Legistas e peritos criminais que atuam no caso Henry, morto na madrugada de 8 de março em um apartamento do parlamentar de alto padrão na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, descartaram a versão apresentada pela mãe do garoto, Monique Medeiros, e seu padrasto, o vereador Dr. Jairinho.
Mas o que disse cada um à polícia sobre o que aconteceu na casa naquela noite? Em reportagem publicada hoje no UOL, Luís Adorno e Carol Malavolta explicam, em infográficos, o passo a passo da reprodução do assassinato a partir das versões de Monique e Jairinho e quais foram as lesões encontradas na criança.
Entre elas, escoriações, hematomas, hemorragias em três partes da cabeça, infiltrações, contusões nos rins, pulmão e laceração no fígado. A causa da morte foi hemorragia interna e laceração hepática causada por uma ação contundente, como apontado pelo laudo da necropsia.
Pelas conclusão pericial, ficou descartada a possibilidade de um acidente doméstico, versão apresentada por Jairinho e Monique, hoje tido como suspeitos. A altura da cama e as lesões encontradas fizeram os legistas entenderem que as características são de uma ação violenta que durou horas. Mais precisamente, 3 horas.
Segundo o documento de 36 páginas e assinado por oito peritos criminais, todas as lesões foram "produzidas mediante ação violenta [homicídio]".
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