segunda-feira, 10 de agosto de 2009

NOTÍCIAS DA TARDE (10/08/2009)

NOTÍCIAS DA TARDE

1. Um terço do Senado é alvo de inquérito ou ação judicial
O levantamento está na manchete da Folha (para assinantes). Dos 81 senadores, 27 enfrentam algum tipo de problema na Justiça – excluídos litígios de caráter particular ou movidos por rivais políticos. Entre os que são acusados de algum tipo de irregularidade eleitoral ou cível, 17 são da base aliada e 10 pertencem à oposição. O maior número de citados judicialmente está na bancada do PMDB, partido do presidente da Casa, José Sarney. São 8 de um total de 19 parlamentares. Um dos membros da tropa de choque de Sarney, Wellington Salgado (PMDB-MG), é alvo de inquérito sob acusação de crime contra a ordem tributária e apropriação indébita previdenciária.
2. Senado pagou conta de filha do presidente do PSDB em NY
A Folha (para assinantes) revela que o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), está na lista dos que trataram o dinheiro público como coisa particular. A filha do senador, Helena Guerra, foi para Nova York em fevereiro de 2007, junto com o pai, e gastou R$ 4,5 mil em despesas com hospedagem, bancadas pelo Senado. Ela acompanhou exames médicos feitos pelo senador nos EUA. A viagem foi autorizada pelo então presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL). A viagem de Helena, que não tem nenhum vínculo empregatício com o Senado, consta de um relatório da Secretaria de Controle Interno do Senado, ao qual a Folha teve acesso. O documento diz que o pagamento de diárias a Helena “infringiu as referidas normas” e pede a devolução do dinheiro. “Sérgio Guerra discorda de ter cometido irregularidade e afirma que, se tivesse sido cobrado, teria devolvido o dinheiro gasto com as diárias da filha”, diz a reportagem.

3. Ciro Gomes diz que Marina ‘implode’ candidatura de Dilma
Em entrevista ao Valor Econômico (para assinantes), o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) afirma que as chances de derrota do governo nas eleições presidenciais de 2010 são “muito maiores” do que as de vitória. Para ele, a possível transferência de Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente e senadora (PT-AC), para o PV agrava esse cenário desfavorável ao Palácio do Planalto. “Se ela aceitar a convocação do PV, ela implode a candidatura da Dilma”, diz. Ciro afirma que só definirá o que fará nas eleições em abril. Ele pode sair candidato a presidente ou concorrer ao governo de São Paulo, opção na qual afirma que não vai cumprir a “tarefa mesquinha” de atacar José Serra, que considera um “grande governador”.

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