segunda-feira, 5 de agosto de 2024

A mulherada brasileira está comandando em quantidade e qualidade em Paris

 

Miriam Jeske/COB

A mulherada brasileira está comandando em quantidade e qualidade em Paris

O Brasil tem mais representantes mulheres do que homens pela primeira vez em Jogos Olímpicos, mas só isso não explica o domínio delas no quadro de medalhas do país nesta primeira semana de Girl Power brasileiro nos Jogos Olímpicos em Paris.

Rebeca Andrade duas vezes no individual e com a equipe da ginástica, Rayssa Leal, Beatriz Ferreira, Beatriz Souza (como o único ouro até aqui), Larissa Pimenta e o restante do time de judô também na competição entre equipes colecionaram medalhas. 55% dos atletas conquistaram 75% das medalhas até aqui.

É um movimento de duas mãos. Nos esportes que deram mais medalhas para o Brasil até o momento, judô e ginástica, o masculino já conseguiu melhores resultados do que têm obtido em Paris. Enquanto elas se mantiveram no topo, seja com as medalhistas de Tóquio, seja com novos nomes. Com o vôlei feminino embalado, o vôlei de praia invicto e até o futebol, que não tinha tantas esperanças de medalha no começo da competição, agora indo para a semifinal, tem mais vindo por aí.

Marta sobrevive: Brasil vai à semi

Mesmo sem Marta, suspensa, o Brasil derrotou a França por 1a 0, com um gol de Portilho, e avançou às semifinais. O time vai medir forças com a Espanha, e Marta terá uma nova chance de escrever um final feliz em sua última participação olímpica.

Ledecky conquista tetra inédito

Campeã olímpica pela primeira vez do 800m livre em Londres 2012, quando ainda tinha 15 anos, a norte americana Katie Ledecky conquistou o tetracampeonato da prova neste sábado, em Paris, aos 27. Um feito inédito na natação feminina. Ela agora tem nove medalhas de ouro olímpicas no currículo.

Boxe: Bia Ferreira é bronze

A brasileira perdeu a semifinal da categoria até 60kg e ficou com a medalha de bronze. Ela foi superada pela irlandesa Kellie Harrington na decisão dos juízes.

Espírito olímpico no handebol

O Brasil venceu Angola por 30 a 19 na última rodada da fase de grupos do handebol feminino, mas o destaque do jogo ficou por conta da pivô Taimires, que socorreu uma adversária durante o confronto. A pivô Albertina Kassoma sofreu uma lesão no começo do segundo tempo e não conseguia se levantar. Depois de ser amparada inicialmente pela goleira brasileira Gabi, Kassoma foi carregada nos braços por Tamires até o banco de reservas.

Mais judô: sorte, Riner e um novo ouro para a França

A final do judô por equipes teve tons dramáticos. O Japão abriu 3 a 1, precisava apenas de uma vitória para conquistar o ouro, e seu próximo atleta a lutar seria Abe Hifumi, invicto há cinco anos. Lutando um peso acima, contudo, Hifumi levou um ippon do francês Joan-Benjamin Gaba. Em seguida, Clarisse Agbegnenou empatou o confronto para o time da casa.

O sorteio, então, determinou que o desempate seria com uma luta de pesos pesados, justamente a categoria de Riner. Pois o ídolo francês bateu Tatsuro Saito com um ippon e, depois disso, foi só festa na arena.

Salto com vara: tamanho que faz diferença

O francês Anthony Ammirati não avançou à final do salto com vara por muito pouco. Ele tentava saltar 5,70m e já havia passado com as pernas, mas seu pênis tocou e derrubou o sarrafo na descida. O atleta acabou em 15º, mas só os 12 melhores avançavam à disputa da medalha. Como era de se esperar, a cena viralizou...

Basquete: castigo para o Brasil

Depois de derrotas para Alemanha e França, a seleção brasileira masculina de basquete se classificou para as quartas de final a duras penas, conseguindo apenas uma vitória sobre o Japão na fase de grupos. O terceiro lugar, no entanto, coloca o time diante dos Estados Unidos na próxima fase.

100m: Paulo André vira meme

O velocista e ex-BBB Paulo André virou meme após terminar em último sua bateria na primeira eliminatória dos 100m rasos. Ele correu a prova em 10s46 e, pouco depois, tornou-se fonte de memes.

Nenhum comentário: