributos que deverá ficar com Xandy Sampaio que ultrapassou a casa de 1 mil votos, portanto, jamais será desprezado por um prefeito eleito em sua sã consciência.

A especulações continuarão até que finalmente o prefeito eleito Dr. Benjamim de Oliveira resolva fazer como todos os prefeitos do Brasil, que usaram suas redes sociais para anunciar antecipadamente todo o seu “Staff” de primeiro escalão – aguardemos as cenas dos próximos capítulos.

Simples assim.

terça-feira, 24 de dezembro de 2024

Buscas por desaparecidos após queda de ponte entre MA e TO são retomadas nesta terça; três mortes são confirmadas

Pelo menos oito veículos passavam pela ponte no momento do desastre no domingo (22).



Equipes do Corpo de Bombeiros retomaram na manhã desta terça-feira (24) as buscas pelos 14 desaparecidos após a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os estados do Maranhão e Tocantins, no domingo (22). Três mortes foram confirmadas. Pelo menos oito veículos passavam pela ponte no momento do desastre.

Um dos corpos localizado é de Lorena Ribeiro Rodrigues, de 25 anos. Já a segunda vítima foi identificada como Lorranny Sidrone de Jesus, de 11 anos. A criança estava em um dos caminhões, que transportava portas de MDF, com origem em Dom Eliseu (PA). A terceira vítima ainda não foi identificada.

As buscas seguem sendo são realizadas nesta manhã apenas com botes, já que duas das carretas que caíram da ponte estavam carregadas com produtos tóxicos. A suspeita é que a água do Rio Tocantins esteja contaminada - mais de 70 toneladas de ácido sulfúrico e 22 mil litros de agrotóxicos caíram no rio. A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão interrompeu parcialmente o abastecimento da cidade de Imperatriz, mas não há risco de falta de água.

Amostras da água foram recolhidas por órgãos ambientais federais para saber se há risco para a população e mergulhadores da Marinha também vão ajudar nas buscas por vítimas no Rio Tocantins. O Ministério Público Federal (MPF) vai apurar os danos ambientais.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, sobrevoou a região, com os governadores do Maranhão, Carlos Brandão, do PSB, e do Tocantins, Wanderley Barbosa, do Republicanos. Renan Filho anunciou um decreto emergencial para destinar pelo menos R$ 100 milhões para obras de reconstrução da ponte.

Segundo o ministro, uma nova estrutura será entregue em 2025, juntamente com todas as obras necessárias para sua operação. “Além do contrato neste ano esperamos nos primeiros dias de 2025 dar ordem de serviço para todas as obras de engenharia que serão feitas aqui, com o compromisso de entregar esta ponte em 2025. Vamos trabalhar dedicadamente para fazer desta nova ponte um case de resolutividade”, disse.

“Decretamos emergência para abreviar todos os procedimentos administrativos, a fim de termos a resposta mais rápida possível para a reconstrução da Ponte Juscelino Kubitschek. Quero comunicar ao povo do Maranhão, ao povo de Tocantins e ao povo brasileiro que precisa dessa infraestrutura para se deslocar, tanto do ponto de vista econômico quanto do ponto de vista social, que vamos, com a emergência decretada, contratar a reconstrução da ponte ainda no exercício de 2024”, disse Renan Filho.

O ministro também disse que foi aberta “uma sindicância para avaliar as causas e as responsabilidades do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek entre os estados do Maranhão e Tocantins", afirmando haver estrutura técnica e recursos disponíveis no Ministério dos Transportes para a reconstrução da ponte.

Com relação à estrutura, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que técnicos atuam emergencialmente desde o primeiro momento e já foram enviados ao local para fazer uma avaliação e apontar as possíveis causas do acidente.

O acidente aconteceu na ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre os estados de Maranhão e Tocantins. Segundo autoridades, oito veículos caíram no rio Tocantins, que passa sob a ponte.

A estrutura foi construída na década de 1960, tem 533 metros de extensão e liga as cidades de Estreito, no Maranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins, pela BR-226.

Ela integra o corredor rodoviário Belém-Brasília. As más condições da ponte vinham chamando a atenção de quem passava por lá. No sábado (21), um morador postou um vídeo na internet denunciando a situação (assista abaixo, na reportagem do Fantástico).

Dino do Supremo freia de novo a farra das emendas

 

Flávio Dino, ministro do STF

Flávio Dino, ministro do STF

Andressa Anholete - 12.jun.2024/SCO/STF


O ministro do STF Flávio Dino mandou suspender o pagamento de R$ 4,2 bilhões de emendas de comissão, gambiarra criada por Arthur Lira (com anuência do Executivo, aparentemente) para continuar conferindo opacidade à destinação da grana para parlamentares. E mais: colocou a PF para investigar a liberação dessas emendas.

