quarta-feira, 7 de abril de 2010

Descaso: Crise na saúde de Açailândia agrava ainda mais.

SADE4_1Brasília - Vinte e nove cidades do Maranhão ficarão sem o repasse do Ministério da Saúde para programas de Atenção Básica, no mês de abril. Açailândia encabeça a lista dos municípios com irregularidades no cadastro de profissionais dos PSF’s.

O dinheiro serve para pagar agentes comunitários de saúde e manter o estado informado sobre ocorrência de doenças. Somando todas as cidades, pelo menos 3.500 agentes estarão sem receber salários.

Como o Ministério paga R$ 532 para cada profissional, a saúde do Maranhão perdeu, segundo o Ministério, aproximadamente R$ 1,9 milhão.

Segundo a portaria Nº. 713, de 5 de abril, foram encontradas irregularidades no cadastramento das equipes do Programa de Saúde da Família (PSF). Ou seja, prefeituras não informaram dados corretos no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES). Mensalmente, cada gestor deve dizer a quantidade de agentes e repassar as informações colhidas por eles, sobre a saúde da população.

No Maranhão, existem quase 16 mil agentes comunitários de saúde. Mas não são só eles que  saíram prejudicados. O artigo 1º da portaria suspende "a transferência de incentivos financeiros referentes ao número de equipes de Saúde da Família, Saúde Bucal e de Agentes Comunitários, da competência financeira de fevereiro de 2010, nos municípios com irregularidades no cadastro de profissionais", diz o texto.

Abaixo, os municípios que tiveram os repasses suspensos:

Açailândia

Bacabal

Bacabeira

Belágua

Buriticupu

Cajari

Capinzal do Norte

Carutapera

Centro do Guilherme

Centro Novo do Maranhão

Fortaleza dos Nogueiras

Graça Aranha

Imperatriz

Itinga do Maranhão

Lago dos Rodrigues

Lima Campos

Mata Roma

Matões

Montes Altos

Paço do Lumiar

Parnarama

Passagem Franca

Pedreiras

Peri Mirim

Pinheiro

Santa Helena

São Félix de Balsas

Turilândia

Urbano Santos

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