Elisângela Alves no Tribunal do Júri instalado na Câmara de Açailândia ontem (27)
26 anos e 3 meses de pena. Esse foi o veredito ouvido ontem por Elisângela Alves. Ela sentou no banco dos réus para ser julgada pela morte de Gislene Soares. João Gonçalves, também suspeito, conseguiu adiar o próprio julgamento.
Relembre o caso
O crime aconteceu em fevereiro de 2004. Segundo os autos do processo, Gislene Soares do Nascimento pegou carona na moto de João Gonçalves para ir pra casa. Os dois se conheciam dos tempos de escola. Mas em vez de seguir para a casa da jovem, o rapaz desviou o caminho, segundo ele, para fugir de uma blitz da polícia. Na estrada do assentamento 50 Bis, o rapaz ainda segundo os autos, amarrou e amordaçou Gislene em uma árvore e voltou à Açailândia para pegar Elisângela Alves, na época sua namorada.
Ao chegar ao local onde Gislene estava amarrada e amordaçada, João e Elisângela, forçaram a vítima a manter relações sexuais com os dois. O corpo de Gislene foi encontrado dias depois. Ela tinha um ferimento no pescoço e segundo a investigação, o corte foi o que provocou a morte e foi feito por um pedaço de vidro do retrovisor da moto de João Gonçalves. João Gonçalves e Elisângela deveriam estar sendo julgados juntos, mas o processo foi desmembrado porque João pediu um novo advogado.
Elisângela nega ter participação na morte de Gislene. Ela disse que estava em casa com os pais no momento do crime, mas os pais nunca compareceram para prestar depoimento.
Elisângela que já cumpre pena de 12 anos pela morte da irmã dela em circunstância parecidas, foi julgada por três crimes; homicídio, estupro e ocultação de cadáver. Ela foi condenada a 26 anos e 3 meses de prisão que sera cumprida em regime fechado na penitenciária de Pedrinhas em São Luis. Seu advogado deve recorrer da decisão.
Com informações de Célia Fontinele
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