quinta-feira, 16 de julho de 2009

NOTÍCIAS DA TARDE

NOTÍCIAS DA TARDE

1. As vitórias e as derrotas do clã Sarney
José Sarney (PMDB-AP) ganha uma, como a nomeação de um aliado para a comissão que vai investigá-lo no Senado, mas perde outras. As denúncias que surgiram desde março contra o presidente do Senado agora vão na direção de seus filhos. O empresário José Fernando Sarney foi indiciado ontem pela Polícia Federal sob acusação, entre outros crimes, de fraudar documentos para favorecer empresas em contratos com estatais, noticia o Estadão. No caso de Roseana Sarney, governadora do Maranhão, uma reportagem do jornal O Globo diz que ela está sendo investigada pelo Ministério Público por contrato firmado entre o governo e uma associação, na poca presidida pelo banqueiro Edemar Cid Ferreira. Na apuração, a dúvida paira sobre valores que passam de R$ 2 milhões pagos a mais pelo governo à associação em apenas um contrato.
2. A pizza de Lula
Os trabalhos da CPI da Petrobras nem começaram, mas já surge a primeira crise entre Senado e o governo após a instalação da comissão. A declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que senadores da oposição são “bons pizzaiolos” gerou protestos. Na reação mais contundente, senadores disseram que é no Planalto que fica o forno para assar pizzas. Com a troca de farpas, sobrou para o governo. Em retaliação às declarações do presidente, o Senado rejeitou por 30 votos a 20 a recondução do diretor da ANA (Agência Nacional de Águas). Acuados, governistas trataram de encerrar rapidamente a sessão e deixar a avaliação de outras indicações para agosto, segundo a Folha de S.Paulo (assinantes).
3. A gripe que vem do tango
Recai sobre a Argentina a suspeita do maior número de contaminações de brasileiros pelo vírus da gripe suína. Dos 1.175 infectados no Brasil, 416 teriam contraído o vírus influenza A (H1N1) no país de Cristina Kirchner, segundo relatório divulgado ontem pelo Ministério da Saúde. O Ministério diz ainda que investiga como duas vítimas fatais da doença, uma em Osasco e outra em Botucatu, pegaram a nova gripe para saber se muda o status da transmissão do país para sustentada – quando o vírus circula entre as pessoas. Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostram que a Argentina já som 3.056 casos da doença e 137 mortes. A taxa de letalidade entre os argentinos, de 4,48%, é a maior no mundo, segundo o site Globo Online.
4. Mais proteção para as crianças
Ainda depende de aprovação da Câmara dos Deputados, mas não deixa de ser um alento a aprovação ontem no Senado de um projeto de lei que torna mais rígida a punição nos casos de exploração sexual e prostituição de menores. O Globo noticia que uma das mudanças é tornar o sexo com menores de 18 anos, mesmo se for com o consentimento deles, em crime de estupro, como já previsto no Código Penal atual quando há relações sexuais com menores de 14 anos.
5. Mais uma de Jackson
A cobertura da morte do ídolo pop Michael Jackson não tem fim. A última notícia é a suposta conexão de um acidente em 1984 com o início do vício do cantor por analgésicos fortes. Em um vídeo inédito divulgado pela US Magazine em seu site, Jackson aparece diante de 3 mil fãs gravando um comercial para uma marca de refrigerantes. Em um dos takes, o popstar acaba sendo atingido por fagulhas do que parecem ser fogos pirotécnicos e sofre queimaduras de segundo e terceiro graus no couro cabeludo e no rosto. Segundo a revista americana, pode ter começado na mesma época a dependência do cantor por medicamentos, uma das linhas da investigação sobre sua morte, no último dia 25.
6. Vício caro
Uma piada de uso corrente envolve um fumante que saiu de casa para comprar cigarros e voltou só 15 anos depois. No caso do americano Josh Muszynski, a volta para casa foi rápida, mas custou uma cifra astronômica de 17 dígitos. Após usar o cartão bancário para pagar os cigarros em um posto de combustível no Estado de New Hapshire, ele herdou uma dívida de US$ 23 quatrilhões. O valor é mais de 2.000 vezes a dívida americana, de acordo com a CNN. Após procurar o banco e a administradora de seu cartão, ele descobriu que tudo não passou de um erro de digitação. Para sorte de Musynski, o pesadelo durou um dia e milhares de notícias pelo mundo. E ele ainda economizou uma taxa de US$ 15 que teria de pagar por ter estourado o limite do cartão.
Por João Carlos Silva e Letícia Sorg

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