quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Ildemar só deu uma paradinha para eleger o sobrinho!!!

Denúncias do Blog do Freire: Mais uma onda de privatizações com nome de “terceirizações” em Açailândia.

Ildemar pronta2 O Blog do Freire foi informado através de fontes seguras que o prefeito Ildemar está preparando mais três projetos para terceirizar setores da administração pública, confira abaixo quais são os proximos setores públicos a entrarem na pauta do balcão de negócios de Ildemar e sua turma da prosperidade mágica "Da noite pro dia".

1º - A primeira trata-se da saúde que segundo informações será entregue a uma administradora para que o prefeito seja isentado das suas responsabilidades administrativas. Caso esse projeto passe e a câmara de vereadores aprove a medida, os funcionários da saúde deverão ter salários diminuídos e direitos vetados. Segundo as nossas fontes, tudo está sendo feito de forma sigilosa e a empresa que seria detentora dos serviços seria de propriedade da família do prefeito Ildemar, seria mais um órgão entregue nas mão de parente do prefeito.

2º - O segundo trata-se do mercado Municipal, depois que recebemos as informações, o vereador Bebezão disse em seu discurso na seção desta quinta feira que os vereadores deveriam fazer uma visita ao mercado para explicar aos feirantes as condições que deverá ser implantada nesta terceirização. Ainda de acordo com o vereador que não prendeu a língua, os vereadores envolvidos iriam apresentar aos donos de boxes do mercado as vantagens com a nova forma e administração , além de explicar o por que do mercado nunca ter passado por uma reforma como já foi pedido por vários vereadores ao longo dos seis anos de administração de Ildemar. Tudo não passaria de uma estratégia para suprimir os feirantes e levá-los ao desgaste há ponto deles próprios pedirem para que o mercado seja terceirizado, é o que chamaríamos de “Vencer pelo cansaço”.

3º - Este é o que deverá promover uma verdadeira guerra entre servidor e administração. Trata-se da terceirização do setor de Recursos Humanos da prefeitura. Segundo informações de pessoas ligadas ao gabinete do prefeito Ildemar, a medida seria para este ano. Pouca gente está sabendo deste fato que sem duvidas será negado pelo prefeito e pelos vereadores envolvidos na trama que pretende tirar o direito dos funcionários públicos. Em conversa com um servidor que não quis se identificar, fui informado que a classe está investigando a acusação e caso o projeto chegue a ser levado para votação na câmara municipal, haverá uma grande manifestação dos servidores que farão de tudo para que o RH municipal não seja entregue nas mãos de terceiros.

 “O RH é de cada um dos funcionários e os nossos direitos estão todos ali, salários, cargos, carreira, o RH é o nosso patrimônio e a nossa garantia de direitos, se o prefeito fizer o que andam comentando por ai, de tentar vender o RH para uma empresa, não vai terminar bem, vamos lutar e se possível vamos até Brasília, ou em qualquer outro lugar onde a gente possa impedir essa falta de respeito do prefeito que já está passando dos limites com essa história de terceirização”, desabafou um funcionário público indignado com a noticia.

Em visita ao SINTRASSEMA, sindicado do Servidor Público de Açailândia pude confirmar a apreensão de muitos servidores que estavam procurando a direção do sindicato em busca de mais informações sobre o assunto, os corredores estavam lotados de servidores angustiados com a terrível noticia. Em conversa com a presidente do sindicato, fui informado que até o momento não havia conhecimento de causa por parte da diretoria, mais que haveria uma investigação para apurar as informações, a presidente Da Paz não informou que atitudes seriam tomadas pelo sindicado caso tudo seja confirmado.

Fonte: Blog do Freire.

2 comentários:

Anônimo disse...

Terceirização

Reduzir custos com o sacrifício de terceiros é imoral e ilegal
por Jorge Luiz Souto Maior
Qual a razão de se trazer a prática da Terceirização, que não passa de uma intermediação de mão-de-obra, para o setor público? Incrementar a produção? Reduzir custo?

Nada disso tem sentido… A redução de custo do trabalho para a Administração é imoral, pois o custo é reduzido a partir do sacrifício dos direitos daquele que presta o serviço. Ora, o direito da sociedade de se fazer valer dos serviços do Estado não pode ser concretizado por meio da diminuição dos direitos do trabalhador, pois isto seria o mesmo que excluí-lo da condição de membro dessa mesma sociedade, ou colocá-lo em uma situação de sub-cidadania.

De todo modo, o próprio lucro é ilusório, pois não raro as empresas de terceirização, já que não possuem estrutura produtiva própria, ativandose com o comércio de gente, não têm bens suficientes para garantir os créditos trabalhistas desses “servidores” e como efeito o poder público é responsabilizado pelo pagamento desses créditos.

Os “terceirizados”, ademais, são tratados de modo preconceituoso, como cidadãos de categoria inferior, que estão ali prestando serviços por um “favor” da empresa prestadora. São elementos descartáveis e com relação aos quais nenhuma atenção precisa ser dada, a não ser para algum ato de caridade. Além disso, de alguns tempos para cá a perversidade da terceirização ampliou sua maldade, fazendo com que os terceirizados sejam “jogados” de um local de trabalho para o outro, sobretudo quando se “atrevem” a pleitear o respeito aos seus direitos.

Quando perdem o emprego, os terceirizados, em geral, não recebem seus direitos e para tentar fazer valê-los são obrigados a se submeter a um longo percurso judicial, tendo, ainda, que suportar o ente público dizendo, em audiência, que nada tem a ver com tal situação. A Constituição fixa, expressamente, os requisitos para a execução de serviços públicos: impessoalidade, publicidade, moralidade, acesso amplo e concurso público, tudo para evitar os defeitos por demais conhecidos do favorecimento, do nepotismo e da promiscuidade entre o público e camadas privilegiados do setor privado.

Não há em nosso ordenamento constitucional a remota possibilidade de que as tarefas que façam parte da dinâmica administrativa do ente público sejam executadas por trabalhadores contratados por uma empresa interposta. A terceirização, que nada mais é que uma colocação da força de trabalho de algumas pessoas a serviço de outras, por intermédio de um terceiro, ou seja, uma subcontratação da mão-de-obra, é inconstitucional na esfera da administração pública.

Func. público disse...

claro que a presidente do Sintrasema ia dizer que não estava sabendo, do que estava acontecendo, pois ela é da patota do prefeito.