"É isso que precisa ser feito", diz Josias de Souza ao UOL News. "Não dá mais para viver essa emendocracia, que subverte a democracia brasileira, e fingir que nada está acontecendo. Tem gente jogando dinheiro pela janela, quando recebe a visita dos agentes da Polícia Federal. Tem avião sendo apreendido com mais de R$ 1 milhão em dinheiro vivo para distribuir àqueles que exigem a verba".

Wálter Maierovitch também concorda com a medida do magistrado. "Tecnicamente, a decisão do ministro está perfeita", diz o jurista.

Lira está prestes a deixar a presidência da Câmara. Mas isso não significa que a perda de foro especial do parlamentar fará o STF deixar de julgá-lo, segundo Carolina Brígido e Mateus Coutinho. "O foro privilegiado de deputados federais e senadores fica mantido no tribunal se o crime tiver sido cometido durante o exercício da função de parlamentar - mesmo que haja renúncia, cassação ou não reeleição para o cargo", explicam.

Raquel Landim, numa leitura mais política, lamenta a permanente crise entre os Poderes, com um Executivo fraco demais para moralizar a festa do orçamento secreto, fazendo com que o Supremo intervenha. "Não dá para governar com o Judiciário", escreve.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Com mudanças, Congresso aprova quase todo o pacote de corte de gastos

 

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), durante a aprovação da Reforma Tributária

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), durante a aprovação da Reforma Tributária

TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO



A Câmara dos Deputados e o Senado aprovaram a proposta de emenda à Constituição do pacote de contenção de gastos do governo. Como o Senado mudou um ponto do texto aprovado pela Câmara, o projeto depende de um acordo entre as duas casas para a promulgação. O líder do governo no Senado, Randolfe Rodrigues (PT-AP), disse que isso deve ocorrer ainda hoje.

O texto final, no entanto, sofreu algumas mudanças que devem reduzir seu impacto.

Um exemplo: o governo queria que a aprovação de pagamentos acima do teto de remuneração dos funcionários públicos tivesse de ser feita por lei complementar, que exige o voto da maioria dos parlamentares. A emenda prevê a aprovação dessas verbas por lei ordinária, que exige um quórum menor, de maioria simples dos presentes à sessão de votação.

A regra também permite ao Conselho Nacional de Justiça aprovar pagamentos acima do teto, já que suas resoluções são equiparáveis a leis ordinárias. Saiba mais.

Com a aprovação ontem da PEC e anteontem do projeto de lei complementar, a única das três medidas do pacote de corte de gastos do governo que ainda depende de votação pelo Congresso é o projeto que endurece as regras de acesso ao BPC (Benefício de Prestação Continuada) e limita o ganho real do salário mínimo.

Ontem, o texto foi aprovado na Câmara por 264 a 209 votos e enviado para o Senado. O impacto das medidas incluídas na versão original do projeto respondiam por R$ 31,9 bilhões da economia de R$ 71,9 bilhões esperada pela equipe econômica em 2025 e 2026.

Mudanças no texto feitas pelo relator Isnaldo Bulhões (MDB-AL) devem reduzir um pouco esse impacto, mas ainda não há cálculos sobre o tamanho dessa redução.

O dólar fechou em baixa ontem pela primeira vez em cinco dias, com desvalorização de 2,32%, cotado a R$ 6,122. Durante o dia, porém, a moeda americana chegou mais uma vez ao maior valor nominal da história: R$ 6,295.

O valor só começou a cair depois do segundo leilão de dólares realizado pelo Banco Central. No total, o BC colocou cerca de US$ 5 bilhões no mercado - maior valor da história para um único dia. A queda se intensificou no final do dia, após a aprovação pela Câmara dos Deputados da PEC do corte de gastos.

Desde a semana passada, o BC já usou mais de US$ 20 bilhões das reservas internacionais, atualmente em cerca de US$ 357 bilhões. "O BC tem muita reserva e vai atuar se for necessário", afirmou ontem o presidente do BC, Roberto Campos Neto.

O Banco Central admitiu que não há mais chances de cumprimento da meta de inflação neste ano. A informação está no relatório trimestral divulgado ontem. "A inflação acumulada em 12 meses e a expectativa de inflação para 2025 subiram para patamar incompatível com o cumprimento da meta de inflação", diz o BC.

