Pastor Bel vai concorrer ao Senado Federal sozinho

Pré-candidato recusou a proposta do PMDB. Ele seria o primeiro suplente de Edson Lobão.

O Pastor Bel (PP) está determinado em lançar candidatura ao Senado mesmo com a decisão da chapa majoritária encabeçada pela governadora Roseana Sarney (PMDB) em destinar as duas vagas liberadas a cada coligação, ao senador Edson Lobão (PMDB) e João Alberto (PMDB). O PMDB teria oferecido ao Pastor Bel, a primeira suplência do senador Edson Lobão, oferta esta negada pelo progressista. “Sou candidato ao Senado, não aceitarei a suplência em respeito à população evangélica que me apóia”, disse Bel.

Neste quadro, o Partido Democrata (DEM), fiel apoiador de Roseana Sarney no estado, também havia exigido vaga ao Senado sob a condição de ficar fora do arco de alianças do PMDB caso a vaga não fosse cedida ao partido, com a tendência nacional de se aliar ao PDT do candidato Jackson Lago. Mas tudo foi resolvido. O DEM se coligou ao PMDB que ofereceu duas suplências ao partido, ao contrário de Bel, este se contentou com a oferta.

A grande novidade para pacificar este cenário e criar novas perspectivas às siglas e candidatos foi à determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em liberar os partidos de lançarem candidatos ao Senado de maneira independente, desvinculada da coligação que integrar. O coronel Riod Ayoub, do PTB, sigla também alinhada ao PMDB garantiu lançar sua candidatura ao Senado. “Já preparei a documentação. Devo encaminhar ao tribunal hoje ou amanhã”, disse Ayoub.

O Imparcial.