sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Weverton Rocha se defende de acusações em discurso na Câmara dos deputados

Em discurso na Câmara, o deputado Weverton Rocha partiu para cima do presidente do PDT do maranhão, Igor Lago, que o desmentiu no Jornal Nacional sobre o pagamento do avião em que ele, o ministro e o ex-governador Jackson Lago viajaram pelo Maranhão em 2009.

- Não consta nenhum pagamento para transporte aéreo correspondente a qualquer viagem realizada durante o ano de 2009 – disse Igor ao Jornal Nacional.

No discurso de ontem, Weverton disse que o filho do ex-governador “perdeu uma grande oportunidade de ficar calado”

- No nosso fórum interno do partido iremos debater esse assunto. Não foi só infeliz, mas equivocada a afirmação dele (Igor) de que o PDT do Maranhão não sabia e não teve responsabilidade na agenda do ministro no Maranhão. Primeiro, porque não foi pago, sr. Igor. Nunca afirmamos que foi pago. Eu já lhe havia falado, por telefone, que a revista Veja colocou palavras na minha boca. Eu, em momento algum, disse que havíamos pago avião. O que nós colocamos é que nós organizamos – reagiu Weverton para quem o presidente do PDT do Maranhão não tem militância partidária e por isso não conhece como funciona este tipo de agenda.

Na verdade, com apoio de Lupi e lideranças locais como Aziz Santos, Weverton preparava uma verdadeira “rasteira” em Igor, já que o mandato dele no comando do PDT do Maranhão vence este mês. O deputado pretendia assumir o comando da legenda ainda este ano e comandar as articulações do partido visando as eleições de 2012 e 2014.

Ainda sobre seu discurso Weverton citou os prefeitos José Arlindo (Pinheiro), Sebastião Madeira (Imperatriz), Juarez Lima (Icatu), Hilton Gonçalo (Santa Rita) e os “companheiros de Timon” como as pessoas que ajudaram a viabilizar a “estrutura” para a visita do ministro ao Maranhão.

Ele reclamou também da investigação que a imprensa faz da ONG comandada por sua mãe, a Fedecma, que celebrou convênios de cerca de R$ 5 milhões com o Ministério do Trabalho para executar o programa ProJovem.

“Por último, estão lá no Maranhão, terminaram de fazer toda a devassa e agora vão fazer o quê? Pesquisar ainda mais coisas para tentar nos atingir. Já procuraram a entidade das escolas comunitárias, do estado, de que minha mãe foi presidenta, uma educadora que há mais de 20 anos trabalha pelas crianças carentes no Maranhão e, em 2007, quando executou qualificações do Consórcio Social de Juventude, ela agora vai ser procurada e vão dizer: a mãe do deputado Weverton tem uma ONG que trabalha no Maranhão, mas duvido que vão puxar os 20 anos dela nessa ONG que trabalha dentro das periferias, daquelas escolas comunitárias e toda aquela vida a que ela se dedicou”, lamentou-se o deputado.

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