quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Diplomacia tem impasse ante crise humanitária e mortes de civis em Gaza

 

Área do hospital Al-Ahli, destruído por uma explosão na terça-feira (17) na Faixa de Gaza
Área do hospital Al-Ahli, destruído por uma explosão na terça-feira (17) na Faixa de Gaza
STRINGER/REUTERS
 
  
Diplomacia tem impasse ante crise humanitária e mortes de civis em Gaza
Roger Modkovski

O veto dos EUA impediu o Conselho de Segurança da ONU de aprovar a resolução brasileira que propunha uma "pausa humanitária" na Faixa de Gaza para socorrer os civis vítimas do ataque de Israel ao território palestino.

O impasse agrava a crise política e humanitária na região e mostra a incapacidade da diplomacia para frear a guerra, ao mesmo tempo que protestos anti-Israel se alastram.

O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou que o governo egípcio permitiu a entrada de ajuda humanitária em Gaza pela passagem de Rafah.

Mais cedo, o governo de Israel anunciou a criação de uma zona humanitária no sul de Gaza. Mas, ao mesmo tempo, bombardeios israelenses seguiam causando destruição e mortes em áreas de civis em campos de refugiados.

Leonardo Sakamoto criticou o veto americano na ONU, afirmando que a inação da diplomacia diante da guerra deve provocar um aumento no número de vítimas civis, pois, segundo ele, aparentemente algumas mortes importam menos que outras.

Jamil Chade informa que a Rússia quer convocar a Assembleia Geral da ONU para obter uma condenação de Israel, o que "driblaria" o poder americano de veto no Conselho de Segurança.

Reinaldo Azevedo especula sobre o foguete que destruiu o mais antigo hospital de Gaza na terça-feira e diz acreditar que foi realmente um acidente, pois o ataque em tese não interessaria a nenhum dos lados em guerra.

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