sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Açailândia será sede do primeiro Centro de Referência dos Direitos Humanos no Maranhão.

Açailândia será sede do primeiro Centro de Referência dos Direitos Humanos no Maranhão.

SÃO LUÍS - Para atender aos municípios da região tocantina, a governadora Roseana Sarney criou o primeiro Centro de Referência de Defesa dos Direitos Humanos do Maranhão, órgão que será vinculado à Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Cidadania (SEDIHC).

No início desta semana, a psicóloga Rosângela Guimarães Rosa, assessora da SEDIHC, visitou os municípios de Imperatriz e Açailândia. Na oportunidade, manteve encontros de trabalho com gestores públicos, membros do Ministério Público, entidades de defesa dos direitos humanos, associações de mulheres, grupos que lutam contra qualquer tipo de discriminação e representantes das Polícias Civil, Militar e Federal.

- São encontros preliminares, de mobilização e preparação, num trabalho articulado entre o governo, órgãos das três esferas do poder e a sociedade, com o objetivo de buscarmos parceiros para implantação de políticas públicas de promoção dos direitos humanos e combate a qualquer tipo de discriminação, assédio, constrangimento e exploração do ser humano - esclareceu a psicóloga.

A implantação do Centro de Direitos Humanos, informou Rosângela Guimarães Rosa, é fruto de convênio celebrado entre o Governo do Maranhão e a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República. "Temos que envolver a sociedade, os governos, as instituições e também os grupos empresariais nessa cruzada. Como exemplo, entre 2001 e 2007, foram resgatados 1.600 trabalhadores que viviam em regime de escravidão em vários locais de trabalho no estado. Estima-se que perto de 9.500 pessoas ainda vivam em situação análoga ao de trabalho escravo no Maranhão. Precisamos mudar essa situação", alertou.

Ações
Açailândia deve ser o município escolhido para sediar o primeiro Centro de Referência de Defesa dos Direitos Humanos no Maranhão, de acordo com a assessora da SEDIHC. "O município apresenta os mais altos índices de trabalho escravo e uso de mão de obra infantil, principalmente por causa das carvoarias, das guserias e das grandes propriedades rurais instaladas em seu território", justificou.
Fonte: Secom/Governo

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