terça-feira, 14 de julho de 2009

GRIPE SUÍNA

GRIPE SUÍNA
Infectologista ministra treinamento a servidores da saúde em Açailândia

Mudança no protocolo do Ministério da Saúde levou os trabalhadores da saúde de Açailândia, São Francisco do Brejão, Itinga do Maranhão, São Pedro da Água Branca e Bom Jesus das Selvas, se reunirem para um treinamento ministrado pelo Infectologista Wellington Mendes, na manhã de hoje (14), de como lhe dar com os pacientes com sintomas de gripe comum ou suspeitos de infecção com o vírus H1N1.

A partir de agora todo e qualquer paciente que esteja sob suspeita de gripe, mesmo que seja a gripe comum, mas que apresente sintomas de infecção aguda grave, ou que possam apresentar riscos de gravidade, serão tratados com a mesma medicação contra o H1N1 (gripe suína), ou seja, o Tamiflu.

Segundo o infectologista Wellington Mendes, o Tamiflu será administrado aos pacientes que apresentarem sintomas por um período máximo de 48 horas. Passando desse período o tratamento será através de antibióticos específicos, como disse a este blog, o infectologista Wellington Mendes.

Apesar do novo protocolo do MS e que já está sendo adotado pela Secretaria de Saúde do Município, de que o tratamento da gripe sazonal seja igual ao tratamento da nova gripe nesse período de 48 horas em que o paciente apresente os sintomas, um estudo americano realizado em animais sugere que o vírus H1N1, causador da nova gripe, ataca o sistema respiratório de maneira muito mais forte que o da gripe comum.
Além de avaliar os danos causados no sistema respiratório, a pesquisa ainda sugere que o H1N1 estaria estreitamente relacionado com o vírus que causou uma grande pandemia em 1918, que matou milhões de pessoas.

Segundo a diretora do Serviço de Investigação de Vacinas da OMS (Organização Mundial de Saúde), uma pandemia da nova gripe não poderá ser detida e todos os países vão precisar da vacina contra a doença. Também foi estabelecido pela a OMS como prioridade, a vacinação de todos os trabalhadores do setor de saúde, para poder manter o sistema de saúde funcionando. Em relação ao restante da população, Marie – Paule Kieny disse que, cada país deverá estabelecer suas prioridades.

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