Açailândia deve bater recorde no número de candidatos nas eleições que
se aproximam. “Vixe, parece ter mais candidatos que eleitores”! A maior aposta mais uma vez é no eleitor indeciso.
Dois anos
depois de uma das mais polarizadas eleições no Brasil, que elegeu Jair
Bolsonaro como o presidente do país, novos pleitos municipais estão agendados
para outubro. Desta vez serão escolhidos prefeitos, vice-prefeitos e
vereadores.
E por conta
das roubalheiras e escândalos criou-se mais uma vez a premonição de que quase
ninguém mais se interessaria pela política partidária - caiu por terra mais uma
vez – as eleições deste ano em Açailândia deverão ter o maior número de
candidatos em detrimento a outros pleitos, tanto para prefeito e vice-prefeito,
como a disputa por uma cadeira no legislativo municipal.
E tem
explicação pra isso?
Não. Pois as
reclamações e xingamentos aos políticos oriundas das mais diferentes classes
sociais são até assustadoras e fazem crescer esse sentimento de repulsa contra
a política, no entanto, sem nenhum efeito prático – tipo política é lugar de
ladrão – mas o número de pretensos a ocupar uma vaga dessas, supera todas as
expectativas dos mais experientes cientistas políticos.
Mas será que
toda essa gente também quer virar ladrão, ou seja, político? Acredito piamente
que não, mas sim a atração pelo poder, ou pelo menos amigo do poder, pois tem até
candidatos que tem a certeza que não consegue se eleger, mas insiste, investe,
gasta seus trocados para simplesmente marcar territórios – e, ser amigo do
poder.
O que se pode
prever para 2020 é que teremos uma das eleições mais acirradas da história política
de Açailândia, cerca de 09 a 10 pretensos candidatos a sentar na cadeira de
prefeito já mostraram suas caras, alguns mais afoitos, outros ainda tímidos – “no
frigir dos ovos”, como acontece historicamente, duas ou até três candidaturas
tomam musculatura e a polarização em apenas dois grupos políticos se torna
inevitável – nesse contexto Benjamim e Aluísio podem ocupar esse posto e
disputar voto a voto o pleito de outubro.
Eleições 2020
Pelo
calendário eleitoral aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral,
todas as pessoas envolvidas no pleito devem respeitar regras e prazos para
garantir a realização da votação. O primeiro turno será realizado em 4 de
outubro e o segundo turno no dia 25 do mesmo mês.
No dia 16 de
junho, a Corte deve divulgar o valor corrigido do Fundo Especial de
Financiamento de Campanha (FEFC), criado pelo Congresso Nacional. Conforme o
orçamento da União para o ano que vem, R$ 2 bilhões estão previstos para o
fundo – o que tem de candidato de olho nesse fundo!
Em julho, os
partidos estão autorizados a promover as convenções internas para escolha de
seus candidatos, que deverão ter os registros das candidaturas apresentados à
Justiça Eleitoral até 15 de agosto, quando começa definitivamente a campanha
eleitoral.
Esta será a
primeira vez que os partidos não poderão fazer alianças para disputar as
câmaras municipais, apenas para as prefeituras. Isso significa que os votos dados a todos os partidos da aliança não serão mais
levados em conta no cálculo para a distribuição das vagas de vereador.
Fica então o nosso
boa sorte a todos os candidatos, e que o eleitor que tanto reclama e xinga
possa usar sua arma letal com destreza – o seu título eleitoral!
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