 Um deslizamento de terra acabou levando metade da pista da rodovia Belém-Brasília, no Km 285. A cratera fica entre os municípios de Imperatriz e Açailândia, próximo ao povoado 1700. No local, homens da Construtora Centro Minas (CCM) fizeram um bloqueio com placas para prevenir os motoristas do problema.
 Um deslizamento de terra acabou levando metade da pista da rodovia Belém-Brasília, no Km 285. A cratera fica entre os municípios de Imperatriz e Açailândia, próximo ao povoado 1700. No local, homens da Construtora Centro Minas (CCM) fizeram um bloqueio com placas para prevenir os motoristas do problema.
Segundo funcionários da CCM, o motivo do deslizamento foi o aumento do fluxo de água no riacho cinzeiro, que passa sob a pista, devido às chuvas. No local havia um bueiro, que foi arrancado pela força das águas.
Segundo o supervisor da unidade local do Departamento Nacional de Infraestrutura do Transporte (DNIT), o engenheiro Pedro Deodato de Amorim, o problema foi causado pelo excesso de areia acumulada no fundo do riacho. A areia teria entrado nos bueiro, reduzindo o espaço para a água passar e aumentando a pressão no local.
Ontem (15) os funcionários da empresa fincaram placas a 300m e a 200m da cratera, tanto antes quanto depois da cratera. A 100m, também nos dois sentidos, foram instaladas duas lombadas, com o intuito de fazer com que os motoristas reduzam a velocidade no trecho.
DNIT
Segundo o engenheiro Pedro Deodato, todas as obras, como pontes e bueiro, localizadas a partir do Km 285 da BR-010, entre Imperatriz e Açailândia, já estão esgotando seu prazo de vida útil. Para ele, mais do que cuidar destes casos específicos, é importante rever todo o trecho citado, para evitar tragédias futuras. “Elas [as obras] estão com 43 ou 44 anos. São de 1967 ou 1968. Estão no fim da vida em serviço. Naquele trecho, daqui a Açailândia, todas as obras estão com o tempo de vida extinto. Tem que ser revista essa drenagem”, afirmou.
Já sobre o caso específico do Km 285, onde a pista já cedeu, Deodato garantiu que será feito um novo bueiro, maior que o arrastado pela chuva. Além disso, também será feito um desvio. Segundo ele, o DNIT deve entregar o trecho com totais condições de uso em, no máximo, um mês e meio.
 
 
 
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