Para 2025, o documento afirma que a probabilidade de descumprimento da meta é 50%. O alvo da política monetária é um índice de inflação anual de 3% com variação de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

De acordo com o relatório Focus, que reúne previsões de instituições financeiras, divulgado na segunda, a expectativa para a inflação deste ano é 4,89%. Se o descumprimento da meta se confirmar, Gabriel Galípolo, que assumirá a presidência do BC em janeiro, é obrigado a escrever uma carta aberta ao ministro Fernando Haddad, explicando o resultado.

O presidente Lula voltou ontem a Brasília depois de nove dias em São Paulo, onde se submeteu à drenagem de um coágulo no cérebro na semana passada. A reunião ministerial prevista para hoje, no entanto, foi transformada em evento mais informal no Palácio da Alvorada, onde Lula deve receber os auxiliares para uma confraternização.

Antes de ter a viagem liberada, ontem cedo, ele passou por novos exames. "O resultado foi extremamente satisfatório. O exame está melhor até [do que o esperado]", disse o cardiologista Ricardo Kalil. O presidente cancelou sua participação no Natal dos catadores em São Paulo e deve passar as próximas semanas em Brasília.

Crise do dólar reflete conflito pobres x ricos

 

Parlamentares da oposição levam uma nota falsa de 1 dólar com o rosto do presidente Lula durante votação de parte do pacote fiscal de Haddad

Parlamentares da oposição levam uma nota falsa de 1 dólar com o rosto do presidente Lula durante votação de parte do pacote fiscal de Haddad

Pedro Ladeira/Folhapress



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Rodrigo Barradas

Existe uma forma simples, mas não simplista, de entender a crise cambial pela qual o Brasil está passando. José Paulo Kupfer a caracteriza como um conflito distributivo, ou seja, entre pobres e ricos. A coluna deve ser lida na íntegra, para que se avalie a força dos argumentos, mas arrisco aqui um resumo (esse sim, talvez simplista, perdão): o governo, conforme promessa de campanha de Lula, quer incluir o pobre no Orçamento e o rico nos impostos. Para realizar o primeiro, precisa ser bem-sucedido no segundo. Os detentores de capital tentam se defender de forma objetiva (realocando investimentos para se proteger, o que explica em grande medida a alta do dólar) e subjetiva (fazendo pressão no discurso, falando em "crise fiscal" etc.). E fazem isso dando de barato que em alguns privilégios, como isenções, desonerações e emendas parlamentares, o governo não terá força para mexer.

Existe um componente ideológico na reação da Faria Lima? É provável, mas, na verdade, esses atores têm interesses difusos. Como diz Hélio Schwartsman, na Folha, "são grupos bastante heterogêneos, que divergem em seus objetivos e competências para navegar entre as possibilidades de investimento, além das influências políticas e ideológicas a que se submetem".

A equipe econômica, de qualquer forma, acredita que a pressão cambial vai arrefecer nos próximos dias. Para que isso aconteça, Mariana Londres acha que Lula precisa emitir um sinal claro de compromisso com o ajuste depois da reunião ministerial prevista para esta sexta.

De todo modo, esse fim de ano não está sendo fácil para o governo. Vai refrescar mesmo? Vinicius Torres Freire avisa: junto com 2025, vem Donald Trump.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

WhatsApp lança atalho para chave PIX e estuda permitir transferências dentro do aplicativo

Recurso substitui pagamentos com cartão de débito entre pessoas físicas no aplicativo. Objetivo é analisar uso para entender se usuários querem uma integração mais profunda com o PIX.

WhatsApp começou a liberar nesta quinta-feira (19) um recurso que permite mostrar chaves PIX em seu perfil no aplicativo. Ele é opcional e ficará disponível para todos até o final de janeiro (veja abaixo como adicionar a sua chave).

A novidade foi anunciada no mesmo dia em que o WhatsApp suspende sua opção para pagamentos com cartão de débito entre pessoas físicas. Por enquanto, só será possível fazer pagamentos no aplicativo em transações de pessoas para empresas.

Mas a plataforma não descarta lançar uma integração com o PIX para permitir transferências entre pessoas físicas, indicou o chefe do WhatsApp no Brasil, Guilherme Horn.

Segundo o WhatsApp, o atalho para chaves PIX ajudará principalmente prestadores de serviços que recebem de diversos clientes, mas também facilitará transferências entre amigos e familiares sem a necessidade da tradicional pergunta "qual é o seu PIX?".

"O PIX é a forma preferida do brasileiro fazer transações financeiras, fazer pagamentos entre pessoas físicas. Todos os números mostram isso. E, por isso, optamos por concentrar transferências entre pessoas com PIX", disse Horn.

O executivo afirmou que a regulamentação sobre o PIX está avançando e que existem outras soluções técnicas que permitiriam aumentar uma integração com este meio de pagamento, mas isso deve ficar para outra etapa.

