Edgar é pessoa bastante conhecida no município e seus familiares são moradores do Pequiá.
O empresário de Açailândia, Edgar Ferreira Pontes, de 42 anos, foi executado com um tiro na cabeça na manhã de ontem (2), no bairro Monte Castelo, em São Luís. Edgar, que era proprietário de uma revenda de carros na capital, estava indo para o trabalho quando foi friamente assassinado.
Segundo a polícia, o crime aconteceu sem motivos aparentes, mas há suspeita de um acerto de contas, já que todos os pertences do empresário foram deixados no local. De acordo com o cabo Garcês, do 9º Batalhão da Polícia Militar (BPM), o assassino estava em um automóvel de cor preta, estacionado do outro lado da avenida, no sentido Monte Castelo – João Paulo, e só desceu do veículo ao ver Edgar andando pela calçada em direção à empresa.
Ação
O bandido, sorrateiramente, atravessou a avenida e se aproximou de Edgar. Quando a vítima olhou para trás para ver quem o chamava, o assassino deu um tiro à queima-roupa na cabeça do empresário, que morreu na hora.
"Alguns populares nos contaram que ao ver o empresário caído morto ao chão, o assassino correu para o carro preto e fugiu. Ele provavelmente estava sendo seguido por este carro preto há vários dias. Infelizmente, não conseguimos localizá-lo", disse o policial.
Peritos do Instituto de Criminalística (ICRIM) examinaram a cena do crime e receberam dos policiais um projétil de pistola Ponto 40 e uma cápsula do mesmo calibre deflagrada, o que leva, preliminarmente, à constatação de que a arma usada no assassinato do empresário trata-se de uma pistola Ponto 40, de uso exclusivo da polícia.
O perito Válber Nogueira disse que o disparo acertou o maxilar inferior de Edgar e saiu pela nuca, mas ressaltou que isso só será confirmado com precisão após análise nos laboratórios do Instituto Médico Legal (IML).
O delegado geral, Nordman Ribeiro, informou que a vítima já havia sido presa em Imperatriz acusada de envolvimento em caso de roubo de carros e cargas.
O crime será investigado pela Delegacia da Liberdade (8º DP), na capital maranhense, durante 10 dias e caso não seja encontrado nenhum suspeito, será repassado para a Delegacia de Homicídios, na Beira-Mar.
O Progresso.
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