quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Prefeita Gleide Santos vai cuidar pessoalmente do Programa Minha Casa Minha Vida em Açailândia.

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Três mil casas populares estão sendo construídas em Açailândia

Açailândia - Em reunião do Conselho Municipal de Habitação Social, realizada na tarde da última terça-feira (03), a prefeita de Açailândia, Gleide Lima Santos (PMDB) assumiu o compromisso de coordenar pessoalmente o Programa “Minha Casa Minha Vida” desenvolvido hoje no município.

Em visita à capital federal, Brasília, a gestora municipal se reuniu com representantes do Ministério das Cidades e da Caixa Econômica Federal para discutir as regras de distribuição das 3 mil casas populares que estão sendo construídas no município, um programa que faz parte do PAC-2 do governo federal.

Gleide entende que as regras, assim como as modalidades das casas que estão sendo construídas no município, não se coadunam com a realidade do déficit habitacional de Açailândia. “Sou contra essa forma de sorteio que é feito pela Caixa, pois acabam não contemplando às famílias que realmente precisam de casas para morar. Sou contra também a forma como foram construídas essas casas, mas como recebi o “bonde andando” vou ter que entrega-las à população – Só que será da forma que atenda as necessidades das pessoas mais carentes, e sob a coordenação do município”, disse a prefeita.

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Relatório do Conselho Municipal de Habitação Social de Açailândia afirma que 60% da obra já foi concluída

Na reunião realizada em Brasília e em conferência on-line, em São Luis, que contou com a presença do deputado estadual Hélio Soares (PMDB) ficou decidido que, o município coordenará toda a distribuição das casas, e, além das regras já impostas pela CEF para entrega dessas casas, a prefeitura ainda contemplará famílias que vivam em área de invasão e área de risco, por conta da situação peculiar ao município, que são as grandes erosões – através de vídeo a arquiteta do município apresentou essa problemática ao Ministério das Cidades que entenderam a situação e dentro do que é regido concedeu algumas exceções à Açailândia.

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Na reunião do conselho de habitação do município que é presidido pelo Secretário de Infraestrutura e Urbanismo de Açailândia, Dr. Wagner Nascimento ficou definido que tanto o órgão como a prefeitura, só receberá essa grandiosa obra, após a garantia da instalação de todos os equipamentos urbanos, como prevê o programa, para que essas famílias possam morar com dignidade, onde possam ter acesso a Igreja, Escola, Praça, Creches e principalmente a instalação de uma unidade de tratamento de esgoto no local. “São 3 mil casas para 3 mil famílias, isso significa no mínimo 15 mil pessoas, e isso já poder ser chamada de uma pequena cidade, que precisa ser arborizada e que receba antecipadamente todos os equipamentos urbanos, se não, ao invés de ajudar essas pessoas, estaremos jogando elas em verdadeiros “favelões” e isso eu não vou admitir”, declarou Gleide Santos.

Segundo o relatório do presidente do Conselho Municipal de Habitação Social, Dr. Wagner Nascimento, a previsão para conclusão dessa obra está prevista para até o mês de junho do ano que vem, mas que pode ser concluída antes – cerca de 60% das casas já foram construídas.

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