Como adicionar chave PIX no WhatsApp

  1. Na tela da conversa, clique no ícone do clipe de papel;
  2. Selecione a opção "PIX";
  3. Insira o tipo da chave, o conteúdo (celular, CPF, e-mail ou chave aleatória) e o nome usado na conta;
  4. Escolha quem pode ver a chave PIX no seu perfil;
  5. Clique em "Adicionar".

Depois do cadastro, basta clicar no ícone do clipe de papel e escolher qual chave será enviada na conversa. Os seus contatos também poderão ver a informação ao clicarem na sua foto dentro da conversa e selecionarem o botão "PIX".


PANORAMO DA ECONOMIA E POLÍTICA

 

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Esse cabelo aí era de antigamente, Tixa.

Arte: Tixa News

Se ganhei ou se perdi, o importante é que emoções eu vivi

Mas se de um lado o Haddad vem com essa de que é só especulação, o mercadinho também não fica atrás no believe me (veja que virei poliglota hoje). O mercado financeiro fica tentando emplacar (e está emplacando) a narrativa de que todo mundo está perdendo com essa alta. Ahã, çei. Até parece que não tem ninguém apostando contra o Real. Tudo bem, darling, é Natal e o que que tem acreditar em Papai Noel, né?

Pensamento aleatório. Eu não sei, mas tem gente me soprando aqui no ouvido que vale dar uma olhadinha lá no Sthulberger, no Márcio Appel, no Xavier da SPX, no Andrew Rider. Tixa, quem são esses? Povo do mercadinho, darling. Não é nenhum Andrew que vende Rider.

Se eles estão ganhando eu não sei, porque sempre tem a possibilidade de ter gente ganhando no dólar e perdendo nos juros. Esse mercadinho é complexo demais. Tão complexo que o governo ganha com o dólar alto porque tem as reservas em dólar. Entonces, é melhor a gente voltar para a polícia, digo, política.

Qual o problema para o Lula? É se esse dólar virar inflação. Dá uma olhadinha lá na nossa cobertura da eleição americana para ver o que aconteceu com os Democratas.

Mas voltemos ao estresse com o pacotinho fiscal. Porque, no fim, tudo começou com o pacote do Haddad, que a galera não gostou. Esta é a última semana de trabalho no Congresso (não é a nossa última semana, darling, aqui só acaba quando termina) e eles estão fazendo passar tudo. Até boiada, Tixa? Olha, darling, não duvido.

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Arte: TixaNews

A coisa está assim. 

  • A reforma tributária foi regulamentada ontem. Check.
  • As diretrizes para o Orçamento foram aprovadas. Check. Mas, tem um mas. Os parlamentares não deixaram passar a possibilidade de corte em emendas parlamentares obrigatórias (dinheiro para eles), aumentaram o fundo partidário acima da inflação (dinheiro para eles) e autorizaram gastos de estatais fora do calabouço fiscal (dinheiro para o governo gastar). Para os perdidos: a gente chama calabouço, mas o correto é arcabouço.
  • Lei orçamentária. Talvez só no sábado (eu não consigo acreditar em votação no sábado véspera de Natal.)
  • Pacote fiscal. Meio check. O texto geral foi aprovado, mas mesmo assim o dólar subiu. Ainda faltavam novas votações.
  • Seguro obrigatório DPVAT. Check, o governo mesmo derrubou para conseguir um acordo para votar o pacote fiscal.
  • Abono salarial e combate a supersalários (de juízes, por exemplo). Talvez, maybe, quem sabe eles votem na madrugada e esse ponto já esteja desatualizado na hora em que você estiver lendo isso.
  • BPC (o benefício para os pobres que o Haddad quer fiscalizar para ver quem não merece receber) e salário mínimo. Também talvez votem.

Notas explicativas. Tem um vai e vem aí entre Câmara e Senado que não mencionei para facilitar a leitura.

E tem mais

Datafolha diz que Lula está no mesmo nível que Bolsonaro em avaliação negativa da gestão, no fim do segundo ano do mandato. O que deve acelerar a troca de comunicação no governo. Alô, Sidônio, me liga. Me atende, meu querido.

Datafolha também diz que a anistia para os bolsonaristas do 8 de Janeiro é rejeitada por 62% dos brasileiros.

Brega Netto, o general quatro estrelas na prisão, trocou de advogado. Pegou o Juca de Oliveira (o nome dele é José e não sei porque chamam ele de Juca). Criminalista da pesada. Era criminalista do Zé Dirceu.

Juca de Oliveira jura de pés juntos que Brega Netto não fará delação.

Chega, BRASEW, que o Congresso ainda está trabalhando a uma hora dessas e eu preciso ir.