1. Entenda a lista de ingredientes Esse campo revela do que o produto é feito, sendo ordenado do maior para o menor, ou seja, os primeiros ingredientes são os que estão presentes em maior quantidade. Se açúcares, farinhas refinadas, gorduras artificiais ou aditivos aparecerem no começo da lista, o produto não será uma boa escolha, não importa o que diga a embalagem. Saber ler essa lista é fundamental. Sem essa habilidade, qualquer outra informação perde a relevância. 2. Cuidado com produtos 'light', 'fit','zero' ou 'diet' Embora os produtos "light" ou "reduzidos em calorias" pareçam melhores, eles frequentemente incluem ingredientes questionáveis e aditivos extra. O termo "fit" não é regulamentado, portanto não tem um significado oficial (confira o exemplo desta tortilha que já avaliei no Guia do Supermercado). "Zero" não é sinônimo de "low carb", pois esses produtos podem conter quantidades ilimitadas de carboidratos e até açúcares escondidos em ingredientes como suco de maçã ou de outras frutas doces. Além disso, muitos contêm grandes quantidades de polióis, como o maltitol, que podem dobrar ou triplicar de preço sem oferecer benefícios significativos. 3. 'Vegano', 'Natural', 'Sem glúten', 'Sem lactose' também não são garantia de qualidade Uma batata frita em óleo vegetal pode ser tão vegana quanto um refrigerante cheio de açúcar, mas isso não os torna saudáveis. O termo "natural" tem conotação positiva, porém refere-se apenas à origem da substância, não às suas propriedades. Lembre-se de que existem até mesmo drogas de fontes naturais. A mesma lógica vale para os alimentos sem glúten e lactose, que são úteis para alérgicos e intolerantes, mas não trazem benefícios para quem os tolera. Ao invés de ajudar, essas palavras podem confundir o consumidor. 4. Considere o tamanho da porção real que você consumirá Embora os valores em 100g das tabelas nutricionais sejam úteis para comparar produtos, as porções teóricas dos rótulos nem sempre correspondem à prática, e podem levar a escolhas equivocadas. Por exemplo, uma garrafa grande (500g) de iogurte pode destacar ter 28g de proteínas. Porém, seria necessário beber todo o seu conteúdo para obter essa quantidade do nutriente. Meio quilo de iogurte não é uma porção realista, pois um copo típico tem até 200g da bebida. Avaliar o tamanho real da porção é uma forma de traduzir os dados do rótulo para a sua realidade. |
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