quarta-feira, 19 de julho de 2023

PF apura injúria, perseguição e desacato no ataque contra Moraes

 

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral
O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral
Reprodução - Carlos Moura/SCO/STF
 
  
PF apura injúria, perseguição e desacato no ataque contra Moraes
Do UOL

Os ataques de 8 de janeiro continuam. Até agora, os crimes investigados pela Polícia Federal no caso da família que hostilizou o ministro Alexandre de Moraes no aeroporto de Roma são os de injúria, perseguição e desacato. Trata-se de "injúria com violência", explica o advogado Fernando Augusto Fernandes, um crime cometido contra um funcionário público (Moraes) em razão de sua função (ministro do Supremo Tribunal Federal). O advogado Cristiano Maronna cita também o crime contra a honra.

Para a colunista Carla Araújo, o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro transformou as divergências com o STF em bandeira que ainda sustenta um clima permanente de vingança e animosidade, o que acaba estimulando os apoiadores de Bolsonaro, derrotado nas urnas, ao enfrentamento. A PF abriu inquérito, ouviu depoimentos e na quinta (18) realizou busca e apreensão na casa do empresário Roberto Mantovani Filho, que em Roma estava acompanhado da mulher, Andreia Munarão, e do genro, Alex Zanatta. A defesa dos suspeitos nega que eles tenham ofendido o magistrado, mas confirma um "entrevero" no aeroporto.

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