Crianças seriam mandadas para São Luís, onde seriam separadas. Homem conseguiu a guarda das crianças em dezembro do ano passado.
Açailândia – em meio a tanta coisa ruim, eis que surge uma esperança de que esse nosso mundão de Meu Deus ainda tem jeito. A reportagem veiculada na TV Mirante de Açailândia, afiliada da Rede Globo de Televisão é de emocionar o Brasil e merece uma matéria de rede nacional, mas infelizmente o nosso Estado, a nossa Região só chama a atenção da chamada grande mídia quando se trata de coisas ruins.
Leia a matéria na íntegra. É emocionante!!!
Uma família adotou seis crianças da Casa de Passagem, em Açailândia, MA, após de saber que elas poderiam se separar. O cabeleireiro Ivaldo Aires soube da história das crianças por meio de uma funcionária da casa. Os irmãos estariam prestes a seguir para São Luís, onde ficariam à disposição para adoção e poderiam, por isso, serem separados.
"Quando eu soube que eles iam ser separados, eu fiquei pensando no caso do meu pai juntamente conosco. Meu pai não tinha aquela condição financeira de nos dar tudo aquilo que nós queríamos, mas só nós estarmos ao lado do nosso pai, para nós, era a maior felicidade", disse.
Em novembro, o cabelereiro entrou em contato com a Casa de Passagem e, no mês de dezembro, obteve a guarda das crianças, que têm entre quatro e 16 anos. "Quando eu soube que eles iam ser doados, eu comecei a pensar o quanto ia ser difícil para todos eles e para todos porque quem pega um para criar, não vai querer pegar todos", explicou.
Ivado não tinha filhos e a esposa Marilene concordou com a adoção. "Graças a Deus, eu gosto deles como filhos meus. É uma coisa incrível que eu não sei como contar, só Jesus mesmo que sabe fazer tudo certinho. Nós queremos dar o melhor para eles. O que vem de Deus, Deus nos dá para nós passar para eles", declarou.
Segundo a coordenação da Casa de Passagem, as crianças ficaram no local durante três anos e o processo de adoção já foi legalizado na Justiça. Os irmãos foram deixados lá porque o pai faleceu e a mãe não tinha condição de criá-las após a morte do esposo.
"Foi bom porque pra separar assim é muito ruim. Pra nós ficar longe um do outro, não ia dar certo. Aí mesmo, nós juntos agora, foi bom", disse a estudante Francilene Moura, uma das crianças adotadas.
O cabelereiro revelou jamais ter se arrependido da adoção. "Eu tenho eles como filhos. Jamais pode considerar eles sem pai porque eles têm pai agora. Tudo aquilo que a gente faz com amor, Deus honra. E Deus tem me honrado grandemente", comemorou.
Um comentário:
Uma grande Lição de vida!!!! Confesso que estou bastante feliz, por este magnífico gesto de caridade e amor!!! Felicidades para à nova família!!!
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