1. Massa passa por novos exames
Segue inalterado o quadro de saúde do piloto brasileiro Felipe Massa, que se acidentou no treino oficial do GP da Hungria, no sábado. Massa passou por novos exames nesta segunda-feira e continua sedado, informa o Globoesporte.com. Também na segunda, o presidente da Ferrari, Luca de Montezemolo, chegou ao hospital para visitar o piloto, que sofreu uma fratura no crânio e teve concussão cerebral depois de ser atingido na cabeça por uma mola que se soltou do carro de Rubens Barrichello. Sem reação, Massa só parou quando seu carro bateu na barreira de pneus, como relata a Folha (para assinantes). O Globoesporte.com traz uma infografia que detalha como foi o acidente com o brasileiro. O acidente foi destaque em boa parte dos jornais e noticiários online internacionais, como o britânico The Guardian, que destaca as reações positivas de Massa aos estímulos dos médicos.
Brasil
2. Recorde vergonhoso
Em junho deste ano, o governo federal bateu seu recorde de expulsões de servidores por envolvimento em algum tipo de corrupção, informa Estadão. Quarenta e três funcionários foram afastados definitivamente – o que eleva para 2.179 o número de expulsões desde 2003 e a média para 311 por ano. Na maioria dos casos, a corrupção envolve o uso do cargo para proveito pessoal ou recebimento de suborno. Raramente, no entanto, a expulsão acaba em alguma punição penal. De acordo com levantamento do jornal, o setor de prestação de serviços reúne a maioria dos casos que resultaram em expulsão.
3. Petrobras tem contrato com devedores
Mais uma denúncia contra a Petrobras: a estatal pagou, de 2003 até junho deste ano, R$ 203 milhões a um grupo de empresas que deve à União e já usou laranjas, mostra a Folha (para assinantes). As empresas têm o mesmo nome, Protemp, oferecem serviços de terceirização de mão de obra e devem R$ 17 milhões, entre débitos tributários e previdenciários. A Folha afirma que dos 27 contratos com as empresas, 11 foram por dispensa de licitação e 16 pelo sistema de convite (a Petrobras escolhe o fornecedor a partir de propostas apresentadas). Com os contratos, os ganhos do grupo subiram 920%. Ouvidos pelo jornal, a Petrobras diz que a documentação dos fornecedores está em ordem e o advogado da Protemp afirma que questiona as dívidas na Justiça.
4. Petrobras versus Sarney
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve reduzir as manifestações públicas de apoio ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), mas não pretende abandoná-lo por temer perder o apoio peemedebista na CPI da Petrobras, segundo a Folha (para assinantes). Lula deve, a partir de agora, atuar a favor de Sarney nos bastidores por receio de enfrentar, na reta final de seu mandato, uma CPI como a do mensalão. De acordo com o jornal, Lula avalia que, se deixar de apoiar Sarney, o PMDB poderia se aliar ao PSDB e ao DEM e minar a candidatura de Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras.
Saúde
5. Plano de saúde mais caro por causa da gripe suína
Com o avanço da gripe suína no Brasil, os planos de saúde começam a fazer as contas do impacto financeiro causado pelo crescimento de atendimentos em hospitais. Segundo o Valor Econômico, só no Rio de Janeiro e em São Paulo, os atendimentos emergenciais em hospitais aumentaram em 50%. Não precisa nem dizer que os planos irão repassar esses custos para o consumidor, como aconteceu há alguns anos, com a epidemia de dengue. “É um processo natural”, declarou a Amil ao jornal. Já o Estadão destaca que especialistas de vários países, incluindo o Brasil, estão revendo a lista de doenças pré-existentes e incluindo entre elas algumas características específicas de vítimas do vírus H1N1. As estatísticas do Brasil, por exemplo, mostram que a maioria dos pacientes graves (66%) não tinha nenhuma doença pré-existente, não era idoso, gestante ou criança. No domingo, o Rio Grande do Sul confirmou mais 5 mortes.
Economia
6. Mercado de cartões de crédito pode passar por mudanças
O mercado brasileiro de cartões de crédito está prestes a sofrer mudanças significativas, especialmente para o bolso do consumidor, informa o G1. Com o objetivo de aumentar a concorrência do setor, que hoje é dominado por praticamente duas empresas e movimentou no ano passado mais de R$ 375 bilhões, Banco Central e ministérios da Fazenda e do Planejamento estudam uma nova regulamentação. As principais mudanças seriam a unificação das máquinas de leitura dos cartões, o prazo de pagamento das lojas pelas operadoras de cartão e o preço que o lojista poderá cobrar do consumidor caso ele use o cartão de crédito como forma de pagamento. Hoje, o preço cobrado à vista deve ser o mesmo, seja qual for a forma de pagamento. Com a mudança nas regras, esse valor poderá ser maior para quem sacar o cartão, já que os lojistas pagam às administradoras de cartões uma taxa que pode chegar a 5% do valor da compra.
7. Juros estáveis até fim de 2010
O mercado confirmou o que se esperava depois da redução da taxa básica de juros pelo banco Central, na semana passada: a Selic não deve mais sofrer alterações pelo menos até setembro no ano que vem. O Globo informa que o diagnóstico foi divulgado nesta segunda-feira pelo relatório semanal Focus, que ouve os principais analistas e serve como termômetro do mercado financeiro. A Selic está em 8,75% ao ano e, espera-se, deve aumentar para 9,25% no último trimestre de 2010.
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