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Fraude em cartão de vacina envolve Bolsonaro e assessores |
Do UOL |
Pandemia e conspiração. Uma operação da Polícia Federal que investiga dados falsos em cartões de vacina contra a covid-19 resultou na prisão, na quarta (3), do ajudante-de-ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid. O ex-presidente e a filha, Laura, entraram nos EUA com vacinas fraudadas, diz a PF. Assessores que viajaram aos EUA também manipularam informações. Bolsonaro negou ter adulterado o cartão da vacina. Segundo a PF, a fraude partiu de dentro do Palácio do Planalto, feita por IP da Presidência da República no final de dezembro do ano passado, quando o ex-presidente arrumava as malas para os EUA. A suspeita é de "vantagem indevida" obtida com a manipulação dos dados. Leia aqui sobre a sequência dos fatos. As provas de crime que se multiplicam. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou a apreensão de celulares, armas, munições, passaporte e computadores do ex-presidente e de assessores. Carolina Brígido escreve sobre o trunfo da prova emprestada em que o celular de Bolsonaro pode servir para outros processos em que ele é investigado, como os ataques golpistas e as joias trazidas da Arábia Saudita. A mesma prova serve também para investigar outras pessoas. Com ferramentas especiais, peritos podem recuperar informações apagadas pelo investigado em vídeos, fotos, conversas. Um dos presos, o major Ailton Gonçalves Moraes Barros, enviou mensagem a Mauro Cid dizendo que sabia quem era o mandante da morte de Marielle Franco, em 2018, ano eleitoral. Impróprio para menores. "Ato quase de horror". Assim o presidente da Câmara se referiu na quarta (3) à ofensiva das big techs contra o trabalho dos parlamentares para a votação do PL das Fake News, adiada na véspera. O susto de Arthur Lira (PP) foi coletivo, uniu governo federal, STF, Congresso. "Foi como se tivessem impedido o funcionamento de um poder", comparou o líder alagoano. Lira viaja para os Estados Unidos e a votação está sendo postergada. O Google negou impulsionar conteúdos contra o projeto do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP). Na quarta (3), o relator afirmou que, se a Câmara dos Deputados se omitir, caberá ao STF alterar o regime de responsabilidade das plataformas sobre os crimes na rede. Prepare os nervos para os psicopatas. Chega em boa hora o programa Linha Direta, da Globo, na quinta (4), trazendo casos policiais e histórias do jornalismo investigativo. Na estreia, o apresentador Pedro Bial recupera a tragédia da moça Eloá Cristina Pimentel, sequestrada e assassinada pelo namorado em 2008, em Santo André (SP). Na época, ninguém falava em feminicídio. Condenado a quase cem anos de prisão por 12 crimes, Lindemberg Fernandes Alves primeiro teve a pena reduzida para menos da metade, pelo Tribunal de Justiça. Depois, em 2021, ele progrediu para o semiaberto. Cada episódio do programa terá dois casos. Prepare os nervos e o estômago: na pauta estão "true crimes" de tortura, estupro, morte de crianças pela própria família, como o de Henry Borel, no Rio. Na definição do diretor, Gian Carlo Bellotti, um programa para adultos. Embate sobre juros altos continua. Nos EUA e no Brasil, as taxas de juros foram mantidas nas alturas na quarta (3). Por aqui, a Selic ainda em 13,75%, anunciada pelo Banco Central, mereceu o adjetivo de "juros genocidas" da presidente do PT. Gleisi Hoffmann fez eco ao discurso do presidente Lula no Dia do Trabalho, relacionando desemprego com juros altos. Mariana Londres prevê que as críticas vão continuar, da parte do governo. Se o corte nos juros não for sinalizado, Lula vai querer nova meta de inflação. José Paulo Kupfer recupera uma imagem dos discursos petistas, a dos ricos contra pobres, e analisa um dos pilares do terceiro mandato de Lula, a MP que ampliou a faixa de isenção do imposto de renda e avançou na tributação de brasileiros no exterior. A alíquota máxima vai atingir rendimentos anuais acima de R$ 50 mil. "Segundo o Banco Central, mais de US$ 200 bilhões estão aplicados no exterior por cerca de 20 mil brasileiros", registra o colunista. Pais alérgicos têm filhos parecidos. Algumas alergias são controladas com medicamentos, outras têm soluções mais simples. Uma predisposição genética, chamada de atopia, resulta em quadros de rinite, dermatite, alergia a alimentos etc. Já a anafilaxia pode causar danos mais graves, mais raros. Mas nem tudo é genética, existe o peso do meio ambiente também. Você tem algum tipo de alergia? Leia aqui sobre as diferenças entre elas, como descobrir e proteger o corpo. |
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