quarta-feira, 29 de julho de 2009

O “quarteto fantástico” da era Jackson Lago

DEU NO MÁRIO CARVALHO
O “quarteto fantástico” da era Jackson Lago

Os quatro ex-titulares mais investigados do governo cassado Jackson Lago (PDT) são: Othelino Neto (Meio Ambiente), Weverton Rocha (Esporte e Juventude), Rubem Brito (presidente da Caema) e o ex-chefe da Casa Civil, Aderson Lago. No topo do ranking de denúncias encontra-se o ex-secretário Othelino Neto, que hoje assume o cargo de secretário municipal de Governo da Prefeitura de São Luís.

Contra ele, pesa um rosário de fortes indícios. Segundo relatório da Comissão de Investigação de Crimes Contra o Erário Público, Othelino Neto teria desviado cerca de R$ 10 milhões dos cofres públicos, sendo taxado pela Polícia como “chefe de uma organização criminosa”.

O ex-secretário de Meio Ambiente também responde por um atropelamento, seguido de morte de um vigia, além de omissão de socorro e ocultação de provas, cujo crime teria ocorrido em setembro de 2002.

O segundo titular na lista é o ex-secretário Weverton Rocha, que teria desviado cerca de R$ 60 milhões de obras de reforma do Estádio Castelão, além do ginásio Costa Rodrigues. Os crimes estão sendo investigados por uma comissão criada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública.

Em terceiro plano encontra-se o engenheiro Rubem Brito, intimamente ligado ao governador cassado JacksonLago desde os tempos da Prefeitura de São Luís. Ele está sendo indiciado por formação de quadrilha, por tentar favorecer uma empresa quando era presidente da Caema (Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão), sangrando os cofres públicos em R$ 25 milhões, por meio de um acordo suspeito, cancelado pela Justiça.

O quarto na linhagem espúria é o ex-chefe da Casa Civil, Aderson Lago (PSDB), que responde pelo desvio de R$ 1 milhão de um convênio assinado entre a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a Prefeitura de Caxias. De acordo com investigações feitas pela Polícia Federal, Polícia Civil e Ministério Público, ele teria desviado recursos da saúde para a conta de uma empresa do próprio filho, a Ópera Prima, com sede no Rio de Janeiro.
Com informações do jornal O Estado do Maranhão

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