quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Polícia Civil e agentes carcerários podem deflagrar nova paralisação

GREVE
Polícia Civil e agentes carcerários podem deflagrar nova paralisação
Nesta sexta-feira será realizada uma assembleia geral para definir ou não pela nova paralisação

A situação entre policiais e o governo do estado parece não estar propícia a um entendimento breve. Após algumas semanas de paralisação, policiais e agentes penitenciários abortaram a greve, no dia 16 de setembro, na esperança de o reajuste orçamental ser aprovado pela governadora Roseana Sarney (PMDB). A governadora, no entanto, vetou o reajuste no último dia 8, causando revolta na categoria.

As paralisações - que tiveram início em virtude da exclusão da categoria no plano de valorização do servidor anunciado pela governadora em julho - ameaçam voltar em decorrência do veto. Amanhã (16), haverá uma assembleia entre servidores e diretores do Sindicato dos Policiais do Maranhão (Sinpol-MA) para avaliar a proposta do governo e decidir sobre a aprovação ou não da mesma.
O reajuste proposto pelo sindicato previa aumento de 12% para policiais e 14% para delegados. A nova proposta do governo contém, respectivamente, 10% e 12%. Em nota, o presidente do sindicato, Amon Jessen, afirmou que a proposta é injusta. "É preciso chamar o Estado às suas responsabilidades".
Os agentes penitenciários estão em conjunto com o Sinpol nas atividades grevistas. Até a assembleia, o vice-presidente do Sindicato dos Penitenciários, Raimundo Martins, acredita que não haverá nenhuma ação por parte dos servidores. "Os índices de criminalidade no Maranhão estão altos. Não temos planos de paralisação à vista, enquanto não houver assembleia com os servidores".

Martins contou ter conversado com a diretoria do Sinpol e garantiu normalidade das atividades "até segunda ordem".

Sobre os reajustes salariais, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) diz não estar mais no controle da situação, alegando que "já é uma questão de governo e sindicato".
O Progresso.

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