Tanto o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, como o presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, reivindicaram vitória nesta terça-feira, após o conflito de 12 dias entre os dois países, motivado pela questão nuclear iraniana. Bibi disse que os ataques israelenses a instalações nucleares iranianas acabaram com "ameaças existenciais imediatas" contra Israel. E o iraniano afirmou que as instalações não foram destruídas. Israel não atingiu a destruição total do programa nem a queda do regime iraniano e agora afirma que vai se voltar para os ataques ao Hamas na Faixa de Gaza. E o Irã -que prometeu retaliação- pode reagir com uma guerra assimétrica à base de terrorismo, ciberataques e ações de grupos armados apoiados pelo país no exterior. Acompanhe ao vivo as últimas notícias do conflito entre Israel e Irã A colunista Mariana Sanches entrevistou o professor Javed Ali, ex-agente do FBI e ex-membro do Conselho de Segurança Nacional no primeiro governo Donald Trump, que explica que a "queda do regime" dos aiatolás no Irã, pedida e depois não mais pedida por Trump, só seria possível de obter com o envio de tropas americanas em solo -uma operação que duraria pelo menos seis meses e traria riscos imprevisíveis. Já Josias de Souza afirma que o fato de todos os países envolvidos no conflito terem se declarado vitoriosos mostra que eles estão falando para seus públicos domésticos e coloca em dúvida a duração do cessar-fogo anunciado. Mariana Sanches: 'Ataque aéreo não derruba regime no Irã, só tropas dos EUA', diz ex-FBI Josias de Souza: EUA, Irã e Israel constroem coreografia da enganação Josias de Souza: Trump se autoconverteu numa espécie de bedel de cessar-fogo Jamil Chade: Funcionários do Itamaraty pedem proteção para servidores em zonas de guerra Jamil Chade: Embaixador de Israel na ONU quer Trump como prêmio Nobel da Paz |
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