sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Alexandre de Moraes breca investigações contra institutos de pesquisa

 


Alexandre de Moraes mandou a Polícia Federal e o Cade pararem de investigar institutos de pesquisas, dizendo que há "indicativos de abuso de poder político e desvio de finalidade" nas iniciativas. Segundo o presidente do TSE, as medidas "parecem demonstrar a intenção de satisfazer a vontade eleitoral" de Bolsonaro. A decisão de Moraes deixou Bolsonaro revoltado, relata Josias de Souza.

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LEGISLATIVO
Faltando poucos meses para terminar sua gestão como presidente do Senado, Rodrigo Pacheco disse que a Casa não vai referendar qualquer projeto apenas porque é de interesse do governo Bolsonaro. E há propostas, segundo ele, inconsistentes, que enfrentam dificuldades por falta de consenso no Congresso. A lista de prioridades bolsonaristas travadas no Senado inclui o PL do Veneno, que flexibiliza o uso de agrotóxicos, a regulamentação do homeschooling e a proibição à saída temporária de presos.

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PRA FICAR DE OLHO
Datafolha solta hoje nova pesquisa de intenção de voto para presidente. O resultado será comentado no programa Análise de Pesquisas, que ontem dissecou os números de levantamento da Quaest (Lula 49% X 41% Bolsonaro). José Roberto de Toledo disse que a eleição ainda está aberta.

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CORRIDA ELEITORAL

O STJ manteve o afastamento de Paulo Dantas, governador de Alagoas. Lula defendeu seu aliado: "Jamais deixarei um companheiro".
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Está feio o assédio eleitoral (tentativa de empregador de coagir o funcionário para votar ou deixar de votar em determinado candidato), com pelo menos 236 casos relatados ao Ministério Público do Trabalho. O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, disse que haverá atuação mais efetiva e rápida contra o crime.
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Apesar da repercussão negativa, a campanha de Bolsonaro acha que ele saiu ganhando com a ida a Aparecida (SP).
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"Como católica, me doeu ver o que Bolsonaro fez em Aparecida", disse a deputada federal Tabata Amaral no UOL Entrevista.
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Tarcísio de Freitas não vai debater hoje com Fernando Haddad no SBT. Também não participará do programa Roda Viva na segunda-feira, mas deve estar em debate na Globo dia 27. Até lá, prioriza atos na capital.
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O candidato bolsonarista ao governo gaúcho, Onyx Lorenzoni, partiu para a baixaria homofóbica em sua campanha. Na propaganda eleitoral, disse que "os gaúchos e as gaúchas" vão ter "um governador e uma primeira-dama de verdade", referência à homossexualidade de Eduardo Leite, seu adversário.

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Wesley Safadão é cortejado por Bolsonaro, em tentativa de conseguir votos no Nordeste.

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CERCADINHO

Fica cada vez mais mal contada a história contada em detalhes por Damares Alves sobre sequestro e exploração sexual de crianças da ilha de Marajó (PA). O Ministério Público Federal não localizou denúncias, e a ex-ministra disse que ouviu falar nas ruas. O STF enviou para a Justiça do Pará uma notícia-crime contra a ex-ministra.
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A Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) entrou com uma representação junto ao TSE por causa de um vídeo em que Bolsonaro diz que ianomâmis praticam canibalismo.
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A imagem de um homem lambendo o cano de um fuzil viralizou alguns dias atrás. Depois ele foi preso. E antes, segundo um delegado, ele aterrorizava sua cidade, Artur Nogueira (SP).

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DIREITOS HUMANOS

A reportagem Mortes invisíveis, do núcleo investigativo do UOLfoi a vencedora da categoria multimídia da 44ª edição do Prêmio Vladimir Herzog. Com foco em direitos humanos, é uma das principais premiações de jornalismo no Brasil.

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ABORTO
Carolina Brígido
 conta que o STF tende a não descriminalizar o aborto em julgamento esperado para 2023.

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