quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

O carnaval acabou, o ano finalmente começou e as eleições municipais agora pegam fogo.


Açailândia deve bater recorde no número de candidatos nas eleições que se aproximam. “Vixe, parece ter mais candidatos que eleitores”! A maior aposta mais uma vez é no eleitor indeciso.


Dois anos depois de uma das mais polarizadas eleições no Brasil, que elegeu Jair Bolsonaro como o presidente do país, novos pleitos municipais estão agendados para outubro. Desta vez serão escolhidos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.

E por conta das roubalheiras e escândalos criou-se mais uma vez a premonição de que quase ninguém mais se interessaria pela política partidária - caiu por terra mais uma vez – as eleições deste ano em Açailândia deverão ter o maior número de candidatos em detrimento a outros pleitos, tanto para prefeito e vice-prefeito, como a disputa por uma cadeira no legislativo municipal.

E tem explicação pra isso?

Não. Pois as reclamações e xingamentos aos políticos oriundas das mais diferentes classes sociais são até assustadoras e fazem crescer esse sentimento de repulsa contra a política, no entanto, sem nenhum efeito prático – tipo política é lugar de ladrão – mas o número de pretensos a ocupar uma vaga dessas, supera todas as expectativas dos mais experientes cientistas políticos.

Mas será que toda essa gente também quer virar ladrão, ou seja, político? Acredito piamente que não, mas sim a atração pelo poder, ou pelo menos amigo do poder, pois tem até candidatos que tem a certeza que não consegue se eleger, mas insiste, investe, gasta seus trocados para simplesmente marcar territórios – e, ser amigo do poder.

O que se pode prever para 2020 é que teremos uma das eleições mais acirradas da história política de Açailândia, cerca de 09 a 10 pretensos candidatos a sentar na cadeira de prefeito já mostraram suas caras, alguns mais afoitos, outros ainda tímidos – “no frigir dos ovos”, como acontece historicamente, duas ou até três candidaturas tomam musculatura e a polarização em apenas dois grupos políticos se torna inevitável – nesse contexto Benjamim e Aluísio podem ocupar esse posto e disputar voto a voto o pleito de outubro.

Eleições 2020

Pelo calendário eleitoral aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral, todas as pessoas envolvidas no pleito devem respeitar regras e prazos para garantir a realização da votação. O primeiro turno será realizado em 4 de outubro e o segundo turno no dia 25 do mesmo mês.

No dia 16 de junho, a Corte deve divulgar o valor corrigido do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), criado pelo Congresso Nacional. Conforme o orçamento da União para o ano que vem, R$ 2 bilhões estão previstos para o fundo – o que tem de candidato de olho nesse fundo!

Em julho, os partidos estão autorizados a promover as convenções internas para escolha de seus candidatos, que deverão ter os registros das candidaturas apresentados à Justiça Eleitoral até 15 de agosto, quando começa definitivamente a campanha eleitoral.

Esta será a primeira vez que os partidos não poderão fazer alianças para disputar as câmaras municipais, apenas para as prefeituras. Isso significa que os votos dados a todos os partidos da aliança não serão mais levados em conta no cálculo para a distribuição das vagas de vereador.

Fica então o nosso boa sorte a todos os candidatos, e que o eleitor que tanto reclama e xinga possa usar sua arma letal com destreza – o seu título eleitoral!

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