| ||||
Rodrigo Barradas, editor de Opinião |
A descoberta de que, quando ministro da Justiça, Anderson Torres foi à Bahia discutir bloqueios rodoviários que prejudicaram eleitores de Lula complicou ainda mais a situação do político e deixou o escândalo mais próximo de Jair Bolsonaro. Reinaldo Azevedo explica em detalhe as implicações penais deste e de outros rolos em que o bolsonarista se meteu. Embora não seja um entusiasta de delações premiadas, o colunista avalia as consequências de uma no caso de Torres, que pode ter de encarar mais de 20 anos de cadeia se for fiel ao ex-chefe. Leonardo Sakamoto vai pelo mesmo caminho: "considerando que o governo Bolsonaro foi abertamente golpista, imagino o bem que faria à República um ato de coragem de Anderson Torres, delatando Jair", diz. De acordo com Tales Faria, Bolsonaro mesmo já está meio desconfiado das juras de fidelidade de seu ex-ministro. O campo político também não é animador para o bolsonarismo neste momento. Como conta Thaís Oyama, aliados do ex-presidente já o consideram pelo menos inelegível, e uma pesquisa encomendada pelo PL mostra que o movimento não tem quem o substitua, por enquanto.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário