quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Açailândia, terra devastada: Juscelino já torrou quase 70 milhões de reais em apenas 04 meses e nada fez.

A cidade em meio a um caos generalizado e o prefeito em exercício sem apresentar nenhuma obra de relevância, já gastou quase 70 milhões de reais. Esse valor pode variar para mais ou para menos, dependendo dos ajustes do FPM.

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Parada Obrigatória: Com a promessa do governador de asfaltar a Avenida JK, reacenderam as esperanças da comunidade da Vila Bom Jardim…

Posso estar cometendo o maior crime da minha vida, com direito a prisão perpétua, ao iniciar este artigo traçando um comparativo, mesmo que seja paradoxal, de “JK” um dos maiores presidentes da história político/administrativa brasileira, com o JK “TUPININQUIM”, atual prefeito em exercício da cidade de Açailândia, que em apenas 04 meses já torrou quase 70 milhões de reais e instalou um caos total no Município.

Em 31 de janeiro de 1956, Juscelino Kubitschek de Oliveira tomou posse da presidência da República, e com ele, o Brasil viveu anos de otimismo embalados pelo sonho da construção de Brasília, a nova capital do país. No dia seguinte à posse, Juscelino anunciou a arrancada desenvolvimentista, baseada no ambicioso Plano de Metas (com o famoso slogan "50 anos em 5").

Em Açailândia, ao tomar o mandato legítimo da prefeita eleita pelo voto popular, com auxílio de uma cambada de vereadores de fome insaciável por recursos públicos, o simplesmente Juscelino, muito longe de ser um JK da vida, decretou o caos de Açailândia em apenas 04 meses, ou seja, uma gestão que poderia ser parafraseada ou imitada com o slogan de Juscelino Kubitscheck ’50 ANOS EM 05, se transformou em uma administração desastrosa que em apenas 04 meses já torrou quase 70 milhões de reais e levou a cidade de Açailândia a uma imagem de uma cidade destruída e devastada – o famoso slogan 70 milhões em 04 meses, do “Jk Tupiniquim”.

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Pacientes e funcionários convivem com o lixo hospitalar e cães ocupam as dependências do Hospital Municipal….

Saúde

No único Hospital público da cidade, o SESP, falta desde os medicamentos na farmácia básica, até comida para os pacientes e funcionários. A situação é tão critica que funcionários estão indo comprar mantimentos no comércio local e até em outros locais, como o “Trecho Seco” para preparar comida para os pacientes. As cirurgias eletivas não existem mais e as mulheres grávidas estão sendo obrigadas a procurar a cidade de Imperatriz se quiserem dar à luz a bebês saudáveis.

No Hospital Municipal de Açailândia pacientes e funcionários convivem com a fedentina pela falta da limpeza e o lixo hospitalar jogado nos cantos do prédio. O abando é tão grande que a todo o momento são flagrados matilhas de cães dormindo ou passeando no entorno e até na recepção do HM.

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Ruas e Avenidas do Centro da cidade tomadas por buracos…

Infraestrutura

As principais ruas da cidade que foram encontradas pelo atual gestor em situação crítica, resultado de um inverno sempre rigoroso, que deveriam ser recuperadas nesse período de verão foram abandonadas e os inúmeros buracos se transformaram em buraco só. Pra piorar um novo inverno já aponta na região e a cidade de Açailândia poderá se transformar em cidade de pós-guerra.

As estradas vicinais que precisam de um planejamento bem detalhado de recuperação no período do verão, não tiveram nenhuma atenção da atual gestão e ameaçam ser cortadas e pontes caírem já nas primeiras chuvas que caíram na região comprometendo o escoamento da produção de leite, seus derivados e a produção agrícola.

Um exemplo do descaso com os produtores da zona rural é a estrada que dá acesso ás localidades próximas do KM 30, onde a dificuldade de trafegar é grande até para quem anda a pé ou a cavalo.

10 Km de Asfalto

Anunciado com alarde pelo governador, por pelo menos 03 vezes, 01 na gestão da prefeita Gleide Santos (PMDB) e 02 na gestão do atual prefeito, os 10 quilômetros de asfalto antes prometido para a Avenida JK, onde existe um problema crônico na chamada “Parada Obrigatória”, acabou indo para outros locais, não se sabe por que cargas d’água, mesmo porque esses famosos 10 quilômetros de asfalto foram empenhados ainda no governo Roseana Sarney, portanto, já havia um projeto de aplicação previamente aprovado – o vereador professor Pedro aliado do atual gestor chegou a anunciar nas redes sociais que parte desse asfalto iria para o Pequiá, não passou de mais uma “pegadinha” mentirosa do parlamentar, que adora brincar com a cara da população daquele Distrito Industrial.

Educação

A secretaria de educação de Açailândia virou um simples cabide de empregos politiqueiros e tem como base única o uso da máquina para promover o filho da secretária Maiza. A folha sofreu um inchaço de proporções estratosféricas e pra completar, concursados que não fazem parte da “panelinha” estão sendo mandados pra casa pra receberem seus salários sem trabalhar e contratando uma ruma de cabos eleitorais de Sérgio Vieira, eterno candidato na cidade de Açailândia. Essa pasta ainda precisa ser dividida com os vereadores Márcio Aníbal e Carlinhos do Fórum, também parentes da secretária, ou seja, um nepotismo atravessado declarado entre executivo e legislativo – não se encontra um servidor público contratado da secretaria de educação que não seja indicado da parentalha – as salas ficam tão abarrotadas de servidores contratados que quando um entra o outro tem que ficar de fora esperando, pois nem assentos suficientes existem pra tanta gente. Com o inchaço da folha, falta merenda e quando tem é de qualidade duvidosa, e ultimamente tem faltado até o transporte para os alunos da zona rural.

13º Salário

O prefeito em exercício Juscelino Oliveira, caso permaneça no cargo até dezembro, poderá ficar conhecido como o único prefeito da última década a atrasar o 13º salário do servidor público. Como não tem competência administrativa e confunde a coisa pública com a coisa privada, ou seja, não fez caixa como deveria ter feito, iniciando desde o mês de julho, dificilmente terá recursos suficientes para cumprir com esse valioso compromisso para os trabalhadores. Mas mesmo que Juscelino caia, ainda pesará em suas costas a irresponsabilidade cometida, pois a retorno da prefeita Gleide não é garantia que o 13º salário será pago, haja vista que, como Juscelino não pagou a metade do 13º que deveria ser pago antecipadamente e nem fez caixa, serão duas folhas de pagamentos no final do ano – os recursos são infinitamente menores para uma folha em duplicidade e Gleide, caso retorne, poderá receber um caixa zerado, pois a metodologia de trabalho do prefeito em exercício é receber com a mão direita e gastar com a esquerda, e, olha que os olhos vêem muito bem.

As demais secretarias seguem no mesmo ritmo, sem comando e sem eira e nem beira, e a cidade dia-a-dia sendo devastada.

Em meio a tudo isso, o prefeito em exercício Juscelino Oliveira já torrou quase 70 milhões de reais em apenas 04 meses de governo.

Enquanto isso, a promotoria pública antes atuante como jamais visto na história política da cidade de Açailândia, permanece em berço esplêndido, vendo a carruagem passar.

Simples Assim!!!

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