terça-feira, 28 de julho de 2009

NOTÍCIAS DA NOITE

NOTÍCIAS DA NOITE

1. Líder que não lidera
O governo desautorizou a nota divulgada pelo líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), em que o senador reitera o pedido de licença do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). Divulgada na semana passada, a nota de Mercadante dizia ser “grave” a revelação de que Sarney estava diretamente ligado aos atos secretos do Senado. O ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, afirmou na segunda-feira, depois de se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que a nota reflete o posicionamento de “um ou dois senadores” e que não se trata de um movimento do PT. Consequência, de acordo com O Estado de S. Paulo: os senadores do PT – pelo menos 8, entre 12, informa o jornal – precisam apelar para um “contorcionismo verbal” para não tornar pública suas posições. Para o presidente de PT, o deputado Ricardo Berzoini (SP), o partido apoia as investigações do caso, mas pedir o afastamento de Sarney é a mesma coisa que pedir um golpe, diz o jornal.
Economia
2. Bancos apontam fim da crise
Estudos feitos pelos maiores bancos privados brasileiros mostram que a recessão econômica no Brasil acabou em maio. De acordo com a manchete da Folha de S.Paulo (para assinantes), a partir do segundo trimestre deste ano, depois de seis meses de retração, o país voltou a crescer. Os levantamentos foram feitos pelo Bradesco e Itaú Unibanco. Ambos apontaram um Produto Interno Bruto (PIB) em ascensão, o que deve ser comemorado, mas já era previsto, graças ao forte desempenho do mercado doméstico, diz o Bradesco. Mesmo assim, afirma o jornal, a previsão é de que o crescimento feche 2009 no negativo, devido à forte retração no início do ano. Para 2010, mais otimismo: a expansão da economia deve ser superior a 4%.
3. Recuperação na Bovespa
A Bolsa de Valores de São Paulo voltou a operar na segunda-feira no mesmo patamar de negócios de antes do ápice da crise financeira, iniciada em setembro do ano passado. O dólar, por sua vez, já acumula queda de 20% no ano. Na segunda-feira, a moeda fechou cotada a R$ 1,875, como informam O Globo e a Folha de S.Paulo (para assinantes).
4. Poupança em alta
A captação (aplicações menos resgates) da poupança nos primeiros 15 dias do mês de julho explodiu. Foi de R$ 4,5 bilhões. No mesmo período do mês passado, o saldo da caderneta havia sido de R$ 49 milhões. No primeiro semestre, foi de R$ 2,4 bilhões, informa O Estado de S. Paulo. Explica-se: com a baixa da Selic, a taxa básica de juros, que remunera fundos conservadores, os principais concorrentes da poupança, deixou de ser vantajoso aplicar nesses fundos. Só neste mês, informa o jornal, os fundos DI perderam mais de 6 mil cotistas.
Mundo
Esportes
5. Retorno incerto
O piloto brasileiro Felipe Massa, que sofreu acidente no sábado durante o treino oficial do GP da Hungria e teve graves fraturas no crânio, teve significativa melhora, de acordo com as manchetes dos principais jornais. Ele não está mais sedado, não precisa de ajuda para respirar, conversa coerentemente e tem reações neurológicas e motoras consideradas normais. Apesar das boas notícias, chegou a circular em jornais internacionais que Massa não poderia mais voltar a correr porque a visão de seu olho esquerdo estaria comprometida. Segundo O Estado de S. Paulo, o médico particular de Massa afirmou que isso é uma “bobagem”. Apesar disso, os médicos que cuidam do piloto no hospital militar de Budapeste são unânimes em não arriscar palpites sobre o retorno de Massa para as pistas.
Trânsito
6. Combinação perigosa: celular e direção
Pela primeira vez, segundo o The New York Times, foi feito um estudo sobre o hábito de escrever e enviar mensagens de texto pelo celular na direção de veículos. O jornal norte-americano destaca em sua primeira página da edição de hoje o resultado de um levantamento feito pelo Instituto de Tecnologia da Universidade da Virgínia: o risco de acontecer um acidente enquanto o motorista manda uma mensagem de texto é 23 vezes maior do que quando ele não está digitando no celular. Câmeras instaladas em carros, durante 18 meses, mostraram que imediatamente antes de acontecer uma batida – ou quase –, os motoristas olharam por pelo menos 5 segundos para o celular. O Globo informa que falar no celular é a quarta infração mais comum nas ruas do Rio de Janeiro. Em três horas observando o trânsito da capital, a reportagem flagrou 46 motoristas ao celular.
Por Camila Pamplona

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