Com a nova data, gestantes, pessoas com doenças crônicas, crianças de seis meses a dois anos, idosos com doenças crônicas e jovens de 20 a 29 anos encontrarão a vacina nos postos de saúde.
Correio Braziliense
Quem perdeu a data para a vacinação contra a influenza A H1N1 terá mais uma oportunidade para se imunizar. Em todo o país, o Ministério da Saúde prorrogou para o dia 7 de maio o prazo para os grupos que já estiveram em outras fases da campanha de combate ao vírus.
Com a nova data, gestantes, pessoas com doenças crônicas, crianças de seis meses a dois anos, idosos com doenças crônicas e jovens de 20 a 29 anos encontrarão a vacina nos postos de saúde. O intuito é atingir a meta de 80% da população incluída nos públicos-alvo, que é de cerca de 90 milhões de pessoas.
Segundo os dados do ministério, já foram vacinadas 36,9 milhões de pessoas contra a doença. Um número positivo para o ministro José Gomes Temporão. “Se considerar os grupos populacionais que estão sendo vacinados agora, temos uma cobertura de 60%. Isso permite que haja uma visão otimista de o Brasil atingir a meta de vacinação”, afirmou Temporão. Ele reforçou que a vacina é gratuita, segura e a única certeza de proteção para a população que tem o maior risco de morrer ou de ter as formas grave da doença.
A mobilização contra a gripe H1N1 ocorre em paralelo com a ação de vacinação contra a gripe comum, direcionada apenas a pessoas com mais de 60 anos. Ela está dividida em dois momentos:
1 – Nas regiões Norte e Sul, foi iniciada neste sábado (24) e segue até o dia 7 de maio.
2 – Para o Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste, o início da campanha foi adiado para o dia 8 de maio e segue até 21 do mesmo mês. Por isso, o ministério aconselha que os idosos deixem para ir aos postos de vacinação apenas uma vez e se protejam dos dois males.
No ano passado, dos 2.051 óbitos registrados, 1.539 (75%) ocorreram em pessoas com doenças crônicas. Entre as grávidas (189 morreram, ao todo), a letalidade foi 50% maior que na população geral. Adultos de 20 a 29 anos concentraram 20% dos óbitos (416, no total). E as crianças menores de dois anos tiveram a maior taxa de incidência da doença no ano passado (154 casos por 100 mil habitantes).
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