O "tarifaço" promovido pelo presidente dos Estados Unidos começa a valer a partir de hoje ainda com algumas incertezas. Os detalhes das cobranças não foram publicados pela Casa Branca, o que está gerando apreensão nos líderes mundiais e nos representantes econômicos. Trump tem chamado o dia de hoje de "dia da libertação" e considera o anúncio das taxas "uma das datas mais marcantes da história moderna". O governo brasileiro não conseguiu avançar nas negociações com representantes dos EUA e chega pessimista ao "dia da liberdade", temendo que a possível tarifa linear se some a outras taxas já em vigor, como as aplicadas recentemente sobre o aço e o alumínio, gerando um efeito cumulativo. O país já prepara uma resposta às medidas e pode aumentar taxas de importação de vários produtos em até 35% sem infringir acordos comerciais da Organização Mundial do Comércio. Entenda. Senado aprova projeto que autoriza resposta às tarifas de Trump. O governo e a bancada ruralista se uniram e aprovaram ontem, de forma unânime, do projeto de lei que impõe a reciprocidade de regras ambiental e comercial nas relações do Brasil com outros países. A aprovação ocorreu um dia antes de entrar em vigor o tarifaço anunciado pelos Estados Unidos que pode atingir uma série de produtos brasileiros. O PL foi relatado pela senadora Tereza Cristina e aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado por 16 votos a favor e nenhum contra. No plenário, o placar foi de 70 votos a 0. O texto segue agora para a Câmara, com pedido de votação em regime de urgência. O PL derivou de um texto anterior, que estava sendo elaborado para tomar medidas diante da crescente imposição de barreiras ambientais unilaterais pela União Europeia. O texto substitutivo impõe medidas de reação àquilo que é visto como prática protecionista. Entenda. |
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