quarta-feira, 15 de outubro de 2025

No 'modo reeleição', governo expele indicados pelo centrão após 'traições'

 

Governo exonera indicados pelo centrão após 'traição' em votação: clima de eleição 2026 já está no ar

Governo exonera indicados pelo centrão após 'traição' em votação: clima de eleição 2026 já está no ar

Ana Volpe/Agência Senado


Roger Modkovski

governo Lula reagiu à recente rejeição da MP do IOF na Câmara: está exonerando donos de cargos públicos indicados por partidos do centrão, da base governista, que votaram contra a orientação do Planalto.

Levantamento de Tiago Mali afirma que o centrão ainda detinha ao menos 378 cargos na Esplanada dos Ministérios, apesar de votar contra as prioridades do governo.

 

Arthur Lira, ex-presidente da Câmara, atua nos bastidores para poupar aliados estratégicos e tentar "conter o estrago" na coalizão governista, informa Daniela Lima. Ele afirma que sua intenção é evitar que o caldo da relação entre Planalto e Congresso entorne de vez.

 

Impasse e eleição à vista

A atitude firme de Lula expõe o impasse entre retaliação e pragmatismo que fricciona a coalizão: o Planalto tenta disciplinar a base parlamentar sem fechar as portas para futuros acordos; o centrão, por sua vez, tenta preservar poder e musculatura eleitoral -de olho inclusive na boa possibilidade de Lula se reeleger em 2026.

Amanda Klein afirma que o governo entrou em modo eleitoral na relação com o Congresso e busca apoio para passar a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), crucial para garantir o pagamento de emendas em ano eleitoral.

Finalmente, Josias de Souza relata que a briga entre governo e centrão expõe os porões do tradicional fisiologismo nacional, deixando às claras que os indicados a cargos públicos não necessariamente são os mais capacitados para estar lá.

 

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