Na decisão ainda não homologada pelo STJ, Domingos Brazão Conselheiro do TCE do Rio de Janeiro, teria sido citado na Delação.
No final do ano passado, o Superior Tribunal de Justiça realizou duas sessões sobre o foro para as negociações em torno da delação de Ronnie Lessa e decidiu que ela seria conduzida pelo Ministério Público Federal, escreve Carolina Brígido. O ex-policial militar do Rio de Janeiro é investigado pela Polícia Federal no inquérito sobre as mortes da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, assassinados a tiros em março de 2018.
No STJ, a delação ficará a cargo do ministro Raul Araújo. O tribunal funciona como foro especial quando há indícios de envolvimento de autoridade. Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio que teria sido citado por Lessa como mandante do crime, negou ontem as acusações. Leia aqui. A colaboração de Lessa ainda precisa ser homologada pela corte. O ministro da Justiça, Flávio Dino, lembrou ontem que já existe uma delação firmada no caso Marielle, a do ex-PM Elcio de Queiroz, que está preso e conduziu o automóvel para o atirador no dia do assassinato.
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